quinta-feira, 4 de junho de 2015

Invadir areas de proteção ambiental, fracioná-las e vender os lotes virou agora "direito" dos brasileiros?

Prezados,

No Park Way existe uma área de proteção ambiental que foi incluída pela UNESCO como Reserva da Biosfera do Cerrado.Essa área está protegida por um sem numero de leis de preservação ambiental, o que, contudo, não a impediu de sofrer ações de grileiros que se aboletaram sobre o local, fracionaram a área e estão vendendo os lotes.Enfim, estão lucrando com algo que não é deles.

Recebi um email de um desses invasores me informando que, como cidadão brasileiro "tem o direito de morar bem, nem que seja através de invasões".

Na minha opinião está havendo uma drástica inversão de valores que explica, em muito, o altíssimo nível de criminalidade que aflige, contamina e prejudica o desenvolvimento da sociedade como um todo.

Como mãe, eu ensinei meus filhos a só considerar como "seu" aquilo que trabalharam para obter, que compraram legalmente.Ninguém tem o direito, por exemplo, de ir a uma joalheria e se apropriar de joias em nome de um "direito pessoal" a possuir objetos caros e de valor.Se fizesse isso iria para a cadeia, não é,mesmo?

Ninguém em são juízo iria a uma loja de automóveis roubar um carro caríssimo alegando que, como cidadão brasileiro tem o direito a ter um transporte de qualidade.

Então por que fazem isso com áreas de preservação ambiental, justamente as mais valiosas pois dependemos delas para garantir a qualidade de vida dos moradores do DF, inclusive no que se refere ao fornecimento de agua?Será que esses invasores, por serem "cidadãos brasileiros" têm o direito de secar os mananciais do DF e prejudicar toda uma população?Deveria ser o contrario não? Como bons cidadãos brasileiros deveriam RESPEITAR as áreas de proteção ambiental de modo a beneficiar os habitantes do DF.

Enfim, ao que tudo indica, a destruição e a venda de áreas ambientalmente protegidas virou agora "direito dos cidadãos brasileiros".  A malandragem, a cobiça, a falta de escrúpulos tem agora um nome nome.E uma nova justificativa!

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