domingo, 13 de julho de 2014

A força da propaganda Merval Pereira 12.7.2014 10h20m



 
A maior força da campanha de reeleição da presidente Dilma acaba de ser transformada em números pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que definiu o tempo de televisão e rádio na propaganda eleitoral de cada um dos candidatos, baseado nas alianças partidárias e no tamanho de cada bancada no Congresso.

Ela terá não apenas quase o dobro de tempo que a soma dos dois principais candidatos de oposição Aécio Neves, do PSDB e Eduardo Campos do PSB como, nas inserções de 30 segundos somadas, terá nada menos que 123 minutos espalhados pela programação de cada emissora de canal aberto do Brasil nos 45 dias da campanha eleitoral.

O volume de publicidade é equivalente segundo especialistas ao lançamento de um modelo novo de carro para consumo popular. Com o aumento da audiência das novas mídias e dos canais fechados de televisão que não passam a campanha eleitoral, os especialistas acreditam que a propaganda nos canais abertos de rádio e televisão tende a ter sua importância relativizada, embora continue exigindo dos candidatos um gasto importante.

O histórico recente mostra que a audiência desses programas é grande no início da campanha, depois decresce e volta a subir na reta final. Nesse ambiente novo, crescem de importância as inserções no meio da programação normal. Para o analista Jairo Nicolau, cientista político especialista em análises eleitorais, um tempo de televisão básico entre 5 e 8 minutos é suficiente para uma boa campanha eleitoral, e se não for muito bem feito, um tempo excessivo como o da candidata Dilma Rousseff pode se transformar em uma problema na campanha.

Ele cita o ocorrido com Ulysses Guimarães, que em 1989 tinha “um latifúndio” de tempo de televisão e teve uma votação pífia. Da mesma maneira, na última eleição presidencial a ex-ministra Marina Silva teve pouco mais de 1 minuto e chegou e terceiro lugar com cerca de 20 milhões de votos.

Nicolau considera que o mais prejudicado será candidato do PSB Eduardo Campos, da Coligação “Unidos pelo Brasil”, que terá apenas 1 minuto e 49 segundos, quase o mesmo tempo que a então candidata do PV à Presidência e hoje sua vice Marina Silva, teve em 2010: 1 minuto e 26 segundos. Ela, porém, ressalta Jairo Nicolau, já era conhecida do eleitorado, o que não acontece com Campos.

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, terá 50 minutos de inserções, e o candidato do PSB Eduardo Campos terá 22 minutos. Com a divulgação do tempo que corresponderá a cada um dos candidatos à presidência da República este ano, ficou patenteada, pois, a enorme vantagem que a presidente Dilma terá nos 45 dias de propaganda oficial de rádio e televisão que começam em meados de agosto.

A coligação “Com A Força do Povo”, formada por 8 partidos, terá 11 minutos e 48 segundos, poucos segundos a mais do que teve em 2010, devido à adesão do PSD, terceira maior bancada da Câmara, que contrabalançou com sobras a dissidência do PSB e do PTB que compunham a aliança original.

Já a chapa “Muda Brasil”, do candidato Aécio Neves do PSDB, ficou com 4 minutos e 31 segundos, bem menos em relação à campanha presidencial de 2010, quando José Serra teve com sete minutos e 18 segundos. Aécio terá também menos inserções do que tiveram José Serra e Geraldo Alckmin quando candidatos pelo PSDB.

A coligação que apóia o candidato do PSDB perdeu o PPS, que se bandeou para Eduardo Campos do PSB, e ainda sofreu com a redução de suas bancadas, especialmente do DEM, que foi desidratada com a criação do PSD.

O candidato do PSC, o Pastor Everaldo, que aparece com 4% nas pesquisas, terá 1 minuto e 8 segundos, o que pode representar, paradoxalmente, um reforço à sua candidatura, já que ele é inteiramente desconhecido do eleitorado fora do círculo da Assembléia de Deus e pode ampliar sua penetração. 



O cálculo de seus coordenadores é de que ele tem fôlego para chegar a 10% dos votos, o que o tornaria uma peça fundamental para a disputa do segundo turno.

Nesta parte decisiva da campanha eleitoral, portanto, a presidente Dilma sai em vantagem, até ampliando seu tempo de propaganda eleitoral, enquanto seus adversários têm problemas, notadamente o candidato tucano Aécio Neves, que viu reduzido seu tempo rádio e televisão, mas, sobretudo, o das inserções publicitárias.



Resta a ele acreditar que as dissidências nos partidos da base aliada compensarão na propaganda paralela a vantagem que a presidente Dilma tem na propaganda oficial.

A pátria nos ombros Merval Pereira

Mais uma vez a seleção brasileira soçobrou ao peso da sua incompetência, aumentada pela enorme carga emocional com que cada um dos jogadores entrou em campo. Mais uma vez cantaram o hino nacional como se fossem guerreiros, e não jogadores de futebol. Mais uma vez disputaram o terceiro lugar para salvar a honra da pátria.

O que define bem o pensamento dos jogadores é a frase emblemática de Davi Luiz após a acachapante derrota para a Alemanha: "Só queria poder dar uma alegria ao meu povo, a minha gente que sofre tanto. Infelizmente, não conseguimos. Queria ver meu povo sorrir. Todos sabem o quanto era importante para mim ver o Brasil inteiro feliz pelo menos por causa do futebol".

Nessa análise sociológica rasa, porém bem intencionada, de nosso capitão-herói ( e pobre de um país que precisa de heróis, como já disse Bertold Bretch) está simbolizado todo o peso que jogaram em cima da seleção brasileira mais uma vez.

Certamente essa ideia de que é uma responsabilidade de cada um dos jogadores dar alegria ao povo brasileiro “pelo menos no futebol” foi incutida neles nas intermináveis sessões de auto-ajuda em que o suposto técnico tratava do espírito de seus guerreiros, esquecendo-se de treinar jogadas, de montar esquemas táticos que neutralizassem nossos adversários.

Não se viu nos estádios nada parecido com uma organização de jogo, mas se viu muita emoção, símbolos diversos como a camisa de Neymar a indicar que ele estava presente, um 12 jogador em espírito.

O contraponto a essa opressão patriótica podia-se se ver nos jogadores da Alemanha e da Holanda, andando tranquilos pelas praias onde estavam concentrados, dançando com índios na Bahia, dando autógrafos nas praias do Rio, misturando-se à multidão de torcedores.

A visão distorcida de uma missão dos jogadores para além das quatro linhas do campo, sobrecarregando-os a ponto de paralisar suas ações, é conseqüência de objetivos equivocados. Imaginar que é sua responsabilidade dar alegria ao povo brasileiro “pelo menos no futebol” já embute uma visão política crítica enganosa, como se uma vitória da seleção brasileira fosse suficiente para dar forças ao povo para aturar uma vida difícil.

Do ponto de vista do puro futebol, o alemão Özil resumiu bem a situação: “Vocês têm um país maravilhoso, um povo fantástico e jogadores incríveis – esse jogo não pode destruir seu orgulho!”. Já Podolski, depois de elogiar “a amarelinha”, afirmando que os “heróis que nos inspiraram são todos daqui”, deu um sábio conselho aos torcedores:

“Brigas nas ruas, confusões, protestos não irão resolver ou mudar nada, quando a Copa acabar e nós formos embora, tudo voltará ao normal. Então muita paz e amor para esse povo maravilhoso, um povo humilde, batalhador e honesto, um país que eu aprendi a amar”.

Nas visões dos jogadores brasileiros e alemães está a diferença: os nossos deixaram a técnica de lado para se dedicar de corpo e alma ao objetivo de serem campeões aos trancos e barrancos, pois já começaram o campeonato “com a mão na taça”, como determinara o assessor técnico Parreira.

Os alemães, como disse Podolski em sua mensagem, realizaram em campo a técnica desenvolvida com muito esforço e dedicação nos anos anteriores, para e recuperar das derrotas a partir da Eurocopa de 2000. Sem misturar a pátria com o futebol, deixando a metáfora do grande Nelson Rodrigues na sua dimensão literária.

E muito menos misturar futebol com política.

Argentinos e brasileiros brigam em vários pontos do Rio após fim do jogo





Confusões ocorreram principalmente em Copacabana e perto do Maracanã.


PM chegou a usar spray de pimenta e bombas de gás para dispersar brigas.

 Do G1 Rio
Após o final do jogo entre Argentina e Alemanha, no Maracanã, neste domingo (13), o clima esquentou entre torcedores brasileiros e argentinos do lado de fora do Fifa Fan Fest, a arena instalada em Copacabana, na Zona Sul do Rio. 

Dentro da arena, integrantes do Monobloco pararam o show e pediram calma aos "brigões". Na saída do estádio do Maracanã também houve confronto entre brasileiros e argentinos. Um grupo, com cerca de 50 torcedores brasileiros, aguardava a passagem dos argentinos para fazer provocações.


Em Copacabana, a equipe do G1 flagrou a confusão entre as torcidas. Garrafas de vidro foram lançadas dos dois lados. Uma pessoa chegou a ser detida pelos policiais militares durante a correria. Em um dos pontos da orla, a polícia militar chegou a usar gás de pimenta para acalmar os ânimos. Um torcedor brasileiro, com a bandeira argentina pintada no rosto, foi agredido por um torcedor.


Confusão em Copacabana (Foto: Henrique Coelho/G1)Torcedor é socorrido após briga em Copacabana 
 
 
Na saída do Maracanã os torcedores brasileiros cantavam a música: " Mil gols, mil gols. Sou Pelé. Maradona cheirador". Os argentinos revidavam com xingamentos. Pelo menos um torcedor chegou a revidar com golpes. 


A confusão na região do Maracanã se concentrou na altura da Avenida Maracanã com Rua São Francisco Xavier e o clima só acalmou por volta das 19h30, quando  o Batalhão de Choque chegou ao local e usou bomba de gás para dispersar o grupo. Por volta das 20h, o clima era tranquilo em Copacabana e na Tijuca.


A confusão em Copacabana, segundo o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel André Luiz Vidal, foi em "pontos isolados" do bairro e sem gravidade.

Papa 'acredita que um em cada 50 clérigos católicos é pedófilo', diz jornal



Atualizado em  13 de julho, 2014 - 18:11 (Brasília) 21:11 GMT   BBC


Papa Francisco (AFP)
Na entrevista, papa também falou de outros temas polêmicos, como o celibato e a máfia italiana

Um jornal italiano disse neste domingo que, em uma entrevista, o papa Francisco admitiu que cerca de 2% dos clérigos católicos, ou um em cada 50, seriam pedófilos.


Segundo o jornal La Reppublica, o pontífice disse que o abuso sexual de crianças era como uma "lepra" que infecta toda a igreja e pediu que o problema "seja confrontado com toda a severidade que demanda".
"Há padres, bispos e cardeais entre esses 2% de pedófilos. Outros, em um número ainda maior, sabem (dos abusos), mas ficam em silêncio. Eles punem (os pedófilos), mas não explicam a razão", teria dito o papa. "Para mim, essa situação é intolerável."


No entanto, após a publicação do texto, o porta-voz do papa, Federico Lombardi, disse que a entrevista publicada pelo jornal não correspondia às palavras exatas do papa e que aquilo não era uma entrevista propriamente dita.

O porta-voz afirmou ainda que o jornalista não usou um gravador e que as frases do papa foram baseadas apenas na memória dele, e não na transcrição de uma gravação.


O analista da BBC para assuntos do Vaticano em Roma David Willey disse que é recorrente haver uma ambiguidade planejada nas declarações feitas pelo papa em ocasiões em que não há um discurso pronto.


Willey também questionou o argumento do porta-voz do papa de que não foi uma entrevista: "Desde quando uma entrevista papal não é uma entrevista?"

'Bastão'

Até o momento, o Vaticano vem se recusando a quantificar a extensão dos escândalos de abuso sexual na Igreja Católica. Há estatísticas disponíveis apenas para países desenvolvidos. Em nações em desenvolvimento, há apenas números soltos.

Na entrevista, o papa foi citado dizendo que a estimativa de 2% vinha de dados confiáveis fornecidos por conselheiros do Vaticano. Isso representaria cerca de 8 mil padres de um total de 414 mil em todo o mundo.

Apesar de a incidência de pedofilia como um distúrbio psiquiátrico na população em geral não ser precisa, há estimativas que colocam esse número em menos de 5%.

O jornal usou como manchete a frase "Papa afirma: Assim como Jesus, vou usar um bastão contra os padres pedófilos", em mais uma frase contestada pelo porta-voz papal.

No ano passado, Francisco endureceu as leis do Vaticano contra abuso infantil e, no início do mês, pediu perdão para as vítimas dos padres, em seu primeiro encontro com essas pessoas desde que foi escolhido papa.

Muitas das vítimas de abuso criticam a postura do Vaticano em não punir os clérigos de mais alto escalão acusados de abafar os escândalos.

Celibato

Na mesma entrevista ao La Reppublica, o papa teria indicado que haveria margem de manobra na questão do celibato clerical. 

Questionado sobre o assunto, ele lembrou que a proibição do casamento de religiosos foi adotada 900 anos após a morte de Jesus Cristo e que em algumas igrejas do cristianismo oriental permitem que seus sacerdotes se casem.

Em maio, ele também tratou do assunto, quando disse a jornalistas que o celibato não era um dogma. "É uma regra que eu aprecio muito, mas visto que não é um dogma, a porta está sempre aberta."

O jornal italiano também cita trechos da entrevista em que Francisco teria falado da máfia italiana.

De acordo com o jornalista, o papa admitiu que alguns clérigos o desafiam ao tolerar os mafiosos e, apesar de condenarem os crimes, não denunciam abertamente a ação do crime organizado.

Cerimônia de encerramento é de novo modesta, mas supera fracasso na abertura da Copa do Mundo





Festa foi comandada por Shakira e Ivete Sangalo antes da bola rolar para Alemanha e Argentina


 do R7, no Rio

Shakira levou o filho Milan ao palco montado no Maracanã 
 
Convocadas para dar vida à cerimônia de encerramento, as cantoras Shakira e Ivete Sangalo cumpriram as expectativas neste domingo (13), antes mesmo de a bola rolar para Alemanha e Argentina. As estrelas da música não empolgaram, mas deram conta do espetáculo que, se não comparado com qualquer escola de samba do Rio de Janeiro, ao menos agradou aos presentes no Maracanã.

Depois de uma fria cerimônia de abertura, no Itaquerão, em São Paulo, a festa desta vez tinha de provar o seu valor. Embaixadora da Fifa, em sua terceira Copa do Mundo, a cantora colombiana Shakira foi chamada para o evento ao lado de Ivete Sangalo, que substituiu a criticada Claudia Leitte. O carismático mascote Fuleco desta vez deu o ar da graça.

Ao contrário da Copa das Confederações, a cerimônia desta vez correu sem nenhum incidente. Um ano atrás, no auge das manifestações por todo o País, um casal que participava da apresentação exibiu uma faixa contra a privatização do Maracanã. O gesto gerou incômodo na organização que, desta vez, intensificou a vistoria no corpo artístico.

Antes mesmo de a bola rolar, as duas torcidas já se provocavam nas arquibancadas. Enquanto os argentinos cantavam o hit "diga-me o que sente", os brasileiros respondiam com ofensas a Maradona. As músicas entraram para uma lista de sucessos conhecidos da música brasileira. Já nos minutos finais, Shakira levou o filho Milan ao palco montado no gramado.


Confira o set list da cerimônia de encerramento da Copa 2014:

- Dare, interpretada por Shakira e Carlinhos Brown;
- Dar um jeito, hino oficial da Copa, interpretado por Alexandre Pires, Carlos Santana e Wyclef Jean;
-Pot-pourri de sucessos brasileiros, interpretados por Alexandre Pires e Ivete Sangalo

Dilma vaiada e xingada pela elite branca, pelos pessimistas e pelos vira-latas no encerramento da Copa.



Link permanente da imagem incorporada
Entrega da Copa debaixo de xingamentos e vaias. É a rejeição incontrolável.

Tentaram esconder a Dilma o quanto puderam. Não foi à cerimônia de encerramento, uma tremenda deselegância com os demais chefes de estado. Pior. Não fez a passagem da Copa para o presidente russo em público com medo das vaias. Ao final, teve que entrar em campo para fazer a entrega do troféu para os alemães. Cada vez que aparecia no telão era vaiada e xingada. A Fifa fez de tudo para não mostrar uma Dilma com a cara de enterro. Mudou enquadramento de câmeras, baixou o som da transmissão. Dilma não quis entregar a taça. Blatter praticamente obrigou. Nova vaia, ainda mais forte. A elite branca, os pessimistas, os vira-latas vaiaram a presidente que quis roubar a copa dos torcedores e dos jogadores.



Link permanente da imagem incorporada
Entrega da Copa debaixo de xingamentos e vaias. É a rejeição incontrolável.

Fifa abafa vaias em Dilma.

Mesmo sem aparecer no telão em nenhum momento, a presidente Dilma Rousseff foi vaiada no Maracanã, no segundo tempo da partida final da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina. Como na abertura da Copa, realizada em São Paulo, no estádio Arena Corinthians, os gritos incluíram palavrões, mas foram rapidamente abafados. (Valor Econômico)
 

O vídeo de uma das várias vaias...

Messi lamenta chances perdidas e diz que Bola de Ouro é prêmio amargo




RIO DE JANEIRO (Reuters) - Lionel Messi lamentou que a Argentina não tenha conseguido marcar o primeiro gol da final da Copa do Mundo contra Alemanha, neste domingo, em que foi derrotada por 1 x 0, e disse que a Bola de Ouro recebida após a derrota não serve de consolo.

A seleção alemã conquistou no Maracanã seu quarto título mundial, 24 anos após sua última conquista justamente contra o mesmo adversário. Mario Goetze marcou o gol da vitória no segundo tempo da prorrogação.

"Hoje era o dia (para ganhar a Copa do Mundo). Não tivemos sorte e não soubemos definir. Tivemos situações mais claras e não pudemos fazer", disse Messi a jornalistas depois da partida.

"Sinto amargura, tristeza. Merecíamos um pouco mais depois da partida que fizemos. Estamos tristes porque tivemos chances, ainda que eles tiveram a posse da bola, a chance mais clara foi nossa", acrescentou o camisa 10, referindo-se à oportunidade desperdiçada por Gonzalo Higuaín aos 20 minutos de jogo.

Após a derrota, Messi foi nomeado o melhor jogador da competição, mas disse que o prêmio individual não reduz a dor da derrota.

"É um prêmio triste, porque nós queríamos levantar a taça para a Argentina", afirmou.
O atacante do Barcelona não conseguiu render o esperado contra a Alemanha ao longo dos 120 minutos do jogo e não entrou em sintonia com seus companheiro de equipe de forma a repetir as boas jogadas da primeira fase da competição.

A imagem da última bola de Messi na partida, uma cobrança de falta que foi parar na arquibancada, foi um retrato de sua impotência.

"É uma grande tristeza terminar desta maneira, acho que merecíamos um pouco mais hoje. Nós não soubemos definir", acrescentou.

O lateral-direito Pablo Zabaleta também lamentou as chances de gol perdidas.

"Esperávamos uma partida assim. A Alemanha é uma equipe que fisicamente trabalha muito bem e taticamente é muito ordenada", disse o jogador do Manchester City.

"Nós tínhamos um desgaste dos 120 minutos na partida anterior (contra a Holanda) e sabíamos que tínhamos que aproveitar a nossa velocidade, criar situações, nós fizemos mas lamentavelmente não pudemos marcar apesar de ter tido chances claras".

Classe C já não é motor do gasto em supermercados



Antes ávidos por comprar produtos recém-lançados e ter acesso a marcas de qualidade superior, o consumidor da classe média já não é mais a locomotiva dos gastos nos supermercados brasileiros. 

A classe C, que nos últimos cinco anos foi a impulsionadora dos gastos com comida, bebida e higiene, perdeu seu posto para a classe AB neste ano, segundo estudo antecipado para a Folha pelo instituto Nielsen. 

Do crescimento de 7% registrado no gasto das famílias com abastecimento do lar neste ano até abril, a classe AB contribuiu com 61%, enquanto a C participou com só 34%. A queda é expressiva se comparada a 2013, quando a classe C teve participação de 49%, e a AB, de 35%. O dado de 2014 indica uma tendência, afirma o Nielsen.
"Esse grupo não perdeu a relevância, continua sendo o mais importante em volume até por ser uma parcela maior da população, mas seu papel no crescimento mudou. O consumo subiu em todas as categorias de produtos, mas quem impulsionou dessa vez foi a classe AB", diz Olegário Araújo, diretor do Nielsen. 

A troca pode ser explicada pelo endividamento da classe média e pela inflação, que a forçou a rever os gastos. "Pode ter sido uma contenção para racionalizar e pagar o restante das contas. É um malabarismo necessário para segurar o gasto", diz. 

O aumento do consumo da classe C ficou abaixo da média nas compras de bolachas, sobremesas prontas, cervejas e sabões em pó e líquido. 

Foge à regra o segmento de higiene e beleza, que leva a fama de "indulgência". "A categoria cresce ou cai pouco mesmo em situações econômicas ruins, pois o consumidor se permite levar o xampu ou o hidratante que vai melhorar a autoestima", diz João Basilio, presidente da Abihpec, que reúne o setor. 

O estudo destaca também a queda de 3,6% nas idas ao mercado, mas com elevação do tíquete médio a cada a visita. O comportamento é típico de momentos inflacionários, em que o consumidor antecipa a compra e estoca em casa para garantir o valor do dinheiro antes que a mercadoria seja remarcada. "Funciona como gestão do orçamento, evitando a compra de impulso", diz Araújo. 

A maior demanda da classe média por marcas baratas e a procura por feiras e comércio informal também favorecem a mudança, segundo Renato Meirelles, presidente do instituto Data Popular. 

JANTANDO EM CASA
 
No grupo AB, por outro lado, o avanço veio da mudança de hábito dos consumidores da classe B, que em busca de economia reduziram a frequência nos restaurantes. A substituição pela alimentação em casa aparece no aumento de gastos com perecíveis, que avançou 14,5%, categoria que mais cresceu. 

A classe alta é a que menos sente o momento econômico enquanto a média e a baixa sofrem com a desaceleração do emprego e da renda, afirma o professor de varejo Juracy Parente, da FGV-SP. 

"A alimentação representa um percentual menor nas classes mais altas, que são menos sensíveis ao aumento do preço. Mas na classe mais baixa, a inflação os forçou a reavaliar a cesta de compras. É possível que isso tenha se refletido no consumo", diz.
Para Adriano Amui, professor da ESPM-SP, os limites do consumo da classe C já podiam ser previstos.

 "No segundo mandato de Lula, depois que a alta do crédito já havia sido usada para carro e eletrodoméstico, veio o 'trade-up' na alimentação, que é o acesso a produtos mais caros. Com a inflação, medidas de restrição começaram a ser tomadas." 


Para Fabio Pina, economista da Fecomercio-SP, o aumento do consumo não foi acompanhado por avanço semelhante na capacidade produtiva no país. "É difícil manter aquele fenômeno de inclusão por muito tempo."

Comentários

Marcelo Minelli

A classe C não existe desde o governo Lula.A classe média empobreceu, ela não existe mais faz tempo e as classes mais baixas vivem as custas do continuo endividamento. O brasileiro em geral empobreceu muito na ultima década e os ricos (a tal elite) só enriqueceu

desampa (250)

A inflação real sentimos no bolso ao irmos ao supermercado mas não só a economia que está sendo empurrada ladeira abaixo por esse desgoverno ineficiente e corrupto. Os problemas cruciais na Saúde que o programa Mais Médicos esconde, a educação em estado calamitoso, os programas de moradia que fazem água, setor de transporte prejudicado com aplicação de recursos desviados para o porto em Cuba...
 
 

M.Mig (7023)


Os pobres sempre viveram a ilusão de ter virado classe média mas a classe média não existe faz tempo. Será que os peteão deixarão o poder assumindo a crise em que vivemos graças a eles? O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

Argentina nadou, nadou, nadou… e morreu na praia! Mas pelo menos não fez papelão diante da Alemanha, viu, Scolari?


charge final
placar final
Com extremo merecimento, a Alemanha levou o título da Copa do Mundo do Brasil, a Copa das Copas.

Na final diante da Argentina, os alemães encontraram MUITO mais dificuldade do que no jogo contra o Brasil, na última terça.

Mas, mesmo assim, sobrou em campo.

O gol do quarto título da Alemanha em Copas veio no segundo tempo da prorrogação, com o jovem Mário Gotze.

Foi a vitória da organização para cima do amadorismo.

Afinal, assim como a CBF, é lamentável o modo como a AFA conduz o futebol argentino.

Chegou à final só porque o Messi escolheu não defender a Espanha, onde aconteceu toda a sua formação.

Mas, mesmo assim, a Argentina não passou vergonha contra a Alemanha, viu, Felipão?
E a imagem abaixo explica muito do sucesso da Alemanha nesta Copa:

neuer-bastian

Torcida brasileira aplaude até Argentina, mas não perdoa Dilma


Perrone

Após trocar provocações com os argentinos durante a final da Copa do Mundo, a torcida brasileira aplaudiu a rival sul-americana quando o time de Messi foi chamado para receber as medalhas de vice-campeão. O Camisa 10 já tinha sido ovacionado pelo Maracanã ao ser anunciado como melhor jogador do torneio.


Mas a cordialidade dos torcedores com os argentinos não foi oferecida para Dilma Rousseff. Ela foi vaiada três vezes na cerimônia de premiação.


O primeiro apupo aconteceu logo que o locutor do estádio anunciou que os prêmios seriam entregues e a imagem da presidente, ao lado de Joseph Blatter, mandatário da Fifa, apareceu nos telões.


Depois de Neuer levar o prêmio de melhor goleiro e Messi receber o troféu de melhor jogador, começou a entrega de medalhas para a Argentina. De repente, a câmera parou em Dilma, que levou nova vaia estrondosa. Pela terceira vez, a presidente foi hostilizada quando os alemães recebiam suas medalhas.


Mas o que a equipe presidencial mais temia aconteceu quando Dilma entregou a taça de campeão do mundo para Lahm. Nesse momento, parte da torcida gritou: “ei, Dilma, vai tomar no c…”. O coro foi mais forte do que quando entoado no primeiro tempo da decisão por pequena parcela dos torcedores.


É o mesmo xingamento que a presidente ouviu na abertura do Mundial. Desde então, a presidente sumiu dos estádios, não foi nem aos jogos do Brasil em Brasília. Preferiu se manifestar por meio de sua conta no Twitter e enviando cartas de apoio à combalida seleção brasileira e ao lesionado Neymar.

Dilma só reapareceu num estádio neste domingo, na decisão. Mesmo sabendo que as vaias seriam inevitáveis, o compromisso de entregar a taça ao campeão foi mantido. Até porque seria deselegante com os chefes de Estado que assistiram ao jogo, como a chanceler alemã Angela Merkel, sentada ao lado de Dilma, que tinha Blatter à sua direita. Os três foram discretos durante a partida.

Dilma deixou a tribuna em meio a festa alemã. Ao mesmo tempo em que uma funcionária do COL (Comitê Organizador Local), gritou, antes de abraçar um colega: “Fizemos [ a Copa], p…”. Alívio semelhante deve ter sentido a presidente. O Mundial teve falhas, porém, menores do que poderiam sugerir os atrasos em obras de estádios e aeroportos. 

No final, a Copa decolou e não produziu nova munição letal para a oposição usar contra Dilma na eleição presidencial.

Em novo vexame da seleção, jogadores expõem Felipão



Perrone

Uma das imagens mais marcantes da desastrosa participação da seleção brasileira em sua segunda Copa do Mundo em casa aconteceu no primeiro tempo da derrota para a Holanda por 3 a 0. Marcelo, Hulk e Neymar se levantaram do banco de reservas para orientar os companheiros. Atrás deles, em pé, Felipão também tentava falar com seus comandados.


Foi como se os doentes partissem para automedicação por entenderem que o médico não está resolvendo. Impossível não lembrar do que ouvi de dois responsáveis pelas carreiras de jogadores da seleção e de um funcionário de outro atleta do time nacional. O trio sustenta que os jogadores perderam a confiança no treinador depois de ele ter uma conversa com seis jornalistas com quem se dá bem. 

No papo, Felipão expôs seus comandados ao dizer que se arrependeu de levar um deles para o Mundial. Ou, na versão da assessoria de imprensa da CBF, o técnico afirmou que gostaria de ter contra a Colômbia um atleta com características diferentes das que os 23 chamados têm.


Na conversa, o técnico quis ouvir a opinião dos jornalistas. O mesmo trio ligado aos atletas disse que isso também fez com que eles deixassem de confiar nas orientações de Felipão. O comandante teria demonstrado insegurança ao se consultar com quem não é boleiro.


Pela maneira como Marcelo, Neymar e Hulk agiram instruindo os companheiros, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero deveriam procurar os jogadores e perguntar a opinião deles sobre a possibilidade de manter Felipão. Uma conversa franca seria proveitosa.

A dupla de dirigentes deveria também dar uma olhada nas estatísticas da seleção no Mundial antes de definir se Scolari continua. Foram dois empates, três vitórias e duas derrotas. O Brasil bateu seu recorde de gols tomados numa Copa: 14 gols em sete partidas, média de dois por jogo. Irã e Bósnia, por exemplo, levaram quatro gols em três jogos, média de 1,33. As duas seleções estavam no grupo da finalista Argentina.


Em sua entrevista coletiva após o jogo, Felipão disse que entregará o cargo como havia combinado antes da Copa, mesmo se fosse campeão. E que agora cabe a Marin decidir se convida o treinador para continuar

Técnico da Argentina afirma que equipe pode se orgulhar do que fez na Copa




RIO DE JANEIRO, 14 Jul 2014 (AFP) - Após a derrota por 1 a 0 para a Alemanha na final da Copa do Mundo, o técnico da Argentina, Alejandro Sabella, afirmou que seu jogadores "podem se olhar no espelho" com orgulho pelo esforço que fizeram, neste domingo no Maracanã.


P: O lado físico pesou no resultado da partida?

R: "Foi uma partida muito equilibrada, eles começaram melhores, controlaram a bola, é uma grande equipe. Eles tiveram mais posse de bola e o domínio territorial, mas as melhores chances de gol foram nossas. Jogamos duas prorrogações, eles apenas uma, e nós jogamos um dia depois. Quero parabenizar meus jogadores, que fizeram um trabalho excepcional, e a Alemanha também, pelo título conquistado".


P: O que faltou para conquistar o título?

R: "Foi uma partida equilibrada, e quando temos chances de gol, é preciso aproveitá-las. Faltou um pouco de eficiência. Nas outras partidas, acabamos vencendo, até contra a Holanda, contra quem criamos pouco. A partir das oitavas de final, as partidas tornam-se muito fechadas, truncadas, e quando você comete um erro e leva um gol, fica difícil inverter a tendência do jogo. Mas estou muito orgulhoso, os rapazes fizeram um Mundial extraordinário, a equipe atacou com força, eles se ajudaram e deram tudo que tinham pela camisa argentina. Apesar da dor de uma derrota, podemos nos olhar no espelho porque demos tudo pela Argentina".


P: Qual foi o motivo das substituições de Lavezzi e Higuaín?

R: "Lavezzi fazia uma ótima partida, mas tentamos mudar a maneira de jogar, uma maneira de ficar mais ofensivos para vencer sem prorrogação, por causa do cansaço. Higuaín não estava cansado, mas queríamos cortar o caminho de Schweinsteiger com Palacios".


P: Como reagiu Messi após falhar em atingir o Olimpo dos jogadores de futebol?

R: "O Mundial é um torneio muito exigente. Há muito tempo que ele está no Olimpo dos grandes do futebol".


P: Messi mereceu a bola de Ouro de melhor jogador do Mundial?

R: "Sim, acredito que ele mereceu. Ele fez um grande Mundial, ele foi um fator determinante para que chegássemos onde chegamos, além do que os outros jogadores fizeram. É claro que ele mereceu".


P: Como está o clima no vestiário?

R: "Estava no silêncio do descanso do guerreiro. Sempre disse que, além do resultado, era preciso ver o rendimento, um técnico sempre precisa avaliar o rendimento. O rendimento foi muito bom, mas principalmente a entrega. Eles deixaram até a última gota de suor no campo. Estávamos todos muito tristes, tínhamos uma grande esperança. Para fazer a partida perfeita, era preciso ter sido mais eficiente. Estou triste como os jogadores. De um lado, é uma dor normal pela perda de um título, mas também estou satisfeito porque os jogadores deram tudo de si. É um grupo extraordinário".


P: Qual sentimento que fica?

R: "O objetivo era chegar mais longe do que de costume. Com a história da seleção argentina, sempre queremos mais do que temos. Quando se chega à semifinal, é preciso chegar à final. Depois, tem que ganhar. Eu fico com um sentimento duplo; a frustração de não ter realizado o sonho e ao mesmo tempo a sensação de dever cumprido".


P: Como serão recebidos os jogadores na Argentina?

R: "Os jogadores merecem ser muito bem recebidos. Eles fizerem um grande Mundial, não temos nada a reclamar. Não sei o que os outros estão pensando, mas imagino que todo mundo estará triste, mas com o passar dos dias vamos ver se esse sentimento muda".


P: Como o senhor vê esse vice-campeonato?

R: "Alguns segundos colocados fizeram história, como a Holanda (dos anos 1970), que revolucionou o futebol. Eles não ganharam o ouro, mas ficaram com a prata. Ficamos com uma sensação amarga, mas os jogadores deram tudo de si. Isto não é o mais importante, mas é muito importante".


Respostas colhidas durante coletiva de imprensa.

Ex-ministro de Lula é pivô de crise no comitê de Dilma



O comitê da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff enfrenta sua primeira crise interna na largada oficial da disputa eleitoral e corre o risco de perder um de seus coordenadores. 

Ex-ministro do governo Lula, Franklin Martins, responsável pelo site da campanha –o "Muda Mais"–, entrou em atrito com interlocutores da presidente por causa de um post sobre a CBF, publicado depois do que foi classificado como "terrível eliminação da seleção". 

Irritado, ele chegou a ameaçar deixar a campanha depois que integrantes do comitê ligados a Dilma pediram que fosse retirado o texto que apontava a CBF como responsável pela desorganização do futebol. "Impera na CBF um sistema que em nada lembra uma instituição democrática e transparente. É preciso mudar", diz o texto do site. 

O pedido de retirada do post, no mesmo dia em que Dilma reclamou com o ministro Aldo Rebelo (Esporte) sobre suas declarações defendendo uma intervenção no futebol, não foi atendido por Franklin. 

Lula entrou no circuito e tentou acalmar seu ex-ministro, de quem é muito próximo, buscando demovê-lo da ideia de deixar a equipe. O tema vai ser discutido na reunião de coordenação da campanha nesta segunda (14). 

Amigos de Franklin confirmam o atrito por causa do post, considerado como "coisa normal na temperatura elevada de eleição", mas negam que ele tenha ameaçado deixar a equipe.




Logo depois da derrota, Dilma buscou encampar a bandeira de reformulação do futebol, defendendo mais profissionalismo. Mas ficou preocupada com o risco de a oposição associá-la a uma estratégia populista, além de reforçar a crítica a seu estilo intervencionista. 


Assessores da petista disseram à Folha que a nota da equipe de Franklin foi além do ponto e, em vez de ser propositiva, criou "tensão desnecessária" e um "sentimento de guerra equivocado". Esse não é o primeiro atrito entre Franklin e dilmistas na organização da campanha de reeleição. Nome de Lula, ele tem sido "escanteado" no processo de decisões. 


Nas discussões sobre estratégia de comunicação, João Santana acaba levando a melhor. Desde que defendeu, numa reunião de coordenação no Palácio da Alvorada, que Dilma fosse para o embate político, Franklin não se encontrou a sós com ela. 


Ele não gostou, por exemplo, de não ter participado da elaboração do Plano Nacional de Transformação, anunciado com pompa por Dilma na convenção do PT, no último dia 21. Neste caso, não foi só Franklin quem ficou chateado. Na época, apenas Dilma, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e João Santana sabiam da ideia. 


Por sinal, outra definição sobre a campanha criou desconforto entre Franklin e outros membros da equipe. Ele tentou convencer a presidente que o slogan "Muda Mais" era melhor que o "Mais Mudanças, Mais Futuro", proposto pelo marqueteiro. 

Na reunião, Santana explicou a escolha do mote, e o slogan lançado foi o "Mais Mudanças, Mais Futuro".

13/7 - Confira os melhores memes da vitória da Alemanha contra Argentina, na final da Copa


Argentina e Alemanha se enfrentaram na final da Copa do Mundo 2014, no estádio Maracanã, no Rio de JaneiroDecime que se siente - Twitter/Reprodução
 Papa argentino e Papa alemãoPapa argentino e papa alemão no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro - Twitter/ReproduçãoEternarivalidade entre Brasil e Argentina - Twitter/Reprodução
 Alemanha vence a Argentina no Maracanã - Twitter/Reprodução
 Argentino Messi decime que se siente - Twitter/Reprodução




Don't cry for me Argentina!!! - Twitter/Reprodução

Inconsolável, imprensa argentina chora "pênalti claríssimo" não dado pelo árbitro

CHORANDO...


Periódico Olé adotou tom contestador à arbitragem após derrota para a Alemanha


 13/07/2014 19:40



ole/reprodução
Nada como um dia após o outro. O principal periódico argentino, o Olé (o mesmo que costuma gozar dos brasileiros nas derrotas da Seleção), apelou para o choro após a perda da final da Copa do Mundo para a Alemanha. O título da capa do site estampa o "Nos robaron la ilusión" (nos roubaram o sonho). O título remete a um suposto erro da arbitragem que teria tirado o tricampeonato mundial dos hermanos.

O periódito reclama um lance em que o árbitro Nicola Rizzoli (Itália) deu falta de Neuer em Higuaín no fim do segundo tempo. Os argentinos queriam a penalidade (que, de fato, não houve). "A seleção perder a final na prorrogação com um golaço de Goetze e a Alemanha voltou a nos vencer como em 1990. A Argentina jogou bem, fez uma partida digna e o árbitro italiano não marcou um claríssimo pênalti em Higuaín. Apesar da dor, há de se aplaudir os jogadores", dizia o texto, na capa do site.

Manifestantes protestam na Esplanada e pedem o fim da corrupção


Bandeiras e cartazes demonstram a indignação dos jovens em relação aos gastos públicos, principalmente relacionados à Copa do Mundo

  13/07/2014 20:34 Correio Braziliense
Policiais formam um cordão de proteção para impedir que a manifestação prejudique o trânsito no local (Andre Violatti/CB/D.A Press)
Policiais formam um cordão de proteção para impedir que a manifestação prejudique o trânsito no local

Brasilienses participam neste domingo (13/7) de uma manifestação pacífica na Esplanada dos Ministérios, em ato contra a corrupção no país. A concentração começou por volta das 17h30, na Praça dos três Poderes e até o momento cerca de 60 pessoas se unem para reivindicar melhorias de interesse público, segundo informações da Polícia Militar.



A manifestação foi organizada por meio das redes sociais e os participantes ainda convocam a população para a concentração na cidade. Bandeiras e cartazes demonstram a indignação dos jovens em relação aos gastos públicos. "Podemos voltar as ruas agora?", é o que está escrito em um dos cartazes, referindo-se ao final da Copa do Mundo 2014, que ocorreu neste domingo (13), com a vitória da Alemanha.

Os manifestantes cantam o hino nacional, questionam as prioridades do governo e pedem mais saúde, educação e melhorias de mobilidade urbana. O trabalhador Alex Ramos, de 32 anos, protesta contra os gastos exagerados do Mundial e pede por mudanças. "É um sentimento compartilhado de tentar por fim à corrupção. Faltaram investimentos para a educação e saúde. Agora é a hora de focarmos nas eleições", desabafou.

Policiais estão no local para garantir a organização do protesto e impedir que prejudiquem o trânsito ou causem transtornos nas vias de acesso.

Com informações de Roberta Pinheiro.

Polícia dispersa com bombas protesto contra a Copa


Agência Brasil - Policiais militares dispersaram com uso de bombas de gás e de efeito moral um protesto contra a Copa que acontecia na Praça Saens Peña. Os manifestantes pretendiam seguir em direção ao Estádio Maracanã, mas foram impedidos por um forte esquema de segurança. Os policiais contam com auxílio de homens da Força Nacional e bloquearam todas as ruas no entorno da praça, para impedir que os manifestantes se desloquem.

Homens do Batalhão de Choque e da Cavalaria também reforçam o efetivo. Os manifestantes pedem a libertação de ativistas políticos contrários ao evento que foram presos ontem (12) em Operação da Polícia Civil.

A situação continua tensa no local, e os policiais da Cavalaria desembainharam as espadas para intimidar os manifestantes que tentam se reagrupar para seguir com o protesto. Eles carregam bandeiras e faixas criticando os gastos com a Copa.