segunda-feira, 26 de maio de 2014

ESPECIAL PARA O BLOG — Deputado Jair Bolsonaro explica porque quer ser candidato à Presidência: “Se este governo conseguir mais um mandato, o que de ‘melhor’ nos poderá acontecer será nos transformarmos numa Venezuela e, de pior, numa Cuba”



O deputado Jair Bolsonaro:   (Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara)
O deputado Jair Bolsonaro: pior do que os muitos malfeitos do governo petista “é o roubo da nossa liberdade que se avizinha” 


Amigas e amigos do blog, como já fiz anteriormente neste espaço, tendo criticado boa parte das ideias do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e sua intenção de ser candidato à Presidência da República pelo partido num post, entrei em contato com ele e ofereci espaço no blog para que respondesse às críticas ou explicasse suas razões para a candidatura — o que lhe parecesse melhor.

O deputado Bolsonaro enviou, hoje, o seguinte artigo:

JAIR BOLSONARO: A CARA DA DIREITA

Por Jair Bolsonaro, deputado federal (PP-RJ), capitão R/1 do Exército

Em 2005, embora sem pretensões de ser eleito, me lancei candidato à Presidência da Câmara dos Deputados com a intenção de evitar a eleição do candidato do Governo, o então deputado Luiz Eduardo Greenhalg (PT-SP).

A imprensa não quis me atribuir os louros da vitória, mas me considerei o grande vencedor.

Nos 10 minutos em que tive direito a usar da palavra mostrei a real face do candidato do governo petista, escalado no passado para impedir o esclarecimento do sequestro, tortura e execução do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel.

Após minha intervenção, foi evidente a mudança de votos de muitos deputados, evitando um mal maior. Severino Cavalcanti foi eleito no 2º turno.

Hoje, a minha visão sobre política é bem definida. Se este governo conseguir mais um mandato, o que de “melhor” nos poderá acontecer será, ainda em 2015, nos transformarmos numa Venezuela e de pior, numa Cuba.

Entretanto, entendo que os desvios bilionários dos “companheiros”, dos malfeitos na Petrobras e na Eletrobras, além de verdadeiro assalto aos Fundos de Pensões, só não são piores do que o roubo da nossa liberdade que se avizinha.

Minha preocupação é fundamentada em fatos históricos, pois não há notícia de qualquer país sob regime socialista/comunista que seu povo tenha razoável nível de desenvolvimento em educação, saúde e renda, ou gozem de qualquer autonomia.

Os livros escolares impostos pelo MEC, com frases e gravuras que pregam ser o capitalismo o inferno e o socialismo o paraíso, estão “envenenando” 30 milhões de crianças do ensino fundamental.

Abominam a propriedade privada, o lucro, o livre comércio e a meritocracia.

Meu nome, sem qualquer dúvida, encarna o sentimento daqueles que não suportam mais:

* o PT e demais partidos de esquerda;

* a desvalorização das Forças Armadas;

* o “politicamente correto”;

* a altíssima carga tributária;

* a política externa aliada com ditaduras;

* o ativismo gay nas escolas;

* o desarmamento dos cidadãos de bem;

Invasão de terras por militantes do MST  (Foto: veja.abril.com.br)
Invasão de terras por militantes do MST: “Meu nome, sem qualquer dúvida, encarna o sentimento daqueles que não suportam mais” essas coisas 

* a falta de política de planejamento familiar;

* as invasões do MST;

* a “indústria” de demarcações de terras indígenas;

* a não redução da maioridade penal;

* o não reconhecimento da vital importância dos ruralistas e do agronegócio no desenvolvimento do País;

* a política de destruição de valores morais e familiares nas escolas;

* a ausência da pena de morte, prisão perpétua e trabalhos forçados para presos (ainda que consideradas cláusulas pétreas na Constituição);

* a manutenção do exame de ordem da OAB, nas condições atuais;

* as cotas raciais, que estimulam o ódio entre brasileiros e que, em muitos casos, são injustas entre os próprios cotistas;

* a Comissão Nacional da (in)Verdade, que glorifica terroristas, sequestradores e marginais que tentaram implantar, pelas armas, a ditadura do proletariado em nosso país;

* o Marco Civil da Internet, cuja regulamentação por decreto, inicia a censura virtual;

* o “Foro de São Paulo” onde ditadores e simpatizantes se acoitam por uma hegemonia marxista na América Latina;

* a liberação de recursos pelo BNDES para construir Porto em Cuba e metrô na Venezuela, assim como perdões de dívidas de ditadores africanos;

* as escolas com professores desprovidos de meios para exercerem sua autoridade;

* a ajuda financeira de mais de R$ 1 bilhão por ano à ditadura cubana via contratação de mão de obra escrava pelo programa “mais médicos”;

Dilma Rousseff com o ditador cubano Raúl Castro (Foto: Roberto Stuckert Filho)
Dilma em mais um encontro cordial com o ditador Raúl Castro. 

O deputado Bolsonaro quer acabar com a “ajuda financeira de mais de R$ 1 bilhão por ano à ditadura cubana” 


* os programas “Bolsa Família” como curral eleitoral e “Brasil Carinhoso” que estimula a paternidade irresponsável;

* o Ministério da Defesa chefiado por incompetente civil como se não houvesse um oficial-general de quatro estrelas qualificado e confiável para o cargo;

* o Código Penal que não garante punições justas para os criminosos;

* a invasão e ocupação de terras e prédios públicos e privados por movimentos ditos sociais, sem legislação eficaz que puna tais práticas;

* a obstrução de vias públicas e queima de ônibus por qualquer motivação;

* a priorização na política de direitos humanos para criminosos em detrimento das vítimas, dos policiais e dos cidadãos de bem;

* as indicações políticas para cargos da administração pública.

Creio que minha candidatura ao cargo de presidente da República seria o “fiel da balança” para a garantia de um 2º turno, comigo ou entre outros candidatos.

Não há preço que pague um debate meu com Dilma Rousseff, a pseudo torturada, cujo primeiro marido sequestrou um avião e rumou para Cuba com uma centena de reféns e o segundo (marido), que com ela passou a lua de mel assaltando caminhões na Baixada Fluminense.

Afinal, seu passado não pode continuar sendo ocultado da população brasileira, bem como seu desserviço para a democracia.

Se um dia jurei dar minha vida pela Pátria, se preciso fosse, a perda do meu mandato de deputado federal é muito pouco para evitar a “cubanização” do Brasil, fato mais que provável, caso o PT vença mais uma eleição.

Em 23 de abril passado protocolei Ofício junto ao Partido Progressista, colocando-me à disposição para concorrer ao cargo de presidente da República e para que meu nome fosse enviado para os institutos de pesquisa eleitorais, sendo o único candidato que, verdadeiramente, assume de peito aberto uma oposição às políticas do PT.

Política "Seria uma honra ser vice de Aécio", diz Bolsonaro






Ciente das dificuldades de viabilizar a candidatura própria pelo seu partido, Bolsonaro revelou simpatia à ideia de ser vice de Aécio Neves: "Seria uma grande honra para mim"

Brasil - Conhecido por seus posicionamentos radicais diante de temas espinhosos, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) já manifestou diversas vezes que, a depender de si mesmo, seria candidato à presidência da República nas eleições de 2014.

Acontece que o seu anseio pessoal foi desconsiderado pela legenda, que deverá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Capitão do exército, Bolsonaro critica Ciro Nogueira, presidente nacional do PP. “Ele não tem coragem para me lançar candidato”, afirmou o deputado em recente entrevista ao site infomoney.


Ciente das dificuldades de viabilizar a candidatura própria pelo seu partido, Bolsonaro declarou algo que até então ainda não havia sido publicamente exposto: a possibilidade de ser vice na chapa encabeçada pelo tucano Aécio Neves. “Se eu não conseguir me candidatar, quero ser vice de Aécio Neves (PSDB). Claro, nada disso nunca entrou em pauta e nunca ninguém falou sobre isso, mas seria uma grande honra para mim. Simpatizo com Aécio, que é o representante da direita atualmente”, declarou.


Na internet, militantes da extrema-direita recebem com simpatia a ideia de uma candidatura de Bolsonaro ao posto mais elevado da nação. A rejeição ao deputado, no entanto, ocorre em proporção similar.


Declarações como “ter filho gay é falta de porrada“, posturas grosseiras e machistas contra mulheres e a defesa da ditadura militar revelam um radicalismo intolerante, que está diretamente associado a um retrocesso com o qual, em pleno século XXI, não se deve flertar.


Pragmatismo Político

CMN aprimora financiamentos a países compradores de produtos brasileiros


  • 26/05/2014 17h36
  • Brasília
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprimorou os empréstimos que o Brasil concede para estimular a exportação a países menos desenvolvidos. O CMN reduziu o piso dos juros e instituiu limites máximos de orçamento, de prazo e de carência – quando o tomador começa a pagar o empréstimo – nos financiamentos do Programa de Financiamento às Exportações (Proex) concedidos a outros países.

Até agora, a única limitação era em relação aos juros desses financiamentos, que não podiam ser inferiores a 2% ao ano ou à Libor (taxa de juros internacional variável), prevalecendo a menor taxa. Com a nova regra, os juros não poderão ser menores que 0,5% ao ano.

Além disso, os empréstimos concedidos a outros países não podem superar 25% do orçamento anual do Proex, modalidade financiamento. O CMN também determinou que os financiamentos podem ter prazo até 25 anos e carência de cinco anos.

Segundo o Tesouro Nacional, as mudanças foram necessárias para adequar os financiamentos oficiais concedidos a outros países às normas internacionais e facilitar a exportação de produtos e serviços brasileiros a países menos desenvolvidos. Isso porque essa modalidade de crédito, chamada de empréstimo concessionado, não está sujeita aos limites do Fundo Monetário Internacional (FMI).

De acordo com o Tesouro, a concessão de empréstimos oficiais para outros países comprarem bens brasileiros é prática comum de política comercial aceita internacionalmente. “Essa prática internacional é um importante instrumento de política externa e impulsiona a internacionalização de empresas brasileiras em países ainda carentes de recursos”, destacou o órgão em nota.

O CMN é composto pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. A reunião mensal do conselho foi na última sexta-feira (23), mas os votos só foram divulgados hoje (26) à tarde.

Manaus entra em emergência por causa da cheia do Rio Negro





  • 26/05/2014 17h44
  • Brasília
Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura
 
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, decretou situação de emergência na cidade em virtude da cheia no Rio Negro. O decreto deverá ser publicado amanhã (27) no Diário Oficial do município. O nível do Rio Negro chegou a 29,19 metros. A previsão do Serviço Geológico do Brasil é que o rio suba mais 30 centímetros. Os bairros mais atingidos são Educandos, São Raimundo, São Jorge, Presidente Vargas e Bariri.

Famílias em áreas de risco são retiradas e recebem ajuda de R$ 300, o chamado aluguel social. O dinheiro é para que paguem aluguel em outro local enquanto persiste risco nos locais onde moram. Ainda que o decreto declare emergência em todo o município, as medidas determinadas na publicação serão executadas nas mais afetadas pelas águas.

A prefeitura de Manaus informou que foram construídas passarelas metálicas para acesso às áreas comerciais do centro de Manaus. Dessa forma, a cheia do rio “não atrapalha o andamento da cidade”, inclusive durante a Copa do Mundo. Apesar da situação, a prefeitura explica que se trata de uma situação com qual sabe como lidar. “A cheia não chega a comprometer, temos o expertise nessas situações”.

A assessoria do prefeito disse que foi feito um trabalho de prevenção na cidade desde o ano passado. Entre as medidas, a construção de pontes, para não impedir o trânsito de moradores nos bairros mais atingidos. Além disso, a prefeitura monitora a qualidade da água, faz campanhas preventivas para evitar a proliferação de insetos e pragas, e faz limpeza urbana diariamente.

Greve de servidores do IBGE não impede divulgação de pesquisas


  • 26/05/2014 17h45
  • Rio de Janeiro
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
 
Os servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deram início hoje (26) a uma greve nacional “em defesa da democracia interna e valorização do seu corpo funcional”, três dias antes de o órgão - responsável pelas principais pesquisas do país – completar 78 anos de fundação, na próxima quinta-feira (29).

Apesar da paralisação, que deve atingir em torno de 60% a 70% do seu corpo funcional até o fim da semana, segundo o Sindicato Nacional dos Servidores do IBGE (Assibge), os três índices previstos para serem publicados esta semana serão divulgados normalmente: o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), a Estatística do Cadastro Central de Empresas e o Índice de Preços ao Produtor – Industria de Transformação.

Na avaliação de uma das diretoras da Associação dos Servidores do IBGE, Ana Magni, a greve já é uma realidade em praticamente todo o país, embora ainda não seja possível fazer uma avaliação do grau de adesões no Rio de Janeiro, uma vez que setores importantes como os da Avenida Canabarro, no Maracanã, e o da Avenida Chile, sede administrativa do órgão, ainda realizarão assembleias para discutir a paralisação.

“Importante ressaltar que não é uma greve por melhores salários, mas de muito debate sobre o futuro da instituição. Nós não estamos em uma campanha por melhorias salariais, mas sim em defesa do IBGE. Um instituto fundamental para o planejamento público e privado do país. Nós acreditamos que chegaremos ao final da semana com uma adesão entre 60% a 70% dos servidores”.

Segundo a diretora, São Paulo, Alagoas, Amazonas, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Amapá e as unidades de Parada de Lucas, na zona norte, e Unidade Estadual do Rio de Janeiro, no Castelo, já deliberaram e decidiram pela paralisação.


Procurado pela Agência Brasil, o IBGE informou que o instituto se pronunciará oficialmente ainda hoje, quando a presidenta da órgão, Wasmalia Bivar, receberá a imprensa para entrevista.

A crise no IBGE iniciou-se com a suspensão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), com maior abrangência do mercado de trabalho que a Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

A decisão gerou crise no IBGE e levou os funcionários às ruas para cobrar a divulgação do calendário e a manutenção da metodologia da pesquisa. Além da metodologia, a Associação dos Servidores do IBGE defendeu a democratização da gestão do IBGE, a autonomia técnica da instituição, reajuste salarial e a substituição do trabalho temporário pelo efetivo.

No último dia 5, o IBGE anunciou que o Conselho Diretor do Instituto havia decidido, por unanimidade, manter o calendário inicial de divulgação da Pnad Contínua e que a sua divulgação acontecerá no próximo dia 3, conforme cronograma inicial.

A divulgação trimestral dos números da pesquisa fora suspensa até o início de 2015 para adequá-la à legislação. Na ocasião, o IBGE explicou que parlamentares tinham questionado a metodologia de cálculo da renda domiciliar per capita da Pnad Contínua. As estimativas serviriam de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar 143/2013.

Em entrevista coletiva, a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, chegou a defender a suspensão do calendário de divulgação da pesquisa, alegando que o IBGE corria o risco de não conseguir oferecer a qualidade necessária na divulgação dos dados da Pnad Contínua.

MPF processa União e Funai por demora na demarcação de terra indígena no Pará


  • 26/05/2014 18h11
  • Brasília
Da Agência Brasil Edição: Luana Lourenço
 
O Ministério Público Federal (MPF), entrou hoje (26) na Justiça Federal em Itaituba, no Pará, com uma ação civil pública contra a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a União por causa de demora na demarcação da Terra Indígena Sawré Muybu. A área de 178 mil hectares, ocupada tradicionalmente por indígenas da etnia Munduruku, está localizada nos municípios de Trairão e Itaituba, no sudoeste paraense. O processo de demarcação já dura 13 anos.


“O objetivo é a efetiva e adequada tutela dos direitos indígenas, especialmente a garantia da posse exclusiva das terras indígenas, de modo que seja concretizado o dever constitucional de demarcar as terras por eles tradicionalmente ocupadas”, argumentou o procurador da República Camões Boaventura, que assina ação, segundo nota divulgada pelo MPF.
A ação pede também a condenação da Funai e da União por danos morais coletivos contra os grupos indígenas por causa da demora na demarcação. No ano passado, o processo foi paralisado “inexplicavelmente”, segundo o MPF.

Na ação, o MPF argumenta que a demora da demarcação tem afetado os mundurukus da região do Médio Tapajós, que são constantemente ameaçados por invasões de madeireiros e garimpeiros. Além disso, de acordo com a ação, a área Sawré Muybu deverá ser alagada pelas usinas hidrelétricas de São Luiz do Tapajós e Jatobá que o governo pretende construir no Tapajós. Com o alagamento, os indígenas que vivem na área poderão perder uma de suas aldeias, roças, locais de coleta e caça, zonas de pesca e um cemitério ancestral.

Ainda segundo o MPF, sem o reconhecimento da reserva, os indígenas que vivem na região não terão direito à consulta prévia sobre a construção das hidrelétricas nem à compensação caso os empreendimentos sejam instalados.

A Agência Brasil procurou a Funai, mas não obteve resposta.

Justiça condena policiais e bombeiros a pagar custos da Força Nacional em PE


  • 26/05/2014 18h20
  • Brasília
Helena Martins - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
 
 
Uma decisão judicial da 3ª Vara de Justiça de Pernambuco determinou que a Associação Pernambucana de Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS-PE) e a Associação dos Praças de Pernambuco (Aspra-PE) paguem R$ 1.103.014,40 à União. 


O valor, que deverá ser dividido igualmente entre as associações, é referente aos gastos com o envio da Força Nacional de Segurança Pública e do Exército Brasileiro ao estado, em decorrência da greve das categorias, entre os dias 13 e 15 deste mês.

A decisão referendou pedido da Advocacia-Geral da União, que ajuizou processo contra as duas associações e contra um dos líderes do Movimento Independente da Política Militar, na última sexta-feira (23). De acordo com o juiz titular da Vara, Frederico José Pinto de Azevedo, a condenação foi baseada na Constituição Federal e na Constituição de Pernambuco, que proíbem a realização de greves por parte de militares. 

“A Força Nacional e o Exército ainda estão nas ruas do Recife e demandam custos, que estão listados no processo, como combustível, manutenção de viaturas, deslocamento, entre outros. Esses custos devem ser pagos por alguém”, disse o juiz à Agência Brasil.


As contas dos bens das associações já foram bloqueados, por meio do sistema BacenJud, para que o ressarcimento seja feito à União. O profissional apontado como líder do movimento não foi condenado a efetuar pagamento. 


Na ação, Azevedo cita que “os dispêndios existiram, estão narrados na inicial da Procuradoria da União e devem ser ressarcidos por aqueles que causaram os problemas, e não pela sociedade pernambucana, vítima no presente caso, por meio do governo do estado”.

A decisão é inédita, segundo o juiz. Perguntado se a punição poderá restringir as greves, ele disse que a decisão se refere apenas ao caso dos praças, policiais e bombeiros de Pernambuco. “Já que a greve é ilegal, haveria uma responsabilização”, afirmou, citando que o Tribunal de Justiça de Pernambuco havia considerado a ação ilegal e determinando o fim da paralisação, com retorno imediato ao trabalho.

Integrante do setor de patrimônio da ACS-PE, o cabo Marcel de Lima informou que a organização ainda não foi comunicada oficialmente da decisão, mas pretende recorrer assim que for notificada. Ele explica que a ACS não participou do movimento grevista e que vive um processo de reorganização interna, tendo em vista que está sob intervenção judicial, com diretoria provisória. “A associação não participou de nada”, destacou.

O presidente da Aspra, sargento José Roberto, criticou a condenação. “Nós fizemos o movimento e, quando foi decretada a ilegalidade da greve, nós voltamos ao trabalho no mesmo dia, cumprindo a determinação judicial”, relatou. A Aspra ainda não recebeu comunicado oficial, mas também pretende recorrer da decisão. “Essa é uma forma de inibir nossos direitos. Nós somos cidadãos também, e podemos fazer movimento reivindicatório”, defendeu.

De acordo com o sargento, a associação não possui recursos para fazer o pagamento. “A associação, que reúne mais de 2 mil sócios, é a única que participou do movimento, que surgiu pelas redes sociais. Hoje nossa receita [mensal] não chega a 10% desse valor. Jamais teríamos condições de fazer esse pagamento”, disse ele.

O movimento grevista reivindicou 18 itens, como melhores condições de trabalho, reajustes salariais de 50% para soldados e de 30% para oficiais, retroativos a janeiro deste ano, e fim da pena de prisão prevista no Código Disciplinar. 


Parte do comércio pernambucano foi saqueado e fechou as portas. Com o fim da paralisação, os praças, policiais e bombeiros que fizeram greve esperam que novo plano de cargos e carreiras seja votado pela Assembleia Legislativa até o dia 30 de julho, conforme acordado com o governo estadual.


Polícia reforça procura por seis envolvidos na Operação Águas Profundas




  • 26/05/2014 18h31
  • 26/05/2014 15h41
  • Brasília
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura
 
 
A Polícia Federal (PF) procura seis investigados por supostamente integrarem uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas. Entre os foragidos da Operação Águas Profundas, deflagrada na última sexta-feira (23), está o homem que a polícia diz chefiar o esquema investigado há dois anos e meio.


Quatro suspeitos de fazer parte da quadrilha foram presos entre a última sexta-feira e o início da tarde de hoje (26). Segundo a assessoria da PF, duas prisões ocorreram em Goiás. As outras duas, no estado de São Paulo, durante o último fim de semana.
A polícia não informa a identidade de nenhum dos investigados, mas o delegado responsável pela operação, Bruno Gama, revelou que o suposto líder da organização é procurado pela Interpol. Como há pelo menos 160 brasileiros no cadastro de pessoas procuradas pela polícia internacional pelos mais diversos crimes, não é possível, a partir da consulta ao site da Interpol, afirmar qual deles é o possível chefe do esquema.


De acordo com a PF, a quadrilha atuava com um alto grau de sofisticação, tendo uma estrutura logística com alcance em diversos setores, desde aeroportos, portos, despachantes aduaneiros, casas de câmbio, construtoras, hotel, fazendas e agropecuárias.


Informações obtidas com o apoio Receita Federal permitiram identificar e sequestrar, com autorização judicial, 46 imóveis registrados em nome de integrantes do grupo ou de pessoas próximas a eles. Entre os imóveis há 26 lotes, nove fazendas, nove apartamentos, seis casas, um hotel, uma chácara e um box de garagem. A PF estima que, somados, o valor de todos os imóveis chegue a aproximadamente R$ 100 milhões. Foram apreendidos também dezenas de veículos e bloqueadas contas bancárias.


Os últimos seis mandados de prisão preventiva, 47 de busca e apreensão e 28 de condução coercitiva (quando o citado é levado a prestar depoimento e liberado em seguida) são cumpridos em 16 cidades de sete estados: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goiatuba e Rio Verde, em Goiás; Guarujá, Ribeirão Preto e Bertioga; São Paulo, Campinas e Santos, em São Paulo. Há investigações ainda em Belém e Icoaraci (PA), Belo Horizonte (MG) e Londrina (PR); São José do Xingu (MT) e Itajaí (SC).

Balança comercial acumula déficit de quase US$ 6 bilhões no ano




  • 26/05/2014 15h39
  • Brasília
  Repórter da Agência Brasil 
dólares
Dólares                        Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Depois de registrar resultado positivo de US$ 563 milhões na semana retrasada, a balança comercial (diferença entre exportações e importações) voltou a ficar negativa em maio. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as importações superaram as exportações em US$ 1,134 bilhão na quarta semana do mês.

O resultado negativo anulou o superávit que a balança vinha registrando em maio. Agora, a balança acumula déficit de US$ 345 milhões no mês. O déficit da semana passada fez o rombo da balança comercial saltar para US$ 5,911 bilhões em 2014, 27,7% superior aos US$ 4,628 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.

A deterioração do saldo da balança comercial neste ano foi provocada pela queda das exportações em maior intensidade que a redução das importações. No acumulado do ano, as vendas para o exterior totalizam US$ 85,040 bilhões, queda de 2,9% em relação ao mesmo período de 2013 pela média diária. As compras externas somam US$ 90,951 bilhões, recuo de 1,2% também pelo critério da média diária.

Nas quatro primeiras semanas de maio, as exportações acumulam queda de 5,4% em relação ao mesmo período de 2013 pela média diária. As vendas de produtos básicos (bens agrícolas e minerais) cresceram 1,2% nesse tipo de comparação, impulsionadas por minério de cobre, petróleo bruto e pelas safras de café e de soja. No entanto, as exportações de manufaturados caíram 12,5%, principalmente por causa da redução da venda de veículos, açúcar refinado e aviões, e as de semimanufaturados recuaram 18%, puxadas pelo açúcar bruto e óleo de soja.

As importações ficaram praticamente estáveis, com alta de 0,2% pela média diária, nas quatro primeiras semanas do mês em relação ao ano passado. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, os maiores aumentos foram registrados nas compras de adubos e fertilizantes (43,7%), farmacêuticos (16,4%) e produtos siderúrgicos (11,9%).

Voltar para trás? Depende de quanto…



23 de maio de 2014 VESPEIRO
a1
Diz o Ibope que a Dilma parou de cair.

Mas a mesma pesquisa sinaliza que dos 40% a que chegou ela também não passa. Se fosse pro segundo turno hoje com Aécio batia em 43%, com Eduardo em 42%.

A rejeição dos dois caiu muito depois da primeira rodada de campanha pela TV mas a dela permaneceu a mesma, cravada em 33%. Um terço do eleitorado não vota nela nem a pau, antes e depois da campanha do medo do passado. E o numero dos que acham ela ruim ou péssima continua crescendo.

Aécio subiu de 14 pra 20% e Eduardo de 6 pra 11%, tudo em cima daquele povo que quer mudar tudo: a soma de brancos e nulos e “não sei” caiu de 37 para 24%. E esses 24%, é claro, só “viramcontra o PT.

a2
A conclusão geral, ontem internet afora, é que a pesquisa foi boa pra Dilma, embora não dê pra sorrir, e que a mensagem da volta ao passado fez o que tinha que fazer.

Esse é um truque que sempre funciona e por isso eu sugiro à oposição que faça com ele o que o PT fez com os programas sociais do FHC: roube a ideia pra si porque esse negócio de voltar ao passado fica bom ou fica horroroso dependendo de onde se pare o relógio, e o que vinha derrubando a Dilma e o PT – e vai continuar derrubando – é justamente o medo de voltarmos pra trás muito além do ponto no qual os marqueteiros do PT acharam melhor parar o relógio.

Aí as possibilidades para os pesquisadores de imagens, montadores e redatores dos marqueteiros da oposição são infinitas.

a5
Você tem medo de voltar ao passado?

Tem toda a razão!

Vamos voltar àquele negócio de pagar preço de Rolls Royce por carroças pra sustentar os esqueminhas do Lula com as multinacionais de automóveis? Ou vamos mais pra trás? De volta à hiperinflação de 80% ao mês do Sarney, sócio do Lula, mesmo com os preços congelados que já estão aí de volta e não enganam ninguém?

Você acha mesmo “babaquice” andar de metro, ter estrada, porto e aeroporto que preste? Ficar com esses que temos e não levar nem estádio “padrão Fifa” inteiro de troco por causa da roubalheira desenfreada?

Vamos voltar ao tempo em que não tínhamos nem um Legislativo nem um Judiciário independentes e os donos do poder faziam o que queriam com o nosso dinheiro sem dar satisfação a ninguém?

a9
Pois já estamos quase lá!

Ninguém anda mais de farda em Brasília mas o que a chuva de bilhões tá fazendo de estrago na democracia brasileira vai ser muito mais difícil de consertar do que os militares fizeram.

E esse negócio de voltar pra trás é assim. Começa e não para mais!

Vamos voltar pra onde estão a Argentina, a Venezuela (chuva de imagens na TV), Cuba, os países que o PT nos dá como referências de democracia (chuva de imagens de Lula e Dilma com a gangue)? É essa mesmo a turma que queremos ao nosso lado? (Lula e Dilma se amassando com os Amadinejahds, os Assads, os Castro, a Kirshner com aqueles implantes de travecão os troglos africanos…). Queremos mesmo o nosso país como os deles (mais imagens)? Um país que prende os mocinhos e solta os bandidos (chuva de imagens da gangue da Petrobras e etc., e o André Vargas desafiando o Joaquim Barbosa).

a7

E como é que vamos acabar? (Primavera de Praga, as mesmas bandeiras lá e aqui; filmes da derrubada do Muro de Berlin em reverso, se reerguendo, arame farpado…)
Não se engane, Brasil! É pra isso que estão nos empurrando e ninguém tá fazendo questão de esconder (eles com a gangue em beijos e abraços, tio Franklin querendo fechar jornais, os nossos black blocs e os do Putin em seus tanques, em cortes sucessivos…).

A escolha é sua!

Vote com cuidado porque do jeito que vai indo a coisa você não vai ter escolha assim fácil por muito tempo (outra chuva de imagens, agora dos bolivarianos “acariciando” seus opositores, dos “prisioneiros comuns” de Cuba definhando, etc).

Enfim, não quero ensinar padre nosso pra vigário que até publicitário mambembe deita e rola num tema desses. Falta só é freguês com vontade de por o dedo na ferida nessa campanha eleitoral cheia de “vaselinas”, coisa que não dá pra entender porque o caso aqui é ganhar ou ganhar.

a8


Empacados no Getulismo.

Nova publicação em VESPEIRO

Empacados no getulismo

by fernaslm
a1
Prendam os generais!
Soltem os ladrões e os traficantes!
Suspendam todas as investigações e processos sobre os assaltos à Petrobras, o roubo de remédios de miseráveis, o trafico internacional de drogas e a lavagem de dinheiro em escala industrial!
Reabram as investigações e processos cobertos pela Lei de Anistia brasileira de há 50 anos!
Ao que é que estamos assistindo, afinal?
Ao de sempre, avisa-se aos recém chegados: “Para os amigos, tudo! Para os inimigos a lei”, ainda que para que a lei fique com a cara que o PT quer esvaziem-se os nossos tribunais de juízes de verdade e se os recheie de “juízes amigos” ou troquem-se as leis brasileiras por declarações de “tribunais internacionais” feitos à imagem e à (bolivariana) semelhança do partido.
a2
O Ministério Público pós Mensalão sustenta que uma decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 2010, “determina que o Estado brasileiro investigue e condene os responsáveis por torturas, execuções e desaparecimentos – crimes contra a humanidade – ocorridos durante o regime militar”, e o Estado petista, que dependendo de se a ingerência estrangeira vem de “amigos” ou de inimigos abomina-a ou acata-a por cima da lei nacional, da do dito por suficiente para revogar a lei que fundou a Nova Republica.
Mesmo assim, retrucaria um desavisado, para investigar e condenar um lado seria preciso investigar e condenar também os responsáveis por sequestros, tortura, execuções, desaparecimentos e outros crimes contra a humanidade como dinamitar inocentes a esmo, da responsabilidade de figuras conhecidas da esquerda armada naquele período que mais de uma vez admitiram os seus crimes, o que poderia atingir a presidente da república e muitos de seus assessores e ministros que assassinaram gente desarmada e sem defesa naqueles tempos...
O Procurador da Republica, Sérgio Suiama, argumenta que “há provas mostrando que o Estado estava totalmente ordenado para garantir a impunidade dessas pessoas” (terroristas incluídos, assinale-se) e que, nesse caso, “a prescrição não pode ocorrer, porque a regra do jogo não é essa” (sic).
a2
E quando o Supremo Tribunal Federal remontado exatamente para conseguir tirar da prisão malfeitores “amigos” condenados e com culpa provada manda soltar o doleiro Youssef e toda a quadrilha nacional e internacional que atua em torno de sua lavanderia de dinheiro do crime, isto não é prova de que o Estado petista está totalmente ordenado para garantir a impunidade dessas pessoas?
Exatamente. Mas, de novo, a diferença é que estes são os malfeitores “amigos”...
Enfim, deixem-se de lado os argumentos racionais porque é do lobo e do cordeiro que estamos falando e ao lobo basta um argumento: “Eu tenho os dentes!”.
Nunca foi diferente!
O fato de Getúlio Vargas se abraçar ao nacional socialismo e Lula ao internacional socialismo não muda nada. Cada época tem o seu alvará de justificação da opressão, e esse alvará troca de sinal como os políticos trocam de discurso.
a2
A bem da verdade o PT tem cumprido religiosamente, passo a passo, tudo com que sempre esteve comprometido menos a sua única promessa que era notoriamente falsa e contrária à sua linha programática nunca alterada: a “Carta aos Brasileiros” do Lula de 2002, com a qual, para comprar a eleição que o poria em posição de desmontar o sistema republicano, obra que pôs em curso desde o primeiro minuto de seu governo conforme ficou provado em minúcias no processo do Mensalão, ele se “comprometeu” a se descomprometer com tudo com que sempre esteve comprometido.
Era mentira como se sabia desde sempre.
As cartas, agora, estão na mesa e o jogo volta a ser aberto.
E Aécio, diante disso, incorporará alguma assertividade ao seu discurso ou vai continuar untado de vaselina, repetindo a brilhante tática eleitoral de José Serra de tratar de convencer o povo de que é mais Lula que o Lula?
a2
Lamento informar que o retrospecto não é animador...
A República tem sido uma ditadura contínua da corrupção e da mentira institucionalizadas acompanhadas ou não do uso explícito da força, com duas ou três interrupções fortuitas correspondendo, todas elas, a acidentes de percurso que, por breves períodos, levaram ao poder as ínfimas minorias de brasileiros emparelhados com a modernidade.
Aos 18 anos de Getúlio Vargas no poder, 15 dos quais como um ditador brutal, resistiu um único homem e seu jornal que arrastou atrás de si um único estado da federação de formação sociologicamente diferenciada da do resto do Brasil. O resto do país, do “empresariado de compadrio” ao lumpen, exatamente como hoje, sustentou o ditador em troca de bifes ou em troca de migalhas.
Dois tropeços adiante, em 64, um golpe impediu o golpe que se armava à vista de todos para trazer o getulismo de volta por via transversa. 21 anos depois, em 1985, um ministro de Getúlio seria o primeiro presidente da “redemocratizão”. Mas o destino o levou e recuperou da lata de lixo da História os “coronéis” do Nordeste que, graças a José Sarney e Antônio Carlos Magalhães, se tornaram “eletrônicos” e hoje são os sócios que garantem o PT no poder.
a2
Nunca houve a incompatibilidade alegada entre eles. São todos farinha do mesmo saco dessa pré-história da emancipação política brasileira que segue pisoteando os cânones da democracia depois do interlúdio do presidente acidental saído da universidade enfiada como uma cunha para tentar abrir uma brecha na sólida cultura do autoritarismo brasileiro por aquele mesmo jornalista que comandou a resistência a Getúlio Vargas.
De Gaulle tinha razão: “A gente expulsa a natureza; ela volta a se impor!” (“On chasse la nature; elle revien!”)
Ele estava lá, misturado com o resto em 84; voltou a se insinuar nas ruas agora, em junho de 2013. Ha um Brasil democrático querendo andar com as próprias pernas em gestação. Mas quando é que ele estará pronto?
Quem resistirá desta vez, ao Getúlio reeditado?
a3