terça-feira, 16 de junho de 2015

Vocês não têm colegas de trabalho que morrem diariamente...

Comandante da PM desabafa: “Em nenhum país do mundo se mata tanto policial”

Em declaração durante enterro de policial, Benedito Roberto Meira afirmou que “o Brasil vive situação de guerra”. Em 2014, 66 PMs foram assassinados

Por: Veja São Paulo - Atualizado em




Benedito Roberto Meira
Benedito Roberto Meira: desabafo após morte de PM (Foto: Sigmapress/Folhapress)
O Comandante Geral da Polícia Militar do estado de São Paulo, Benedito Roberto Meira, deu declaração emocionada sobre a situação de risco em que vivem os policiais militares no país. Segundo Meira, o Brasil vive uma “situação de guerra”. O desabafo aconteceu na última sexta-feira (26), durante o funeral do sargento Alexandre Hiath de Lima, 37, que morreu após ser baleado em uma abordagem no Ipiranga, na Zona Sul.






O policial, que morava na Praia Grande, no Litoral Sul, foi sepultado no Cemitério Areia Branca, em Santos. Após o enterro, o comandante falou sobre o caso e desabafou. "É um momento doloroso. Esse é o oitavo caso de policial militar que falece em serviço neste ano, o sexto caso em confronto com criminosos", lamentou Meira, mencionando as mortes de policiais ocorridas no estado de São Paulo.





De acordo com o comandante, em nenhum outro lugar do mundo morrem tantos policiais como no Brasil. “Estamos em uma situação de guerra. Temos que fazer frente a essa criminalidade que atira e mata inocentes. Tenho certeza que damos nossa própria vida em defesa da sociedade. Aqui está um exemplo. Neste ano já morreram 66 policiais militares vítimas de homicídios e vítimas de latrocínios. Tivemos também mais de 190 casos de policiais vítimas de tentativa de homicídio", afirmou.



O comandante também indicou que há necessidade de mudança nas diretrizes de gestão da segurança pública no Brasil. "Será que o modelo vigente é o melhor? Nós temos que mudar a nossa estrutura. Nós temos que mudar também a nossa legislação. Nenhuma pessoa que cumpre uma pena normalmente volta para o trabalho. Ela não tem oportunidade e volta para o crime", afirma.


Meira ainda exigiu medidas durar para sanar o problema. "Não adianta culpar ou atribuir responsabilidade ao governo municipal, estadual ou federal. O problema de segurança pública é um problema que tem que contemplar todas as esferas. Não temos que ficar empurrando e jogando a responsabilidade um para o outro", lamentou.







Procurada pela reportagem, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que o comandante, por sua alta patente, tem autonomia para fazer declarações à imprensa e analisar as condições de trabalho da corporação.


Assista ao vídeo:



O caso
O sargento do 3º Batalhão da Polícia Militar Alexandre Hiath de Lima, 37, morreu após ser baleado no rosto durante uma perseguição policial, no Ipiranga, Zona Sul da capital, na tarde da quarta-feira (24).



Dois homens armados em uma moto assaltaram uma pessoa na saída de uma agência bancária, por volta das 16h. Hiath e outros policiais tentaram capturar a dupla. O criminoso que estava na garupa da moto reagiu e atirou na viatura ferindo Alexandre Hiath no rosto. Os assaltantes conseguiram fugir.


O policial foi levado para o pronto-socorro de Heliópolis, mas não resistiu aos ferimentos e morreu às 6h da quinta-feira (25). Segundo a PM, o sargento estava na corporação há 17 anos, era casado e tinha uma filha. Ele morava em Praia Grande, no Litoral Sul.

Se colocarem o Exército Brasileiro inteiro em volta daquela carne gordurosa e fedorenta com a missão precípua de espantar as moscas, o que vai acabar não são as moscas mas o Exército Brasileiro; uma parte (a menor) por cansaço, outra parte (a maior) porque será corrompida por elas.

A teoria do presunto

15 de junho de 2015 § 8 Comentários
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Toda semana leio nos jornais e assisto na TV meia dúzia de entrevistas ou debates com “especialistas” sobre o que fazer para reduzir a corrupção. São de uma falta de imaginação que, ora me põe pronto para dormir, ora me empurra para fora do limite das regras da civilidade.


A única exceção que tenho visto em todas essas entrevistas é o professor Modesto Carvalhosa, advogado de São Paulo que estudou profundamente o assunto em vários países diferentes e recomenda a medida óbvia do “performance bond”, já abordada várias vezes aqui no Vespeiro.  


Adotada ha mais de 100 anos nos países civilizados, ela é de tão comprovada eficácia para impôr um distanciamento higiênico e profilático entre o governante que contrata obras e o empreiteiro que as executa que não adotar esse expediente até hoje já é uma confissão de má intenção e um convite ao crime.
pres2Agora, a legião de “especialistas” que junto com os políticos e outros diletantes – aí incluídos os bem intencionados – repetem infindavelmente que é preciso “aumentar a fiscalização”, esses despertam em mim os mais primitivos sentimentos adormecidos.


Aumentar a fiscalização é aumentar a doença. Aumentar o número de fiscais é aumentar o número de achaques. Renan Calheiros — veja lá! — e Eduardo Cunha estão propondo agora uma Lei de Responsabilidade das Estatais, com requisitos mínimos para se nomear seus diretores, coisa que passaria a ser atribuição deles próprios (Câmara e Senado) e outras perfumarias destinadas a transferir para as mãos das “excelências” as prerrogativas que são hoje do Poder Executivo nesse campo.
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O que a História do Brasil nos diz — e não só a do Brasil — é que criar mais um departamento no estado para fiscalizar empresas estatais não é uma cura, é uma metástase. Se insistirem em manter o presunto pendurado na janela – isto é, as estatais – deve-se contar como certa a permanente convivência com o enxame de moscas.  


Se colocarem o Exército Brasileiro inteiro em volta daquela carne gordurosa e fedorenta com a missão precípua de espantar as moscas, o que vai acabar não são as moscas mas o Exército Brasileiro; uma parte (a menor) por cansaço, outra parte (a maior) porque será corrompida por elas.


Tudo que se vai conseguir é um novo departamento recheado de funcionários indemissíveis pomovidos por tempo de serviço com sua descendência “pensionável” até a terceira geração; na sequência virão comissões de fiscalização do ente fiscalizador na Câmara e no Senado; mais além surgirá um Tribunal Especial de Fiscalizações e adiante a comissão especial da CPI da Fiscalização e a comissão especial de reforma do sistema de fiscalização…
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E, no entanto, é tudo tão simples. Não querem as moscas? Tirem o presunto da janela!
Acabe-se com as estatais, primeiro porque dinheiro com dono já nasce blindado. Ninguém jamais estará mais incentivado a impedir que seja roubado que quem suou para ganhá-lo.


E, segundo, porque já é tarefa grande o suficiente para o Estado tratar de impedir o poder econômico de abusar do resto dos mortais. Pôr um contra o outro, sem misturar papéis nem de um lado nem do outro, é o resumo do que o mundo veio a conhecer como a revolução democrática, aquela, do século 18 que o Brasil pulou.
Haverá corrupção ainda, depois de feita essa separação de papeis?


Haverá. Corrupção – o impulso de colher sem ter plantado – é uma força da natureza. Mas tendo, primeiro, sido suprimida 90% da “ocasião”, algo próximo disso será deduzido do numero de ladrões.
pres6Para os que sobrarem ha sempre o resto dos mecanismos de desincentivo à corrupção “a posteriori”. Fazer seguir ao crime infalivelmente o castigo é coisa que todo hominídeo sabe que funciona desde o tempo das cavernas. Só os mentecaptos e os mal intencionados ainda insistem que o melhor remédio para reduzir a criminalidade é deixar os bandidos na rua caçando vítimas.


A China, por exemplo, pega o corrupto e o executa com um único tiro de pistola na nuca num estádio lotado, mandando a conta dessa única bala para a família do executado. É um modo talvez exagerado de enfatizar que com dinheiro público nem se brinca, nem se desperdiça. Não é preciso tanto. Basta trancar o ladrão numa jaula e jogar a chave fora, como se faz nas democracais mais avançadas.
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Um zé dirceu pronto para ser exibido na TV a qualquer momento na sua devida jaula ano após ano, década após década, vale por 500 mil discursos contra a corrupção e uma legião inteira de fiscais. Inversamente, um único deles solto após seis meses é o bastante para anular de uma vez só todas as leis anticorrupção de um país e condená-lo à danação eterna. 



Como dizia Theodore Roosevelt, nada pode ser mais subversivo do que um corrupto exibindo impunemente o seu sucesso. Que argumento terá uma mãe da favela para convencer seu flho a pegar em livros e não em fuzis se os corruptos seguirem sendo ovacionados pelo governo e brilhando nas colunas sociais e os trabalhadores honestos continuarem pobres, humilhados e ofendidos, trancados em seus casebres porque as ruas estão ocupadas pela bandidagem?


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Para juízes que, pelo mesmo crime, sentenciam os zés dirceus a seis meses e os Marcos Valérios a 40 anos de prisão, os Estados Unidos, por exemplo, têm o remédio das “retention elections”.



Em toda eleição majoritária a cada quatro anos, aparece na sua cédula, conforme o distrito em que você vota, o nome do juíz encarregado daquela circunscrição por baixo da pergunta: “Deve o meritsíssimo Fulano de Tal permanecer intocável em suas prerrogativas de juiz por mais quatro anos”? “Sim”, ou “Não”.




Em caso de “Não”, o sistema porá outro juiz intocável enquanto se comportar bem no lugar dele (aqui). Junto com o recall, que permite a quem votou nele cassar a qualquer momento qualquer político que desrespeitar o mandato recebido — vereador, deputado, senador — , isso é quanto basta para que ninguém que não presta vá longe, seja no Legislativo, seja no Judiciário, que dirá chegar a um tribunal superior.



Os remédios estão, portanto, todos ao alcance da mão e não passam de uma meia dúzia. O resto é tapeação. De modo que o que precisa crescer e se tornar radical é só a intolerância dos eleitores, leitores e telespectadores para com os políticos e os jornalistas e seus especialistas amestrados que insistem em tratá-los como idiotas toda vez que esse assunto ressurge.
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Vejam que ótima idéia!!!Vai salvar muitas vidas se for obrigatória.

Aa prioridade deve ser dos esfaqueados e não dos esfaqueadores.



São as vítimas, estúpido!

16 de junho de 2015 § 4 Comentários
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Ao fazer, mais uma vez, uma minuciosa confissão do seu próprio fracasso como responsável último por ele que é, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, fez mais um emocionado apelo esta tarde ao Congresso Nacional para que “não se coloquem jovens brasileiros dentro das hedionadas prisões do sistema prisional brasileiro, verdadeiras escolas do crime” por meio da redução da maioridade penal, e blá, e blá e blá…



Entre as dezenas de vezes que repetiu essa cena ao longo desta tarde, pelo menos uma vez a Globonews apresentou, na sequência, o secretário de Segurança Publica do Rio de Janeiro, Jose Mariano Beltrame, repetindo o seu mantra para que não haja retrocesso na política das UPPs, qual seja, a de levar a polícia aos morros cariocas que ficaram abandonados por décadas à lei do cão dos traficantes desde que Leonel Brizola fez um acordo com eles para conseguir se eleger. É que depois que os “ingleses” da Copa deixaram o Rio, o interesse das autoridades por aqueles “pretos“, “pobres” e “putas” só vem diminuindo…



Agência Brasil - ABr - Empresa Brasil de Comunicação - EBC
Não peguei o discurso inteiro de Beltrame com som, mas quando aumentei o volume, ele falava daquele bom “jovem brasileiro” que, apenas para se divertir, esfaqueou na virilha e chacoalhou a faca, olhando-o nos olhos, aquele cardiologista que foi trucidado e sangrou até à morte na Lagoa Rodrigo de Freitas no mes passado, apenas porque resolveu pedalar duas ou tres voltas por esse “cartão postal” do Rio de Janeiro num belo entardecer.



E o que dizia Beltrame sobre esse “jovem brasileiro” em especial? Que ele já tinha sido preso 15 vezes antes por sua polícia – isso mesmo, 15 vezes! – mas foi devolvido 15 vezes às ruas, de faca em punho, pelo sistema Judiciário e pelos códigos penais que o ministro da Justiça quer manter intactos, porque não ha lei neste país que possa tirar “jovens” como esse de circulação.



É claro que ninguém pensou jamais em mandar “jovens brasileiros” para esses presídios de fato hediondos apenas por esporte ou mesmo por excesso de zelo. Mas é que “São as vítimas, estúpido”!, diria o famoso marqueteiro de Bill Clinton.


Se não temos presídios melhores para encerrá-los, temos de escolher entre manter esses jovens na rua, de faca em punho, correndo atrás de nossos filhos e mães, apenas porque são “jovens”, ou enfiá-los onde quer que seja para que pessoas como o cardilogista trucidado e os outros 55.999 brasileiros que são assassinados nas ruas deste país todos os anos tenham uma chance a mais de sobreviver.


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Nós todos adoraríamos que o senhor ministro e seu partido deixassem barato 2 ou 3% do que nos roubam para por os presídios brasileiros no melhor “padrão Fifa”. 



Eu, pessoalmente, acho que eles só serão arrumados quando os chefes do partido do próprio ministro e outros bandidos “excelentes” deixarem de ser recolhidos, quando flagrados com a mão na massa, em alas especialmente construidas para eles passarem o seu semestre sabático na Papuda e começarem a ser presos nos hediondos presídios que temos pelo mesmo prazo “dosimetrado” para seus comparsas “civis” no mesmo crime. 



Só com essa perspectiva no horizonte – a de que todo brasileiro que mereça ser preso seja julgado pelo mesmo tribunal, condenado às mesmas penas e preso na mesma prisão – veremos os correligionários do ministro, mais os seus “aliados” e os seus “adversários” na farsa que se encena em Brasilia, darem um jeito nas prisões que possam vir a frequentar.


Não tendo essa opção hoje, o jeito é mandar “jovens” que andam por aí esfaqueando gente para as prisões que houver, porque a prioridade deve ser dos esfaqueados e não dos esfaqueadores.



É das vítimas que se trata. Entendeu agora, “excelência”?
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Lobistas já especulam sobre renúncia de Dilma em plano para jogar logo Lula em campanha presidencial



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Nos bastidores dos lobistas de Brasília ouviu-se, com repetição, uma palavra que pode entrar na moda: renúncia. Já que não foram criadas as plenas condições políticas para um impeachment de Dilma Rousseff - e muito menos para qualquer outro tipo de intervenção -, no ambiente de poder já se fala que a "solução" para a crise seria uma saída da Presidenta por suposta "vontade própria".

Renúncia não combina muito com o estilo de Dilma. Mas uma saída dela, agora, poderia interessar à cúpula do PT. Já há quem defenda que este seria a única chance de Luiz Inácio Lula da Silva retomar o poder. Se Dilma renunciar, teria de se realizar uma nova eleição. Lula poderia ressurgir como o "Salvador da Pátria" de imediato. Petistas já não acreditam que ele tenha fôlego para chegar até a distante campanha de 2018. Por isso, um "milagre" agora valeria ser tentado.

Só a especulação sobre renúncia surgir como algo a ser levado a sério nos bastidores já comprova que a governabilidade do segundo mandato já foi para o saco há muito tempo. Ainda mais porque a parceria com o PMDB já é um casamento desfeito na prática. Basta conferir o que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, advertiu em entrevista ao Estadão, sobre o perigo de rompimento: " Só sinto o cheiro no ar. Havendo uma ruptura nesse processo (de articulação) com o Michel, haverá ruptura do PMDB com o governo. Isso é inevitável. Na hora em que o Michel for sabotado e confrontado no processo, deixar o comando da articulação política, da qual ele não pediu para ser, não tem razão nenhuma de o PMDB ficar no governo".

Cunha, que tenta se credenciar para a chapa presidencial de 2018, também deu uma twittada no final de semana para ironizar as vaias que tomou no Congresso do PT, em Salvador: “Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal de que estou no caminho certo. Ficaria preocupado se fosse aplaudido lá. E, realmente, ficaria preocupado se eles me aplaudissem porque seria sinal de que eu estou fazendo tudo errado”.

Tradução: A vaca tossiu e já foi para o brejo. Neste momento de fragilidade institucional tudo pode acontecer... As crises política e econômica, sem solução no curto prazo, deixam os petistas perdidos...
Cunha no PT

Releia o artigo de domingo: Tem culpa o Operador, doutor Janot?


NO JO


Passivo Oculto

O fascista narcotraficante do governo Maduro entra aqui quando bem entender. Já os senadores brasileiros não podem ir a Caracas.


Na foto, Diosdado Cabello, recebido secretamente por Dilma.
Até agora, o sanguinário Nicolás Maduro, contumaz violador dos direitos humanos na Venezuela, não deu resposta ao pedido dos senadores brasileiros, encabeçados por Aécio Neves, que querem visitar o país a pedido dos opositores presos ilegalmente pela tirania. 

Se esse governo de narcotraficantes não conceder o direito de entrada na Venezuela, que o Senado exija o rompimento de relações com o déspota chavista.

Curto e grosso: o tal de bolivarianismo não passa de uma nova roupagem para uma velha ideologia derrotada no século passado: o fascismo.

Chega de conversa mole. Rompimento já com esses malditos. Esta tem que ser uma luta do Senado e da Câmara dos Deputados. Seria mais uma derrota para Dilma, amiga do tirano.

Mais lenha para o impeachment: MP sugere ao Tribunal de Contas que reprove as contas de Dilma


O TCU julga as contas da presidente amanhã. Que valha a sugestão do Ministério Público: o balanço de Dilma merece reprovação:

Às vésperas do julgamento das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff, o Ministério Público de Contas, que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), sugeriu aos ministros da corte que votem pela reprovação do balanço do governo, que descreve a situação financeira, orçamentária, patrimonial e contábil da União.
Em documento encaminhado na segunda-feira aos nove ministros titulares do tribunal, ao qual o Estado teve acesso, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira enumera uma série de irregularidades, entre elas as chamadas "pedaladas fiscais", que, no seu entendimento, infringiram claramente as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal, da Constituição e da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
"O que a nação assistiu, perplexa, foi a uma verdadeira política de irresponsabilidade fiscal, marcada pela deformação de regras para favorecer os interesses da Chefe do Poder Executivo em ano eleitoral e não os interesses da coletividade no equilíbrio das contas públicas", declara o Ministério Público.
Em sua conclusão, o documento faz referência à atuação do único ministro-relator da corte que até hoje votou pela rejeição das contas do governo federal. "A sociedade brasileira espera dos ministros do TCU a mesma postura de independência que marcou a atuação do ministro Francisco Thompson Flores, o qual, na qualidade de relator, levou o tribunal a rejeitar, em 1937, as contas do então presidente da República Getúlio Vargas, em histórica decisão que dignifica a atuação da corte de contas em toda República", declara Oliveira.
O Ministério Público de Contas relembra que Thompson Flores foi vítima de represália após sua decisão, mas que hoje os magistrados de corte dispõem de "garantias especiais, tais como a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de vencimentos, que constituem as salvaguardas necessárias para exercerem, com plena independência, coerência, isenção e compromisso com a sociedade brasileira". 
O parecer do procurador foi feito a título contribuição, para embasar as discussões dos ministros da corte. Em sessão marcada para a quarta-feira, 17, eles vão dar parecer prévio sobre as contas do governo em 2014. 
A recomendação é enviada ao Congresso, ao qual cabe julgar, em última instância e sem prazo definido, se houve ou não irregularidade no balanço que indica a situação financeira, patrimonial, orçamentária e contábil da União. A oposição ao governo pretende usar uma eventual rejeição das contas para um pedido de impeachment da presidente Dilma. 
No documento, o procurador destaca que não se deve imaginar que um parecer pela reprovação das contas possa ter impacto negativo sobre a credibilidade da economia brasileira. Para ele, o "rigoroso funcionamento das instituições" é um sinal ao contrário disso.
"O que abala a credibilidade das contas do País é a prática de manobras fiscais e financeiras em desacordo com a legislação e com os fundamentos macroeconômicos da nação", avalia. (Estadão).

Para as Olimpíadas, que vão custar 37,7 bilhões, tem verba, para comprar lençois para os hospitais publicos, não.

Em vídeo, homem registra falta de lençóis no Hospital Regional de Santa Maria

Em nota, a Saúde afirmou que está finalizando um contrato para compra emergencial de 30 mil lençóis para toda a rede pública

lia.sahadi@jornaldebrasilia.com.br


Em meio às polêmicas sobre a proliferação de bactérias multirresistentes em unidades da rede pública de saúde do Distrito Federal, um leitor do Jornal de Brasília enviou um vídeo denunciando a falta de lençóis no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).



Segundo ele, a irmã está internada na unidade há seis meses e, para resolver o problema da falta de lençol, as roupas de cama estão sendo higienizadas em casa.


 “Hoje é sábado, 13 de junho, terminamos o banho dela agora.



Todos os lençóis que foram trocados aqui, são lençóis que nós trazemos de casa. Os sujos estão aqui para levar para casa, junto com as bactérias”, disse o acompanhante em um dos vídeos.


Estoque
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que está finalizando um contrato para compra emergencial de 30 mil lençóis para toda a rede pública de saúde. "A dificuldade em repor o estoque se deve ao fato do material estar em falta no mercado para entrega imediata. No caso do Hospital Regional de Santa Maria, o estoque atual é de 2 mil lençóis e outros 4 mil devem chegar à unidade até quarta (17)", garantiu o pasta.


Contradizendo as imagens dos vídeos, a direção do HRSM alegou haver estoque suficiente de lençóis descartáveis para o atendimento de pacientes.



Combate 
No início do mês, o HRSM precisou isolar 16 pacientes contaminados com a bactéria multirresistente Acinetobacter baumannii. Na tarde desta segunda (15), o secretário de saúde do Distrito Federal, João Batista de Sousa, se reuniu com os deputados distritais, na Câmara Legislativa, para discutir sobre as providências adotadas para a melhoria do atendimento aos usuários da rede pública de saúde e, também, sobre o combate aos casos graves de infecções por bactérias multirresistentes registrados na rede hospitalar.

Politica habitacional no DF quer dizer construir habitações para os politicos.



Moradores das invasões e terras parceladas do Setor de Inflamáveis se expõem a diversas doenças

Conforme mostrou ontem (15) a reportagem do JBr., os habitantes que dividem muros com as indústrias sabem de alguns riscos - como o de explosão - e alegam tomar pequenos cuidados

eric.zambon@jornaldebrasilia.com.br


A possibilidade de provocar ou ser vítima de vazamentos não deve ser a única preocupação para os moradores das invasões e terras parceladas do Setor de Inflamáveis, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). O risco de contrair doenças e complicações respiratórias e dermatológicas, por morar nas proximidades de galpões de armazenamento de combustíveis, é real, apontam especialistas.



Conforme mostrou ontem (15) a reportagem do JBr., os habitantes que dividem muros com as indústrias sabem de alguns riscos – como o de explosão – e alegam tomar pequenos cuidados. Porém, não é o suficiente para garantir a própria segurança, especialmente por estarem sujeitos a contatos prolongados com substâncias perigosas e cancerígenas.



“No caso de quem mora nas invasões, se houver alguma criança brincando em uma terra contaminada por vazamento, ela pode começar a ter irritações na pele”, explica  Gilvan Alves, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e atual especialista no assunto pela Universidade de Brasília (UnB).


“O benzeno – presente na composição dos combustíveis – tira a camada de gordura da pele e a deixa ressecada. O problema também podem ser os metais pesados, que são absorvidos pela pele em caso de contato”, exemplifica.



Cuidado especial
O contato com esse tipo de substância requer cuidados especiais, a exemplo do que ocorre com profissionais de postos de combustíveis. Eles  recebem   equipamentos de segurança e são instruídos quanto a procedimentos corretos.  Em seus locais de trabalho, estão expostos a gases e líquidos perigosos, mas, de acordo com o sindicato da categoria (Sinpospetro), os moradores das invasões e chácaras do Setor de Inflamáveis correm mais riscos.



“Nos locais de armazenamento e carregamento, a concentração de vapores é muito maior (do que em um posto). É o dia inteiro caminhão carregando o produto. Muita gente com sensibilidade na pele não pode nem chegar perto de gasolina”, diz o diretor e tesoureiro do sindicato, William Ferreira da Silva.



Chance de contaminação com benzeno
O pneumologista do Hospital Santa Helena  João Daniel Bringel  acredita que o mais importante em relação às moradias irregulares na zona industrial “é o grande risco de acidentes quando esses tanques (de combustível) estão próximos a residências”.
Segundo ele, a possibilidade de contaminação do lençol freático com benzeno, produto “comprovadamente carcinogênico”, ou seja, pode causar câncer, deve ser a situação mais observada.



Em conversa com moradores do Setor de Inflamáveis, que preferiram não se identificar, a reportagem ouviu que eram poucos os riscos de algo dar errado na área. Os habitantes, porém, criticam a falta de uma política habitacional que contemple satisfatoriamente a todos para justificar a escolha do local onde viver. Mas, ao que parece, enquanto algo não der errado, a situação se manterá.


Efeitos do contato
Quem divide o muro com as distribuidoras pode ter a saúde afetada. De acordo com artigo publicado na Revista Engenharia Sanitária, no bimestre julho-setembro de 2007, estudo submeteu voluntários a vapores de gasolina por 30 minutos, gerando irritação dos olhos. Em casos de liberação do combustível ou de óleo diesel dentro de residências pelo encanamento, porém,  teriam sido constatados outros sintomas, como  dores de cabeça, irritação ainda maior dos olhos e nas vias respiratórias.



Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

No DF a política habitacional privilegia os ricos, sobretudo os políticos que promovem e custeiam as invasões, regularizam os lotes fazendo a clássica política de vitimizar os invasores (que na realidade foram pagos para fingir que invadem)  e depois chutam os pseudo invasores e ficam com os lotes para si.Pobre de verdade não consegue lote.

Anonimo

Ricardo Vale e a pseudo "morte da cultura".Agora quem quer ter o direito de dormir à noite virou bandido!



Associação Park Way Residencial
SMPW Quadra 25 conjunto 01 lote 2 casa B
CEP 71.745.501



Oficio PWR 106/2015                                                      Brasília, 15 de junho de 2015



Senhores parlamentares,



Foi com profundo desagrado que os moradores do Park Way receberam a noticia de que essa Câmara Legislativa pretende alterar os níveis de som dos bares, restaurantes e boates implantados perto das residências, num total desrespeito às famílias que necessitam de silencio e de repouso.


De fato, de acordo com o PL os limites passariam de 55 decibéis (dB) para 70dB em áreas residenciais e de 60dB para  75dB em locais comerciais. O autor do projeto, deputado distrital Ricardo Vale (PT), ao dizer que “Se não atualizarmos a norma, vamos ter, cada vez mais, a morte da cena cultural de Brasília” ignora propositalmente o direito ao repouso, ao sossego e ao sono que são uma emanação da consagração constitucional do direito à integridade física e moral da pessoa humana  a um ambiente de vida sadio, constituindo, por isso, direitos de personalidade e com assento constitucional entre os Direitos e Deveres Fundamentais.



Senhores Deputados,


A nossa lei fundamental concede uma maior proteção jurídica a estes direitos do que aos direitos de índole económica, social e cultural, havendo entre eles uma ordem decrescente de valoração.


Assim, assumem relevância de interesse público os valores relacionados com a tranquilidade pública (definida como tal, mesmo quando afete apenas algumas pessoas) que se traduzem na garantia do repouso e do sossego e como elementos integradores do direito fundamental à integridade pessoal, moral e física e do direito a um ambiente sadio e equilibrado  que incumbe às autoridades públicas assegurar.


Essa ordem decrescente de valoração, contudo, não está sendo respeitada e os direitos dos indivíduos estão sendo atingidos, não só no que diz respeito aos ruídos provenientes dos bares e restaurantes, mas também ao barulho produzido pelas  casas de festas, que embora tenham sido proibidas, continuam funcionando em áreas de proteção ambiental, graças às liminares concedidas por juízes irresponsáveis que priorizam atividades comerciais em detrimento da saúde dos habitantes dessas áreas e da preservação ambiental.


Outra prova do total pouco caso com a qualidade de vida os moradores do DF fica evidenciada no fato de que o aeroporto de Brasília-- que se gaba de ser um dos de maior movimento do Brasil-- não possui ainda equipamento que abafe o ruído produzido pelos aviões.  Essa falta de cuidado com os habitantes das áreas próximas do aeroporto não ocorre nos países civilizados que dispõem de barreiras anti ruído.  Em Brasília, contudo, os moradores do Lago Sul, do Setor de Mansões Dom Bosco e do Park Way  cada vez que um avião passa sentem as paredes de sua casas vibrar,  as janelas sacudir, as rachaduras são frequentes, sofrem de  privação de sono , os lotes são desvalorizados.  


Senhores Deputados,



Hoje já se considera que a poluição sonora é uma das causas do estresse e da incidência nociva sobre o bem estar das pessoas, sendo que a OMS a considera o terceiro pior tipo de poluição.



Estudos científicos alertam sobre os efeitos prejudiciais que o ruído tem para o ser humano. Variam desde transtornos puramente fisiológicos, com a progressiva perda da audição, até psicológicos ao produzirem irritação e cansaço, que provocam disfunções na vida cotidiana. O rendimento no trabalho cai e a relação com os demais fica prejudicada. Os sintomas mais frequentes são: ruídos no interior do ouvido , cansaço, dores de cabeça, ansiedade e depressão.


Especialistas afirmam que  “O ruído além de gerar estresse, hipertensão, problemas cardiovasculares e alterações pulmonares, provoca um aumento na secreção de adrenalina, que conduz a uma hiperexcitação capaz de gerar comportamentos estranhos nos indivíduos”.


O repouso e o sossego que cada pessoa necessita desfrutar no seu lar para se retemperar do desgaste físico e anímico, que a vida no seu dia a dia provoca no ser humano, é algo de essencial a uma vida saudável, equilibrada e física e mentalmente sadia e um governo responsável não pode ignorar essa necessidade em nome de atividades comerciais.



Respeitosamente,


Associação Park Way Residencial

Infiel à origem Dora Kramer - O Estado de S. Paulo

15/06/15 -




 

O ex-presidente Luiz Inácio da Silva falou ao PT, no 5.º Congresso, como se os fatos e os atos pudessem ser apagados por gestos de vontade ou por simples obra da conveniência.


 

Na sexta-feira, em Salvador, Lula citou a campanha eleitoral de 1989 para lembrar aquele tempo em que “a gente vendia camiseta e adesivo de carro”. O intuito da recordação era o de incentivar os militantes a passear no passado, quando o PT, segundo ele, era vivido “com mais intensidade que hoje”.

O convite de retorno às origens inclui a ideia de levar os petistas a batalharem por doações individuais de dinheiro, a fim de “resolver parte dos problemas” do partido e – pelo que se depreende das intenções contidas na Carta de Salvador, principal documento do congresso – providenciar uma inflexão à esquerda. 


O que seria isso? Uma readaptação da política de alianças, deixando agora de lado partidos do centro à direita com os quais o PT se aliou para governar. Muito bem. Mas não foi a direção do Partido dos Trabalhadores que em 2002 resolveu adernar ao centro-direita justamente com a meta de parar de perder eleições?

 
Mais: uma vez no poder, aliou-se ao que de mais conservador existia sob argumento de que não havia outra maneira de governar. Nada contra, uma escolha ditada pelas circunstâncias. É de se conferir, no entanto, o que acha disso a militância que na época não foi consultada a respeito.



Outro problema: se o PT optou por um caminho para ganhar, como espera vencer voltando à trilha que o levou à derrota por três eleições?


Pode-se argumentar que os tempos são outros. Perfeito. Mas a mudança foi para todos. Lula também mudou. E a percepção que se tem dele também. Hoje já não conta com a aura do mito intocável. É um político investigado por suspeita de praticar tráfico de influência em favor da construtora Norberto Odebrecht.


Contra ele existem outras questões, a respeito das quais deve explicações não esclarecidas. Por exemplo, as doações daquela empreiteira ao Instituto Lula (a título de quê?) e uma reunião com Paulo Roberto Costa – corrupto confesso – em 2006 no Palácio do Planalto para falar sobre Petrobrás. Assim constava na agenda oficial.


Com esse passivo – ao qual se pode acrescentar o apartamento triplex do Guarujá construído com dinheiro da cooperativa dos bancários, as viagens mundo afora financiadas por empreiteiras, hospedagens em hotéis de luxo pagas sabe-se lá por quem – fica bastante mais complicada a manutenção da simbologia do operário com identificação plena na camada do Brasil proletário.


Essas e outras perguntas até então não haviam sido feitas a Lula em campanhas presidenciais. Mas, em 2018, certamente serão postas e precisarão ser respondidas por ele se porventura vier a se candidatar.


Nessa hipótese, será uma reconciliação de construção difícil. Lula era o operário que havia sido aceito no paraíso. Uma vez lá, abusou, foi malvisto e por isso ensaia uma volta aos seus.


Estes, por sua vez, agora têm o direito de desconfiar dessa nova carta de intenções.
Provocações. Começa a se conversar na Câmara sobre a possibilidade de se apresentar uma proposta de referendo, plebiscito ou recall, no meio do mandato presidencial. Nada de sério, só mais uma invenção da reforma política.


Suas excelências, quando nada mais têm a fazer de útil, sacam de dentro da manga das camisas uma ideia inútil. Essa agora é uma delas. Pelo comezinho fato de que essa história não tem outro objetivo que não o de criar uma chateação para a presidente Dilma Rousseff. Isso dito de forma explícita por um líder do governo no Congresso.

O líder, integrante do PMDB, ainda faz a provocação lembrando que esse tipo de instrumento existe na Venezuela e que, por isso, é possível que agrade ao PT.

“Um governo opressor e ilegítimo, agindo na legalidade que ele mesmo criou, não encontra limites em sua volúpia por poder e recursos”(Rodrigo Constantino)

15/06/15 - Dilma no Jô! 


Gen Bda Paulo Chagas
 



Caros amigos

Permiti-me assistir, nesta madrugada, a entrevista concedida pela Governanta Dilma Rousseff ao nosso velho e decadente “Gordo” Jô Soares.



Sem índice no IBOPE, Jô se vê obrigado a vender seu espaço ao promotores da propaganda do não menos decadente Governo Federal. 



Transpirando hipocrisia, sorridente e desenvolta, olhando ao redor e poucas vezes aos olhos dos telespectadores, a Governanta não teve qualquer pejo para reafirmar que a sua solução para os problemas criados pelo populismo, pela demagogia, pela falsidade, pela mentira, pela omissão, pela corrupção, pela desonestidade e pela incompetência do seu governo será o aumento dos impostos e a recessão, sem qualquer corte de gastos ou redução da paquidérmica máquina estatal.


 
Faltou-lhe o que nunca teve, humildade para admitir a sua responsabilidade pela quebra financeira e moral do Brasil. Falou dos fracassos como se eles tivessem ocorrido apesar dela e não por sua máxima culpa.


Dilma propõe-se a cobrar da sociedade a reposição do dinheiro que ela própria jogou na lata de lixo dos investimentos eleitoreiros e nas contas bancarias dos canalhas que se serviram da carapaça da sua arrogância para engordar contas bancarias no exterior.

 
Se o Brasil fosse um país sério e se os brasileiros tivessem cultura para fazer valer seu poder constitucional, a Sra Dilma Rousseff já estaria, há muito, respondendo na justiça pela forma com que tem gerido o país e, com certeza, a entrevista teria sido gravada na Papuda ou em uma penitenciária do Paraná e não sob os arcos do Palácio da Alvorada.


Jô Soares iniciou a conversa mostrando-se indignado com o despropósito da rejeição do eleitorado brasileiro à governanta recém reeleita, como se não tivessem havido as mentiras, como se a vaca não tivesse tossido e como se a verdade sobre a situação financeira do país não tivesse sido criminosamente escamoteada por “pedaladas” contábeis.



Procurando amolecer o coração da escassa assistência, Jô lembrou o tempo em que a hoje governanta cumpria pena por atos de terrorismo, ocasião em que ela, não tendo nada para ler, compartilhou com seus camaradas apenados a leitura de uma Bíblia. Logo ela, comunista, que tem a religião como o ópio do povo! Tudo com a ajuda de um Soldado da Polícia do Exército, oriundo de Santa Catarina, que, por ter sido descrito como alto, forte, loiro e de olhos azuis, não mereceu do outrora engraçado humorista a adjetivação pátria de “brasileiro”, mas de “catarina”!


Dilma confessou na entrevista a complexidade da sua incompetência, ao afirmar que fez “tudo o que podia” para que a “crise de 2008” não atingisse o Brasil. O que temos hoje a enfrentar - recessão, inflação, desemprego e todas as consequências desses males da gestão irresponsável - provam seu fracasso e não a eximem de culpa.
Pôs na adversidade climática toda a responsabilidade pela crise energética, sem mencionar uma só vez a falta de investimentos em infraestrutura para sustentar uma demanda naturalmente crescente que acabou por “secar o Brasil”!


Disse que reduziu a pobreza, só “esqueceu de lembrar” que o fez por decreto e pela distribuição demagógica de esmolas. Com certeza não sabe que a redução da pobreza se faz pela criação de empregos e de renda e não pelo compartilhamento da renda dos outros, dos que trabalham, produzem e pagam os impostos.


Dilma afirmou, sem rubor, que o programa “Mais Médicos” resolveu 80% dos problemas de saúde dos brasileiros, ou seja, a carnagem nos hospitais públicos que diariamente é denunciada pela imprensa ainda livre representa apenas 20% dos problemas de saúde para os quais o governo ainda não deu solução. Santa hipocrisia!


Finalizou afirmando que apenas 4 ou 5 maus funcionários da Petrobras foram os responsáveis pela bancarrota da maior empresa nacional e que não conhece todos os seus 39 ministros, embora considere a todos como de suma importância, tendo citado como superlativos os ministérios da pesca, da igualdade racial e da mulher. Ou seja, se estes não podem ser suprimidos ou absorvidos, nenhum será, assim como nenhum gasto público será reduzido.


Em resumo, a entrevista serviu para que o Sr Jô Soares demostrasse a sua simpatia pela Sra Dilma Rousseff e para que ela, mais uma vez, contasse suas lorotas e mandasse um recado aos brasileiros:


“Preparem-se para continuar a apagar a conta da gastança, da demagogia e da incompetência!”


Eu pergunto aos Guardiões da Lei e aos Senhores Congressistas:
Até quando?

=Nenhuma ditadura serve para o Brasil=

ENALTECENDO OS VALORES MILITARES

15/06/15 -

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

 

A recente mensagem do novo Comandante do Exército através do C Com S Ex para os “amigos” da Reserva Pró - Ativa, entre os seus aspectos positivos, um empolga os nossos corações - “A CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO DOS VALORES MILITARES”.

 

Os valores, as virtudes e as qualificações que deveriam ornar o bom cidadão foram estudados e elaborados por nós em livro inédito - “VALORES MILITARES: IMPORTÂNCIA E ATUALIDADE”.

 

Entre outras, podemos expressar os “VALORES MILITARES”, como normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por indivíduos, classe, sociedade; no caso, pelo Exército Brasileiro. 


Não discriminamos os civis, ao designar nossas ilações sobre os atributos e qualificações de “militares”, pois sabemos que aqueles são apanágios de todos os indivíduos.


A profissão militar por exigir de seus integrantes um nível de abnegação que pode atingir o sacrifício da própria vida, deve promover e cultivar entre os seus, os padrões mais elevados das virtudes e dos valores. Portanto, chamá-los de “militares”, é um merecido reconhecimento.


Na atualidade, o abandono de valores e de virtudes inibidoras de ações menos nobres, facilmente foram alijadas da consciência e do procedimento de muitos cidadãos na “busca do se dar bem”, e será deste ambiente de onde surgirão os soldados do amanhã.



O magnifico Tema foi estigmatizado como “politicamente incorreto”, pois sua caducidade é flagrante no cenário nacional, “onde se plantando tudo dá”, inclusive os temas “politicamente corretos”, que germinam e proliferam à larga em terra fértil.



O Exército Brasileiro em seu Vade-Mécum de Cerimonial Militar (VM 10) ressalta as principais “ideias - força” referentes aos Valores, Deveres e Ética Militares, visando contribuir para o continuado aprimoramento das Virtudes Militares.


O Vade-Mécum, estabelece como “compromissos”: o Patriotismo; o Civismo; o Amor à Profissão; o Espirito de Corpo; a Fé na Missão do Exército; e o Aprimoramento Técnico - Profissional.


No Brasil, atingimos um nível vergonhoso, onde um círculo vicioso de disparates e impunidades agraciam seus praticantes no grau de excelências da patifaria, e avalizam a prática “dos fins justificando os meios”.


E o pior, é que exceto quanto aos danos em suas consciências e na sua paz interior, ocorrências não percebidas pelos demais, em geral os resultados são exitosos para os infratores. E seu exemplo de sucesso em qualquer campo é um incentivo para os demais.


Graças à exploração orquestrada “do tudo pelo social”, maquiado com propostas “politicamente corretas”, o discurso político - ideológico tem incentivado à adoção de condutas inaceitáveis, mas acobertadas por justificativas que adormecem consciências e o julgamento justo.


Assistimos à promoção e ao recrudescimento de dicotomias de toda ordem, desde as motivadas pela cor da pele, até às promovidas por diferentes preferencias sexuais.


Felizmente, destacamos o duplo papel desempenhado pelos profissionais no incentivo ao culto dos Valores Militares, tanto como instrutores; como modelos de conduta e, portanto, agentes protagônicos para a divulgação e o enaltecimento dos Valores Militares.


Na verdade, contrariando uma tendência presente nos altos índices de criminalidade atingidos pelo Brasil, onde pontifica o aumento da participação dos adolescentes nos ilícitos em geral, averiguamos que o jovem militar dificilmente está envolvido neles.


Como um brado de alerta, destacamos que o Exército Brasileiro possui uma IDENTIDADE que, ressalte - se, aquela qualificação não o torna incólume ao desgaste e às adversidades. Como tantas entidades, mesmo as mais sólidas, as Instituições Militares podem fraquejar, enfraquecer, perder o seu rumo e desaparecerem.


Por derradeiro, cumpre salientar que o Espírito Militar que distingue o Exército Brasileiro teve sua forja nas glórias do passado, foi originado pela herança das qualidades militares, que consolidadas definiram a sua IDENTIDADE, estatura moldada através de uma magnífica epopeia, que cabe aos soldados de hoje e do futuro preservar a todo o custo.


Brasília, DF, 13 de junho de 2015
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira