sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

TERRACAP FALSIFICA DOCUMENTOS PARA GRILAR TERRAS no Lago Norte!!Ou: Propina, Grilagem e Corrupção: Rollemberg pode cancelar contrato bilionário de Agnelo

ROLLEMBERG E AGNELOUm contrato de Parceria Público Privado (PPP) firmado entre o governo de Agnelo Queiroz com as Construtoras OAS SA e a JC Gontijo Engenharia S.A, no valor de R$36 bilhões pode ser cancelado após os próximos 22 dias que faltam para que o governador eleito Rodrigo Rollemberg assuma o Governo do Distrito Federal.


O governador Agnelo Queiroz até fez um esforço gigante instituindo um Grupo de Trabalho, através do Decreto 35.961, para consolidar o contrato, antes do dia 31 de dezembro quando deixa o palácio do Buriti.


Mas uma decisão do STJ sobre um nebulosos caso de grilagem de terras que envolve a PPP, onde seria construído um novo bairro de classe média alta com 100 mil casas e prédio de apartamentos, travou a intenção do ainda governador.


O coordenador geral de equipe de transição, Helio Doyle, disse ontem ao Radar que o contrato de parceria para a construção da gigantesca obra de mobilidade urbana do DF denominado de “Nova Saída Norte”, será reexaminado pelo novo governo podendo ser cancelado.


Dois agravantes pesam para o fim do bilionário contrato de Parceria Publico Privado que tem à frente a TERRACAP, acusada de grilagem de terras, a Construtora OAS e a JC Gontijo ambas acusados de participarem de supostos esquemas de corrupção apurados pela Policia Federal.

A primeira (OAS) é suspeita de cartel com a Alstom para obras de manutenção do Metrô de São Paulo e do DF, bem como envolvida na lavagem de dinheiro e evasão de divisas em sua relação com a Petrobras, crimes que culminaram com a prisão de um de seus executivos, presos pela Operação Lava Jato.

Já a segunda empresa, a JC Gontijo, está envolvida em um assustador esquema de corrupção que se espalhou pelo GDF, Câmara Legislativa, Tribunal de Contas, desmontado em 2009 pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.

Em decisão tomada na semana passada, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) atendeu ao pedido do Ministério Público (MPDFT) e determinou o bloqueio dos bens do empresário José Celso Valadares Gontijo até o limite de R$ 73 milhões.

Ao ser questionado pelo radar sobre o assunto que ganhou destaque aqui no blog, Helio Doyle disse que a equipe de transição acompanha atentamente todos os contratos do atual governo, inclusive os realizados através de Parceria Publico-Privada, como é o caso do novo Centro Administrativo do GDF em Taguatinga.

Quanto ao consorcio para a construção, conservação, manutenção e operação da Nova Saída Norte, Doyle torce para que a PPP continue estagnada até que o novo governante tome o total controle do governo.

O coordenador de transição deixou “escapar” que dificilmente o consorcio formado pela Terracap, OAS e pela JC Gontijo possa ser mantido pelo próximo governo sem um amplo debate com a sociedade e um reestudo detalhado de como o contrato foi feito.

São vários motivos que levará o novo governo a proceder dessa forma, segundo o próprio Doyle: um deles é a recente providencia do Procurador de Contas Júlio Marcelo de Oliveira, junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), que requereu àquela Corte a declaração de inidoneidade de oito das principais empresas de construção civil do País, em decorrência das investigações da Operação Lava Jato.


Na prática, a declaração impedirá as empresas de licitar ou contratar com órgãos públicos nos níveis federal, estadual, municipal e do Distrito Federal em todo o território nacional. O governo Rollemberg deve acatar a decisão do TCU.


Saiba como é o projeto Nova Saida Norte
o projeto de mobilidade urbana denominado Nova Saída Norte estar projetado  a construção  de um traçado viário  de influencia direta, cujos limites  são determinados pelo perimetro do Setor Habitacional  Taquari com 4.00 hectares  que se inicia na Vila L2 Norte, cruza a UNB e a L4 Norte, Passa pela Península  do Lago Norte  por meio de uma 1º ponte  continua na segunda ponte e vai em direção  a DF 001 na altura do acesso a Sobradinho.

EM TEMPO: Dentre os maiores doadores para a campanha de Agnelo Queiroz está à empreiteira OAS, com R$ 2,1 milhões. A enrolada construtora OAS também contribuiu com R$ 250 mil para a campanha do governador eleito Rodrigo Rollemberg.


Justiça impede golpe bilionário do governo de Agnelo

CORRUPCAOA companhia Imobiliária de Brasília (TERRACAP) é acusada de grilar uma área particular de 508 hectares, falsificando documentos no Cartório de Imóveis de Planaltina para “entregar” às construtoras OAS e JC Gontijo Engenharia, que participam da Parceria Publica Privado (PPP) com o GDF na construção de um complexo viário e habitacional no valor de R$ 36 bilhões, batizado como “Nova Saída Norte”.


A ministra Laurita Vaz, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve na última quarta-feira, 03/12, os efeitos da decisão anterior proferida pelo desembargador federal Sousa Prudente, da 5ª. Turma do TRF-1ª Região.


O desembargador havia decidido a indisponibilidade do saldo de terras com 104,991 alqueires, o que corresponde a 508 hectares da Fazenda Brejo ou Torto que tinha sido usurpado pela TERRACAP através de uma fraude dentro do cartório de imóveis de Planaltina de Goiás.

Bondade com dinheiro público e com terra alheia

As terras griladas seriam a “moeda de troca” para que as duas construtoras erguessem no coração do Distrito Federal um “negócio da China”: um novo bairro residencial para até 100 000 habitantes.

A obra que ligará, por meio de duas pontes e um túnel, a L4 Norte ao Setor de Mansões do Lago Norte era pra ter sido iniciada em junho passado. Mas uma ação judicial movida pelos verdadeiros donos das terras que a TERRACAP diz ser proprietária travou o ambicioso projeto que seria tocado pelo governo Agnelo em parceria com a OAS e a JC Gontijo por meio do Termo de Autorização publicado no DODF em 15/02/2013.

A área está avaliada em 4 (quatro) bilhões de reais devido a sua localização estratégica e privilegiada, próximo à Península do Lago Paranoá. O referido imóvel de propriedade particular, desde a década de 90, passou a ser objeto de invasões irregulares e de tentativa de grilagem. Entre os grileiros, figuram a própria TERRACAP e a JC Gontijo, conforme denúncias dos herdeiros na justiça.

As pegadas do crime

O litígio iniciou com a descoberta de uma grosseira fraude feita pelo ex- oficial titular do Cartório de Registro de Imóveis de Planaltina-GO, Luiz Roberto de Souza. O mesmo chegou a ser preso por determinação do Juiz de Planaltina e encontra-se afastado de seu ofício até hoje.

De acordo com o agravo de instrumento Nº 00534774420144010000, analisado e julgado pelo desembargador Sousa Prudente, além da própria TERRACAP, o esquema da grilagem das terras em litígio as quais fazem parte de um processo de inventário de Joaquim Marcelino de Sousa, envolve diretores da OAS e da JC Gontijo.
As denúncias apontam ainda a participação de servidores do Cartório de Registro de Imóveis de Planaltina de Goiás, do Cartório do 2º Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal e de servidores do INCRA-DF.

Os representantes da TERRACAP, na defesa apresentada ao Superior Tribunal de Justiça, com o objetivo de suspender a decisão monocrática do TRF, sustentaram que as averbações apontadas nas transcrições com números de ordem 4.101, 4.107, 4.108 e 4.109 no cartório de Planaltina são legitimas e foram realizadas em 03 de julho de 1937, há 77 anos.


Alegaram ainda na petição que o bloqueio das matriculas da referida área em questão constituiria grave lesão aos interesses públicos por prejudicar o andamento do megaprojeto de mobilidade urbana e habitacional já autorizada pelo GDF.


No entanto, as provas anexadas nos autos do processo Nº 00534774420144010000 revelam que a origem dos quatro registros imobiliários advem da partilha dos bens de Joaquim Marcelino de Sousa, que faleceu no dia 14 de novembro de 1939, conforme a certidão de óbito. 


Ele deixou aos seus herdeiros uma gleba de terras com 680,991 alqueires oriundos da aquisição em divisão judicial da fazenda Brejo ou Torto julgada por sentença em 1921. As terras não pertencem a Terracap conforme o entendimento do desembargador Sousa Prudente e da ministra do STJ Laurita Vaz.

Golpe velho com caneta nova

O que chamou mais a atenção dos magistrados foi a inusitada forma usada pelo servidor do cartório de Planaltina, que utilizou uma caneta esferográfica (veja aqui) para falsificar uma escritura pública de 1921 com as averbações modificadas em 1937, ano em que o húngaro Laszlo Biro ainda queimava os neurônios para inventar a caneta BIC que só passou a ser fabricadas no Brasil em 1961. A constatação feita por uma pericia levou a justiça a bloquear as matriculas da terras usurpadas pelas Terracap até o julgamento definitivo da demanda judicial.


misteriososo
Porque será que sai governo e Blogueiros de política do DF lançam Associação 



Foi lançada nesta terça-feira (9) no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal a Associação Brasiliense dos Blogueiros de Política (ABBP) que reúne os 20 principais blogs de política do DF e Entorno, entre eles o Radar Condomínios. O professor de jornalismo e cientista político Francisco Lima Jr é o presidente da entidade.



A autora do requerimento da Sessão Solene, deputada distrital Celina Leão(PDT) destacou em sua fala a importância dos blogs no cenário político local. “Quando eu não tive espaço na imprensa tradicional para denunciar as mazelas deste governo, por exemplo, foi em vocês que encontrei espaço e apoio para fazê-lo. A sociedade do DF bem sabe da importância de vocês principalmente nessas eleições”, disse.


Comentário:


Porque será que sai governo e entra governo e a empresa Geológica sócia da Odebrecht no Mangueiral continua por cima da carne seca como a única no DF a fazer todos os projetos técnicos, urbanísticos e ambientais aceitos pela TERRACAP? 


Que tanta influencia tem a Geológica para dar palpites até mesmo dentro da equipe de transição de Rodrigo Rollemberg? 


Por falar em TERRACAP, quem são os seus dirigentes que estão na “corda bamba” e podem ter prisão preventiva decretada por não cumprir ordem judicial?

Porque será que ex- diretores da TERRACAP, ao deixarem a empresa publica que cuida das terras do GDF tornam-se altos executivos de poderosas construtoras do DF como a JC Gontijo e a Atrium & Tao Empreendimentos Imobiliários Ltda? 


Quem é um administrador de uma de uma cidade do DF que antes espalhava pra todo mundo que era amigo de Agnelo e agora diz ser amigo de Rollemberg e de Reguffe “desde criancinha” e que por isso acredita que irá continuar no lugar onde está?

Porque o zeloso Ministério Publico do Distrito Federal, que passa o tempo todo querendo erradicar os condomínios horizontais já consolidados não move um dedo para anular o contrato de Parceria Publica e Privada com a OAS e a JC Gontijo, empresas envolvidas em escandalosos casos bilionários de corrupção? Mistééériooos!!

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