terça-feira, 23 de junho de 2015

Está com vontade de ouvir falar mal do governo Dilma? Fale com Lula. Está com vontade de ouvir falar mal de Lula, fale com o governo Dilma

23/06/2015
às 19:37


Dilma Rousseff reagiu assim às críticas que Lula lhe fez nesta terça, durante uma conferência no Instituto Lula:

“Todo mundo tem o direito de criticar, mais ainda o presidente Lula, que é muito criticado por vocês”



O “vocês” da frase são os jornalistas. Sempre sobra pra nós, né? O que a gente tem com isso? A fala de Dilma nem errada é. Quer dizer que a gente critica Lula, segundo ela diz, e ele critica o governo? Que sentido isso faz?




De resto, uma informação: se alguém hoje quer ouvir um interlocutor descer o sarrafo em Lula, basta falar com algum ministro do PT fiel a Dilma. Se você quer ouvir alguém descer o sarrafo em algum petista fiel a Dilma, basta falar com Lula ou com os lulistas.
Dou um exemplo: você está com vontade de falar mal do Aloizio Mercadante ou de ouvir alguém que fale, é só ir ao Instituto Lula.



Por Reinaldo Azevedo

Congresso Nacional emite nota exigindo providências do governo Dilma contra ataque aos senadores pela ditadura venezuelana.


 
 
NOTA OFICIAL

O Presidente do Congresso Nacional recebeu relatos apreensivos da delegação de senadores brasileiros em viagem a Venezuela através dos senadores Cássio Cunha Lima, Aloysio Nunes Ferreira, Ronaldo Caiado e Aécio Neves.
...
Há relatos de cerco à delegação brasileira, hostilidades, intimidações, ofensas e apedrejamento do veículo onde estão os senadores brasileiros.

O Presidente do Congresso Nacional repudia e abomina os acontecimentos narrados e vai cobrar uma reação altiva do governo brasileiro quanto aos gestos de intolerância narrados.

As democracias verdadeiras não admitem conviver com manifestações incivilizadas e medievais. Eles precisam ser combatidos energicamente para que não se reproduzam.
(Da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado)
 

Lula diz que PT está velho e prega “revolução” no partido


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e o ex-primeiro-ministro da Espanha, Felipe González
Notem a animação de Lula e Gonzalez na reunião sobre o futuro do PT


Catia Seabra e Bela Megale


Folha
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pregou, nesta segunda-feira, uma “revolução” no PT e afirmou que a sigla tem os vícios de todo partido que cresce e chega ao poder. “Não sei se o defeito é nosso, se é do governo. O PT perdeu a utopia”, afirmou.
Lula disse ainda que os correligionários “só pensam em cargo, em emprego, em ser eleito”, em referência a cargos no governo federal e disputas eleitorais.



“Nós temos que definir se queremos salvar nossa pele, nossos cargos, ou nosso projeto”, discursou ele, durante seminário “Novos desafios da democracia”, promovido pelo Instituto Lula com a participação do ex-primeiro-ministro espanhol Felipe González.
Filiado ao PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), Gonzalez foi convidado a falar sobre a experiência de seu partido ao se reerguer após denúncias de corrupção. A sigla ficou nove anos fora do poder na Espanha até conseguir voltar ao governo, quando José Luis Zapatero foi alçado ao cargo de primeiro-ministro (2004-2011).



AMÉRICA LATINA
Participante do encontro, o ministro da Educação, Renato Janine, afirmou que governos eleitos estão “sofrendo fortes ataques” na América Latina. E perguntou a González sua opinião a respeito.


O político espanhol – um dos críticos do governo Maduro – respondeu que um governo que não respeita as forças políticas de seu país perde a legitimidade, as eleições e a natureza.



Ele disse ainda que está preocupado com ondas de intolerância no Brasil. “Vejo sinais de intolerância. Fico preocupado porque o Brasil é um país de tolerância, de convivência.”

Dilma ainda pensa (?!) que poderá culpar Lula e seguir em frente


Carlos Newton




Muita gente se surpreendeu quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu as bombásticas declarações contra sua sucessora Dilma Rousseff, no sábado, mas ele tem razões para se comportar assim. Reportagem publicada pelo Correio Braziliense mostra que Lula não aceita a letargia da presidente Dilma diante do agravamento da crise política e dos danos ocasionados pela Operação Lava-Jato. Para alguns interlocutores dele, Lula acha que a chefe do governo simplesmente lavou as mãos.




O fato é que a estratégia do Planalto vai ficando cada vez mais clara. Dilma pensa (?!) que as únicas provas que existiam contra ela seriam as gravações das reuniões do Conselho Administrativo da Petrobras, quando ela comandou pessoalmente a autorização da compra da sucateada refinaria de Pasadena, apelidada de “Ruivinha” pelos engenheiros da estatal, devido à ferrugem que cobre seus tanques e encanamentos.



Em função desta premissa imaginária, a presidente ainda acha que escapará do impeachment e poderá ir pedalando seu governo até o final do mandato, mas a situação não é assim tão simples. Realmente, as gravações incriminadoras foram apagadas dos computadores da Petrobras, mas isso não significa que Dilma não possa vir a ser alcançada pela força-tarefa da Lava Jato ou por um novo pedido de impeachment, se for provado que houve doações ilegais à sua campanha eleitoral e se as pedaladas fiscais forem consideradas crimes de responsabilidade pelo Tribunal de Contas da União.



RECADOS DA ODEBRECHT
Os executivos da Odebretch já mandaram recados ao Planalto, alertando que não aceitarão a prisão facilmente, inclusive fazendo ameaças a Dilma e a Lula. Os petistas têm que “resolver a lambança” ou “não haverá República na segunda-feira”, teria dito Marcelo Odebrecht ao ser preso, segundo a revista Época.




Outro detalhe importante: os depoimentos do empreiteiro Ricardo Pessoa, coordenador do cartel, estão mantidos em sigilo depois da delação premiada, o que indica que ele mencionou envolvidos que têm foro privilegiado, ninguém sabe as provas materiais que a força-tarefa tem nas mãos. Mas já é possível constatar que as investigações avançam velozmente para incriminar outros destaques do PT, como José Dirceu e Antonio Palocci, o que complicará ainda mais a situação de Lula e Dilma.



NO MESMO SACO…
Ao mesmo tempo, os dias estão passando e o Planalto não consegue enviar justificativas capazes de reverter a posição do TCU sobre os crimes de responsabilidade. Tudo isso mostra que a estratégia de Dilma não tem sustentação na realidade.



Dirceu queria montar uma defesa comum, mas foi marginalizado por Dilma e também por Lula, que não atende mais os telefonemas do ex-ministro. Por isso, Dirceu já avisou que desta vez não cairá sozinho. “Eu, Lula e Dilma estamos no mesmo saco”, afirmou. Mas parece que não foi ouvido.

Lula e Dilma não sabem o que fazer para recuperar prestígio


Carlos Melo
Estadão



O ex-presidente Lula, herói de antanho, antigo metalúrgico e experiente político, sabe que está numa enrascada. A massa de humildes sempre foi sua força e sua proteção; o tal e suposto “dispositivo popular” do PT, por muitos anos, foi sua blindagem. “O que fazer quando Lula colocar sua massa na rua?”, perguntavam-se as tais das elites.




Mas, depois de 12 de março de 2015, quando o “exército do Stédile” não foi às ruas – ou foram uns gatos pingados, muitos às custas de “quentinhas”–, se percebeu que também Lula começou a ficar só; um tigre banguela? Em tempo de Lava Jato, o pesadelo consiste em sentir a lâmina aproximar-se do pescoço, sem defesa.  De volta à poesia de Drummond: essa “Minas não há mais”; a força mingou. 


E agora, Luís?



Hoje, o apoio ao governo do PT resume-se a algo ao redor de parcos 10%, os congressos do partido estão esvaziados; prefeitos pedem que seus diretórios municipais os expulsem como forma de se desvencilharem da legenda; os primeiros ratos sentem o cheiro do naufrágio e se retiram.



Neste contexto, Lula, o PT e Dilma sentem que precisam recuperar a massa e que necessitam de um discurso de esquerda e de abrigo social para a massa que, somente ela, poderá abrigá-los. A força da massa na rua, obrigando o recuo dos adversários, o pacto, a conciliação diante da tal “correlação de forças”. Política clássica e manjada: saída pela esquerda.



COMO FAZÊ-LO?
Mas como fazê-lo, se, ao corrigir os erros do governo e ajustar também programas e políticas públicas, retiram-se direitos, cortam-se recursos, escasseia o colchão de proteção social em que dormiram e sonharam pobres e militantes? Como sinais, são um desastre em ano pré-eleitoral: cortar pensões e o seguro desemprego, reduzir verba para educação e saúde?!?!



Como compensação, restaria o surrado discurso ideológico que, defensivo, precisa pelo menos fingir que foi ao ataque. Demonstrar que também houve aperto aos “de cima”: impostos sobre lucros e fortunas. Algo contraprodutivo, quando se quer recuperar credibilidade e investimentos, mas uma necessidade de quem precisa de, pelo menos, uma tangente retórica.



O ajuste fiscal parece ser, então, tão inevitável quanto fatal. Inevitável para o governo, fatal para o PT. Se não se faz, a economia afunda – e com ela toda a sociedade; se o faz, a sociedade que referendou a experiência petista afunda primeiro.



RETOMADA?!
Claro, o ajuste pode trazer, lá na frente, a recuperação geral, a retomada do crescimento econômico e social. Mas, seu tempo político, lento e gradual, é uma tragédia para Lula e para o PT suas centenas de prefeitos e milhares de vereadores. No longo prazo, é possível que estejamos vivos, mas nessa fórmula o PT morrerá antes. A equação contrária consistiria na hipótese de que todos morramos para que o PT sobreviva e agonize por mais tempo.



Difícil dizer. Uma canção de Lenine, cantor o homônimo do mito de tantos petistas, afirma com precisão: “ninguém faz ideia do que vem lá”. Ninguém faz. Só os charlatães arriscam palpite. Há muitas variáveis sem controle e toda essa turbulência não encontra coordenação central para contê-la. O fato é que Lula, PT e Dilma estão numa cilada lógica: um ajuste tão inevitável quanto fatal.



PEDALANDO…
Este parece ser o mundo além do jardim de Dilma, que, no  entorno de seu palácio, pedala as angústias, remoendo erros ou regurgitando os sapos que tem engolido. Busca encontrar, na bike, o equilíbrio que parece ter-lhe faltado no exercício da presidência, na eleição e no pós eleitoral; procura o movimento sincronizado e constante que perdeu nas incontáveis trapalhadas que patrocinou nesse início de segundo mandato.



Será isso mesmo, ou estará tão alheia quanto o personagem de Peter Sellers? Só a história dirá o que vem lá!

Estado, não se meta com a sexualidade alheia!Sobretudo das nosssa crianças!





Percival Puggina


Está em curso, no Ocidente, um enorme projeto de reengenharia da sexualidade humana. É a Ideologia de Gênero, ou da ausência de sexo. O igualitarismo é seu objetivo, e a diferença, o inimigo a ser atacado mediante desconstrução. Para tanto, pasme leitor! , sem nenhuma evidência científica, contra o que a observação da natureza revela, seus difusores sustentam que ninguém nasce homem ou mulher, macho ou fêmea.


Afirmam que a sexualidade é uma construção social, sujeita a mudanças, definida e redefinida de inúmeros meios e modos, desde quando o bebê é vestido de tal ou qual cor. Assim, o sexo deixa de ter significado para a definição do masculino e do feminino.
Livre pensar é só pensar, ensinava insistentemente Millôr Fernandes.


É livre o direito de teorizar, de ideologizar, de expor teses. O problema é quando se transforma um disparate qualquer em objeto de ação do Estado. Foi o que aconteceu há alguns anos com a produção de material didático sobre sexualidade infantil para distribuição nas escolas. O conteúdo era tão abusivo e tão absurdo, que foi rejeitado pela própria presidente Dilma. Pois aquilo já era produto da Ideologia de Gênero, que pretendeu, posteriormente, se tornar conteúdo obrigatório no Plano Nacional de Educação, o PNE.



Quando o projeto do governo foi submetido ao Congresso Nacional, as duas Casas suprimiram todos os dispositivos relativos a esse assunto, mantendo uma regra simples e correta: “erradicação de todas as formas de discriminação”.




OUTROS CAMINHOS
No entanto, como costumam fazer quando contrariados, os promotores da desconstrução das diferenças buscaram outros caminhos para chegar onde pretendiam. Optaram pelo mais comum. Reuniram-se consigo mesmos noutro fórum e decidiram segundo queriam. Foi o que aconteceu na Conferência Nacional de Educação, quando os mesmos conteúdos suprimidos da lei federal retornaram oficialmente como orientação para os programas estaduais e municipais.



Agora, deputados estaduais e vereadores em todo o país deliberam sobre o tema nos respectivos planos, desatentos à lei federal e em obediência à ideologia hegemônica da burocracia educacional.




O Estado, os governos, seus funcionários, jamais receberam da sociedade, e tampouco das famílias, poderes para orientar a sexualidade e o comportamento sexual das crianças e dos adolescentes. 





Esse é um papel da natureza e dos pais. O Estado não é nem pode ser educador sexual. Além de ensinar os conteúdos curriculares, nos quais falha clamorosamente, que ensine a não discriminação, o respeito mútuo e a responsabilidade. E, no mais, que não se meta!


A desonestidade do UOL ao dizer que “o meio jurídico está contra Sérgio Moro”


mi_25755695003781495
Uma das principais táticas da esquerda é agrupar os membros de sua turminha, que pertençam a uma profissão, lançar uma sucessão de comunicações de repúdio (ou mesmo uma moção) e dizer que “a classe profissional (x) é contra (y)”. Isto é, um grupo limitado de pessoas se disfarça de representantes de “toda a classe”, mesmo que jamais tenham sido eleitos para tal.


Uma matéria do UOL, intitulada desonestamente “Operação Lava Jato é severamente criticada no meio jurídico”, serve para comprovar a execução do truque.
Vamos aos juristas? Quer conhecer o “meio jurídico”? Para o UOL, ele se limita a quatro indivíduos, que são:
  • Alexandre Lopes, advogado de Renato Duque (que está preso)
  • Nelio Machado, advogado do lobista Fernando Soares (está preso)
  • Arnaldo Malheiros, ex-defensor de mensaleiros
  • Gilson Dipp, ex-ministro do STF e que atuou como consultor de parecer para um réu
Como diria o Joel Santana: “tu tá de brincation uíti mí, UOL?”.


Enfim, mais uma fraude desmascarada. Isto deveria se tornar praticamente um esporte.

Fiquem de olho. Sempre que lerem uma notícia vinda da mídia chapa branca dizendo que “há clamor de classe profissional (x) contra (y)”, investigue sempre o passado dos “especialistas” chamados para a encenação.

PSOL e a defesa oficial da homofobia

lucianagenro
Não deveria ser motivo de orgulho por parte de ninguém atender a um requisito de pensamento crítico tão óbvio como jamais ter caído no conto do vigário de partidos de PT, PSOL e PCdoB enquanto estes fingem representar “minorias”.


Na verdade, os desprezam, utilizando-os conforme sua conveniência para capitalização momentânea. Seja lá como for, jamais acreditei mesmo que houvesse um fiapo de verdade neste discurso de “representação de minorias”.


Exatamente conforme previsto, um vídeo publicado por Rodrigo da Silva (e indicado por Zé Osvaldo), fecha a questão da relação bolivariana com os gays.

De fato, os bolivarianos apoiam regimes islâmicos, que apedrejam homossexuais. Só por esse motivo a filiação de Jean Wyllys ao PSOL se torna uma das maiores contradições políticas de todos os tempos. Mas mesmo assim, a defesa do comportamento homofóbica é ainda mais gritante na questão venezuelana, conforme pode ser visto abaixo.
Assista e adquira, em seguida, material para desconstruir todo bolivariano que vir pela frente:

 

 

Vale a pena ler de novo.Sou "Reaça"... E daí e daí


Opinião Pessoal




Se ser reacionário é ser contra comunista; se ser reacionário e ser contra esses terroristas que  nos governam(?); que nos roubam, nos envergonham; terroristas que  usurparam o poder no Brasil e hoje estão aí denegrindo a imagem dos nossos líderes e heróis do passado; se ser tudo isso  é ser considerado “reaça”, então podem me chamar de “reaça”, de quadrado; de gorilão; de “machão-machão; do que quiserem;   podem me bater, me prender  que não  tenho medo, nem mudo de opinião!  

Hoje neste Brasil tão grande, tão amado e tão traído basta qualquer bandido-terrorista dizer que foi perseguido; que levou o mais leve beliscão dos “gorilas de 64”, para ser logo endeusado, medalhado, coberto de glórias e de dinheiro; pronto a ocupar os melhores lugares no espaço; no topo da lista dos mais bem sucedidos na vida. Lembro-me de um oficial-general “quatro estrelas” conhecido meu que, ao receber um artigo que lhe enviei, artigo um pouco mais “pesado”, devolveu-me dizendo que não os remetesse mais, para “não me comprometer”, disse-me ele...  Como esse “amigo meu”, quantos existem nas Forças Armadas? Quantos “Sérgios Macacos”?  Quantos inocentes úteis estão caindo no “Conto da Vigária”? Quantos?

É muito fácil denegrir a imagem dos nossos heróis do passado; principalmente daqueles que já morreram. “Os mortos não sabem se defender!”. E depois de “manchado” o seu nome, só resta a dor encravada no coração dos seus netos, esposa e filhos e amigos.

 Na França ocupada, muitos franceses foram muito mais nazistas do que os próprios nazistas alemães! Eram os traidores da pátria ocupada; vilipendiada; estuprada! Era muito mais fácil enganar, comover, subornar um nazista do que um traidor, ou de um judeu que passara para o “outro lado...” Um outro lado que nem existia...

Hitler representava um sonho. E sonhava também com uma absolvição histórica daqueles meios que usava para alcançar seus objetivos. Os seus fins justificariam os seus meios. Mas, perdeu. Hoje estamos com o Brasil também ocupado.  Temos muitos; muitos “quinta coluna”. São os que passaram para o “outro lado”; são os covardes; são os “seres sem biografias”.

Coronel Maciel.



Blog Velha Aguia Coronel Maciel

Não foi homofobia, foi só mais um ato leviano e desumano das Esquerdas.

O Reacionário
Eric Balbinus 

Como é de conhecimento público, os cristãos conservadores foram atacados ao longo da semana por conta da reação que demonstraram diante do show de intolerância religiosa promovido na Parada Gay de São Paulo. Como resultado, a esquerda progressista atribuiu a nós a responsabilidade pelo bárbaro assassinato daquele jovem capixaba. Como o adolescente era homossexual, logo a morte foi relacionada à homofobia.


Ninguém nega o fato de que algumas pessoas sofrem com a violência unicamente por serem homossexuais, mas a desonestidade da esquerda torna tudo mais nebuloso com sua necessidade de assassinar reputações. Não raro, o tiro sai pela culatra e o máximo que conseguem é causar mais dor às famílias e espalhar seu ódio aos cristãos. Quem se lembra do jovem de Goiânia encontrado morto em um terreno baldio depois de um encontro sexual ou do adolescente de São Paulo que se suicidou pulando de um viaduto, com toda certeza se lembrará da histeria de quem apontou o dedo contra os grupos religiosos.


O rosto do adolescente Rafael estampou uma enxurrada de textos acusatórios, que cessaram assim que a Polícia apreendeu o principal suspeito, o tio da vítima. Ele foi visto pela irmã do jovem ao lado do corpo, e pouco depois se escondeu na mata. Há fortes indícios de que ele havia tentado abusar do sobrinho. Diante da resistência do adolescente, preferiu matar o parente no local para que ele não contasse a ninguém sobre a tentativa de estupro.


Detalhe importante: o assassino não era católico praticante ou evangélico conservador. Provavelmente o homem nunca ouviu falar de Silas Malafaia ou Padre Paulo Ricardo. E isso até aqui tem sido a regra: não é o suposto fundamentalismo que movo os atos de violência. O sujeito que golpeou o transeunte na Paulista não era nenhum seguidor do Silas Malafaia. Os padres tradicionalistas não espreitam homossexuais nos becos, as evangélicas de saias compridas não agridem travestis com tacos de beisebol, nem as velhinhas carolas enforcam lésbicas com seus terços.


Não se trata de tripudiar da dor da família, mas sim de se fazer justiça. Provavelmente o Brasil Post, aquele braço esquerdo do grupo Abril que destila um progressismo vil e adolescente, não comentará o fato. Eles haviam até publicado um texto em que insinuavam que "ninguém oraria o Pai Nosso para o menino Rafael". O Diário do Centro do Mundo e o Pragmatismo Político idem. O que essa gente gosta é de lançar acusações e rótulos a torto e a direito. São psicopatas, não se importam se o que estão falando é verdade ou não, se prejudica este ou aquele. Para eles o que importa é a agenda política.



Esse episódio só nos mostra como a seita esquerdista é leviana, extremista e covarde. Para vender seu falso discurso de liberdade e tolerância, eles são capazes de tudo, até mesmo de explorar uma tragédia familiar para pregar o ódio contra um grupo religioso cujos valores se colocam como obstáculos às suas aspirações totalitárias.


Ou seja, cometem ao mesmo tempo dois atos hediondos: exploram uma tragédia familiar para fins políticos enquanto demonizam um grupo de cidadãos brasileiros criminalizando suas crenças religiosas. É a banalização do mal, como diria Hannah Arendt. 

As ações afirmativas, adotadas verticalmente pelo governo brasileiro, lançam o estigma da presunção de capacidade inferior de uma “raça”, que destituí de mérito todas as conquistas alcançadas pelo cidadão negro

O ReacionárioAfirmativas da Solidariedade Compulsória 

 
17:38 Gabriel larré

(Artigo escrito por Fernando Mallmann). 

Talvez as ponderações sobre as “ações afirmativas”, ou cotas raciais, não atinjam a categoria de hard case em um entendimento comum, que seria um tema digno de debates. De fato, o discurso politicamente correto, não raras vezes, dispensa uma fundamentação coerente e adequada para se fazer obrigatório, sem que se levantem ou se façam ouvidas quaisquer indagações. O problema é que seus efeitos repercutirão de maneira diversa da desejada, contribuindo para um não tão nobre resultado. A emergente, e cada vez mais categórica política de cotas raciais, tem a ineficiência comprovada de seus objetivos e se configura pelo paradoxo de solidariedade obrigatória, típico das políticas benevolentes e obrigatórias da esquerda.  


Sob o pretexto da reparação de suposta dívida histórica, as ações afirmativas rasgam a validade do texto constitucional. Justificadas por uma suposição infundada, visto que tal “dívida” não pode ser considerada, nem sequer adimplida, pois seus titulares já padeceram ao tempo e noutro contexto. Pela lei pátria não se pode responsabilizar pessoas estranhas à obrigação, salvo no que se referente ao sustento da política de cotas raciais e demais medidas eleitoreiras, que impõem custos enormes para toda sociedade. Reservar, por decisão legal, um determinado número de vagas e privilégios às pessoas, à luz de um critério racista, não pode promover a tão desejada igualdade material.



As ações afirmativas, medida erga omnes, adotada verticalmente pelo governo brasileiro, lançam o estigma da presunção de capacidade inferior de uma “raça”, que destituí de mérito todas as conquistas alcançadas pelo cidadão negro (SOWELL, 2005). A segregação e consequente antagonismo entre grupos étnicos são prejudiciais à sociedade e aos próprios beneficiados, pois ressuscita a diferenciação racial e sequer garante o sucesso econômico. Ademais a seletividade do mercado, tanto para a contratação de trabalhadores quanto para o consumo de serviços, passará a questionar a aptidão profissional do negro, pois partirá da noção de que ele só obteve êxito em sua formação pela imposição da ação afirmativa e não por mérito pessoal, fator considerado legitimador do sucesso.


 No Brasil, as cotas se fundamentam também pela inépcia do ensino público, sendo um remendo, que ratifica a ineficiência do serviço estatal. Tal mazela é prática conhecida do governo brasileiro, podendo ser justificativa para cotas sociais, mas não raciais. Apesar da igualdade ser amplamente defendida como um hino da demagogia politicamente correta, jamais houve fator que garantisse o mesmo desempenho por parte de diferentes pessoas, justamente pelo fato de que a individualidade é uma característica humana, não de negros, não de brancos, mas de humanos. 


A medida em questão visa resolver rapidamente uma deficiência de ensino que supostamente acompanhou o aluno negro durante toda sua vida, através da garantia de seu ingresso em cursos superiores e até mesmo em cargos públicos. Neste último caso, a Constituição adota o concurso público como forma de seleção de servidores públicos, pois garante que o candidato com maior desempenho seja o responsável pelo serviço, em favor do interesse coletivo.


Outro ponto é a impossibilidade da efemeridade nas políticas de cotas, uma vez estabelecida uma garantia, sua suspensão gerará revolta política mesmo para aqueles que não tinham a pretensão de se beneficiarem com ela, de maneira que as cotas não apenas permanecerão, mas se expandirão. Não resta sequer uma justificativa plausível para as cotas raciais, visto que trazem uma extrapolação de problemas sociais, remediando feridas profundas da ineficácia estatal com diferenciação racial e um garantismo estéril.


A discussão sobre a finalidade e necessidade das cotas foi silenciada pela moral punitiva implantada na sociedade, de maneira lenta e gradual, por discursos de esquerda. O verdadeiro debate sobre o tema quase não é abordado e aqueles contrários às ações afirmativas são rapidamente repreendidos e taxados como racistas. Assim se configura a ditadura coletiva, que paradoxalmente silencia direitos individuais, garantidos pela lei suprema da nação, em prol daqueles que, no momento, fazem-se úteis. 

Segundo o judiciário, petista usou rede de órgão público para atacar adversário



serpro
Segue trecho de reportagem da Folha, por Daniela Lima, voltamos depois:
Redes do Ministério da Fazenda e do Serpro, estatal responsável pelo sistema de tecnologia da informação de todo o governo federal, foram usadas por um petista que a Justiça diz ter disseminado mensagens com acusações de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) traficava e consumia drogas.


As informações estão em dados entregues pelo Twitter ao judiciário de São Paulo, após processo aberto pelo tucano contra usuários do site. O perfil do responsável pelas postagens nesses órgãos é o do chefe da divisão de “projetos e tecnologias educacionais” do Serpro em Belo Horizonte, Márcio de Araújo Benedito.” (grifos nossos)


Pois é. O referido sr. é filiado ao PT e usou a estrutura pública para desferir ataques políticos – algo que se torna ainda mais grave pelo teor acusatório. Todos vimos a campanha de ódio que vem de alguns anos: acusações de consumo e tráfico de cocaína desferidas contra Aécio Neves.


É preciso que mais e mais processos desse tipo sejam movidos. Embora seja inadmissível o uso de computadores e/ou conexões públicas para a realização de ataques partidários, isso infelizmente acontece muito mais do que se imagina.

A ditadura da Venezuela precisa ser expulsa do Mercosul




Dilma Rousseff Nicolas Maduro
A Venezuela faz parte do Mercosul, o “Mercado Comum do Sul”, o que garante ao país uma série de privilégios comerciais, inclusive com o Brasil. Mas, para fazer parte do acordo internacional, é preciso que o país seja uma democracia. Não é o caso da Venezuela, e isso foi observado desde que o país foi admitido.


Agora, para piorar, uma comitiva de senadores brasileiros foi atacada naquele país, com a anuência e a ajuda as autoridades locais. Segue trecho de reportagem da Folha, por Samy Adghirny:
“Um dos agentes da Polícia Nacional Bolivariana admitiu nesta quinta-feira (18) haver uma ação orquestrada para bloquear a passagem de um micro-ônibus destacado para acompanhar uma comitiva de senadores brasileiros que viajou a Caracas para se reunir com opositores do governo. “É evidente que é uma sabotagem. Quando vem uma autoridade estrangeira, nós os escoltamos em fluxo, contrafluxo ou em qualquer circunstância”, afirmou sem se identificar, dando a entender que a escolta poderia passar por qualquer eventual bloqueio.” (grifos nossos)
Vale lembrar que justamente Dilma Rousseff LIDEROU a suspensão do Paraguai do bloco (e o país era um dos fundadores), por alegar que houve um procedimento antidemocrático no país vizinho.


A Venezuela precisa ser EXPULSA do Mercosul, e todos os empréstimos e ajudas do Brasil àquele país devem ser suspensos, revistos e até mesmo cobrados. Mas sabemos que Dilma jamais contrariará os “amigos” bolivarianos de seu chefe.

Está aberto o caminho para o impeachment de Dilma

22 de junho de 2015


é tóis
é tóis
Segue trecho de reportagem de hoje na Folha, por Eduardo Cucolo:
“Reprovada pelo Tribunal de Contas da União, a prática da “pedalada fiscal” continua em uso pelo governo Dilma Rousseff em 2015.


Uma das manobras consiste em atrasar o repasse do Tesouro, para os bancos públicos, do dinheiro necessário para pagar benefícios sociais ou financiar investimentos com juros mais baixos. Para manter os desembolsos, os bancos acabam usando seus próprios recursos. O TCU considera que, dessa forma, eles financiaram seu controlador (o governo), o que é proibido pela lei.



O tribunal condenou essa e outras práticas ao analisar as contas de 2014 do governo, e exigiu explicação por escrito de Dilma em 30 dias. Se não se der por satisfeito, recomendará ao Congresso que rejeite as contas da presidente, algo inédito e que, se confirmado pelo Legislativo, poderá embasar uma ação de impeachment.” (grifos nossos)
Já escrevemos sobre a existência de fundamento jurídico para impeachment. Agora, com mais isso, cabe à oposição tomar as tribunas e pedir oficialmente o afastamento de Dilma Rousseff.

21 de junho de 2015

DILMA REPROVADA!

dilma-fundo-azul-original
Segue reportagem do G1, voltamos em seguida:
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (20) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” indica os seguintes percentuais sobre como os eleitores avaliam o governo da presidente Dilma Rousseff (PT):
– Ótimo/bom: 10%
– Regular: 24%
– Ruim/péssimo: 65%
– Não sabe: 1%
Segundo a “Folha”, no histórico de pesquisas nacionais de avaliação presidencial do Datafolha, a atual taxa de reprovação da presidente da República (65%) só não é pior que os 68% de “ruim” e “péssimo” registrados pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello em setembro de 1992, poucos dias antes de ele sofrer um processo de impeachment.”
A hora é agora, o governo Dilma já acabou, não há força política para continuar. Notem, aliás, que até pesquisa presidencial já se faz com três anos de antecedência, outro recorde, e algo que comprova de forma definitiva o sepultamento político deste governo.


O momento, mais do que nunca, é de união das oposições. Que em 2016, ano de eleições municipais, as candidaturas petistas saiam totalmente derrotadas. Isso porque as prefeituras são sempre as bases para a campanha de dois anos depois (presidencial).



Fora, PT! Fora, Dilma! O povo brasileiro reprova vocês!
 
 
20 de junho de 2015

Lula é o próximo?

lula lava jato
A revista Época (por Filipe Coutinho, Thiago Bronzatto e Diego Escosteguy) fez reportagem bombástica com declarações atribuídas ao patriarca da construtora Odebrecht. Trechos a seguir, mas voltamos:
“A exemplo dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, outros dois poderosos alvos dos procuradores e delegados da Lava Jato, Emilio Odebrecht acredita, sem evidências, que o governo do PT está por trás das investigações lideradas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Se prenderem o Marcelo (Odebrecht, filho de Emilio e atual presidente da empresa), terão de arrumar mais três celas”, costuma repetir o patriarca, de acordo com esses relatos. “Uma para mim, outra para o Lula e outra ainda para a Dilma.”” (grifos nossos)
Lula, que foi chamado de Brahma em documentos da Lava Jato, não parece menos alarmado. Segue trecho de reportagem da Folha (por Catia Seabra, Bela Megale, Valdo Cruz, Andréia Sadi e Natuza Nery):
“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a aliados que a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Guiterrez é uma demonstração de que ele será o próximo alvo da operação Lava Jato. Lula também reclamou nesta sexta-feira (19) do que chamou de inércia da presidente Dilma Rousseff para contenção dos danos causados pela investigação.” (grifos nossos)
Estamos na torcida.
 
 
19 de junho de 2015

“Não queremos repetir meta de Copenhague”


Para ministra do Meio Ambiente, corte de emissão em relação à tendência já ocorreu com a queda do desmatamento e país quer “mudar coisas” em sua proposta para o acordo de Paris – 
Por Claudio Angelo, do OC –

“Você acha mesmo que eu vou te dar a INDC do Brasil?”
Sem desfranzir o cenho, Izabella Teixeira vai deixando claro antes de a entrevista começar que não pretende falar muito sobre sua principal tarefa do ano – a construção da meta que o Brasil apresentará às Nações Unidas até outubro para a conferência do clima de Paris.
A ministra do Meio Ambiente está em processo de consulta a atores de dentro e de fora do governo para elaborar a chamada INDC (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida), o aguardado conjunto de compromissos que o país deverá adotar para combater o aquecimento global e adaptar-se a ele nas próximas décadas.
O governo tem feito segredo sobre a INDC. Sabe-se apenas que não há pressa para apresentá-la, já que o prazo oficial dado pela Convenção do Clima das Nações Unidas é 1o de outubro. Anúncios importantes de medidas que poderão compor a meta brasileira deverão ser feitos em dois momentos: no próximo dia 30, quando Dilma Rousseff encontra-se com Barack Obama, em Washington, e em agosto, quando a presidente se reúne com a chanceler alemã, Angela Merkel.
Enquanto isso, Izabella segue em conversas com o setor privado e com outras autoridades do governo – em especial o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com quem disse ter-se encontrado quatro vezes para tratar do assunto. “Estou parecendo caixeiro-viajante”, conta.
Sobre o que a proposta brasileira poderá conter, a ministra dá três pistas. Primeiro, que ela não deverá ser feita nos mesmos moldes da meta apresentada pelo Brasil em 2009, na conferência de Copenhague. Na época, o Brasil fez o que se chama de “desvio de trajetória”, ou “desvio de BAU (business as usual)”. Trata-se de um cálculo pelo qual se estimou qual seria a emissão em 2020 na ausência de políticas de controle de emissões e se propôs um conjunto de ações para colocar a emissão abaixo dessa tendência imaginária.
A diplomacia brasileira tem defendido que desvios de trajetória possam ser adotados como meta por países em desenvolvimento no acordo de Paris. Isso foi feito por países que já apresentaram suas INDCs, como Etiópia e México. Para Izabella, porém, o Brasil não deverá seguir o exemplo mexicano. “O Brasil já fez o desvio de BAU, pelo menos nos setores mais importantes de emissão. Nós possivelmente não vamos fazer o que o México está fazendo”, disse ao OC. “Queremos mudar coisas.”
A segunda pista é que há uma intenção de computar a regeneração natural de florestas na Amazônia e a recomposição prevista pelo Código Florestal à INDC. “Poderemos ter uma meta para isso”, diz. “É o que o Ministério do Meio Ambiente quer na sua proposta.” Segundo ela, somente na Amazônia há 17 milhões de hectares de florestas secundárias crescendo e capturando carbono. Inserir essas florestas na meta internacional, raciocina o MMA, poderá ajudar a captar dinheiro para reduzir os custos do reflorestamento no Brasil – uma barreira alegada pelos produtores ao cumprimento do código.
A terceira pista, já delineada pelo Itamaraty, é que o país vai querer uma compensação pelo desmatamento reduzido até 2020, que a ministra chama de “a maior redução de emissões do planeta”. O “saldo” que o Brasil diz ter em redução de emissões até 2020, que ela chama de “green air”, poderia entrar na ambição brasileira para permitir que setores mais conservadores, como a indústria, ganhassem tempo antes de cortar emissões. “O tempo que vai ser dado para a indústria é o tempo para mudar, não para permanecer do mesmo jeito”, esclarece.
Leia a seguir a entrevista .
*
O governo tem dito que nossa INDC vai ser apresentada mais para o final do prazo, porque há um processo de consulta sendo feito pela sra. e há reuniões bilaterais importantes com Alemanha e Estados Unidos. Eu queria saber como está esse processo de consulta interno e se há data para a meta sair.
A data é outubro. É a data da Convenção. O Brasil está construindo os seus números, nós somos um país em desenvolvimento no âmbito da Convenção e temos uma política de mudanças do clima, gostando ou não gostando, que é a maior redução de emissões do planeta. Ponto. Isso é uma coisa que tem que acabar no Brasil, de achar que o Brasil não está fazendo redução de emissões. Nós estamos fazendo mais do que todos os países do mundo que têm obrigação de redução até 2020 pela Convenção. Agora, eu não vi nenhum país estrangeiro chegar aqui e colocar dinheiro, por exemplo, para financiar mobilidade urbana.
Então, o que tem de diferente em relação às consultas é que em 2009 elas foram mais circunscritas a alguns grupos. Hoje esse movimento do Brasil em relação a mudanças do clima provoca discussões em vários segmentos, não mais em um grupo circunscrito. Eu estou parecendo caixeiro-viajante, conversando com todo mundo.
E como esses setores têm se posicionado em relação à adoção de uma meta mais, menos ambiciosa, de desvio de curva, de intensidade?
Não há uma convergência. Tem gente que diz que o Brasil tem que fazer a transição o mais rápido possível, mas esse mais rápido possível também não é claro. O que é o mais rápido possível? É 2050? O que eu cravo em 2030 para chegar a 2050 de um jeito? E obviamente há uma complexidade quando você tira o desmatamento como carro-chefe. O que o Brasil fez? O Brasil fez a opção da rota, que é o que o México está fazendo agora, mudar o “business as usual” [cenário tendencial de emissões]. Mas, claramente, no que diz respeito ao desmatamento, não é mudança do business as usual. Você está rumando para eliminar o desmatamento ilegal. Para acabar com o desmatamento na Amazônia. E, com a mudança no Código Florestal, o que você fez? Você colocou efetivamente na agenda que todo mundo começou a enxergar que tinha que ter reserva legal, que tinha que ter APP etc.
É óbvio que o desmatamento dialoga com o fim do crime e com a proteção da floresta. Uma coisa é tirar o que é crime, outra coisa é, vou olhar a floresta. O que eu quero dessa floresta? Vou parar de pressioná-la mesmo naquilo que eu tenho direito e vou por outro lado restaurar parte da floresta. O Brasil vai dialogar com redução do desmatamento e com restauração. Vai ter que fazê-lo, quer pelo Código Florestal, quer pela oportunidade econômica, oportunidade tecnológica de trabalhar questão de carbono com resultados de curto prazo.
Isso é uma coisa interessante: a restauração não estava considerada nas Namas, as metas voluntárias de Copenhague, em 2009.
Agora entra, como um possível caminho a ser explorado pelo país. Agora, vamos assumir que, além [da redução] do desmatamento, nós estamos perseguindo também a recuperação e a restauração florestal. Então isso é a cara do MMA, é o que o MMA quer na sua proposta.
Poderemos ter uma meta para isso?
Poderemos ter uma meta para isso. Qual é a linha de base que eu assumo? O Código Florestal é o primeiro caminho, com métrica, com verificação. Qual é o tamanho desta conta de restauração e reflorestamento com a base legal que o Brasil já oferece? O que eu tenho? 10 milhões, 12 milhões, 15 milhões de hectares de passivo? Isso é captura de carbono. Naquilo que é APP é captura e fixação. Naquilo que é reserva legal com floresta plantada, é captura e rodízio, portanto fixação-rodízio, que também é previsto nas regras internacionais para contabilização de uso da terra e florestas. Quanto custa fazer isso no Brasil? Eu vou nos Estados e ouço custo de R$ 20 mil a R$ 25 mil por hectare. É óbvio que, se você define a ambição, a meta, as trajetórias tecnológicas que você terá que construir no Brasil têm como objetivo a redução de custo, o incremento de competitividade. Então, como a gente vai fazer regulamentações que permitam soluções win-win? Naquilo que for cota, dirigir para unidades de conservação, que podem ter interesse por regularização fundiária, e obviamente dirigir para quem tem em excesso, no CAR está dando que temos mais de 22 milhões de hectares em excesso em propriedades privadas sem nenhum regime de proteção. Como você faz com que proteja além da lei na sua propriedade? Negocia cota.
É óbvio que dizer que vamos ter restauração de 10 milhões de hectares, em dez anos não quer dizer que eu não possa conciliar também com o que está em regeneração espontânea na Amazônia [segundo dados compilados pelo programa] Terraclass. Tem 17 milhões de hectares em restauração na Amazônia. E medidos.
Mas isso entraria no nosso composto de meta?
Querido, está capturando carbono! São 17 milhões de hectares crescendo com florestas secundárias capturando carbono! Entendeu? Eu posso chegar no Brasil e dizer, o Brasil vai ter 30 milhões de hectares em recuperação, sendo tantos plantados e tantos em regeneração… eu estou mandando a turma fazer os modelos, como é o monitoramento e a verificação disso, que terras são essas. Mas não são florestas em estágio inicial, são florestas mesmo, tá capturando. Se você quer fazer isso, sinalizar, tem que ir lá medir monitorar, ver quanto captura, para poder afirmar efetivamente que aquilo ali em 20 anos consolidará uma floresta em estágio avançado.
Para você oferecer um compromisso formal internacional você tem que ter todas as salvaguardas. Porque o acordo de Paris é um acordo que pressupões obrigação para todos e verificação. Não pode achar que a gente vai jogar para a plateia. Eu tenho muito cuidado de que o Brasil possa oferecer o melhor caminho para ele, Brasil, e que isso seja uma contribuição expressiva globalmente. Mas não nos esquecendo também que o que nós estamos fazendo hoje em relação a desmatamento é a maior contribuição em redução de emissões do planeta. Como é que o mundo vai internalizar isso como um ativo do Brasil? Nós ganhamos com isso pós-2020? Eu entendo que temos de ganhar.
Isso é uma virada em relação à posição do Brasil no Acordo de Copenhague. Porque lá dissemos que não apenas não precisamos de dinheiro, como também que podemos pagar…
Não é a posição no Acordo de Copenhague. Em Copenhague ninguém estava tentando fazer um acordo global com obrigações para todos. Um acordo global com obrigações para todos é agora, em Paris. O Brasil continua um país em desenvolvimento. A diferença é que o Brasil foi cobrar efetivamente dos países desenvolvidos uma postura mais agressiva em relação aos seus compromissos no âmbito da convenção. Que não aconteceu. O Brasil voltou e assumiu sua política voluntária, mas nacionalmente vinculante. É fato! Então é óbvio que o que está em jogo é você ter uma palavrinha: reconhecimento. E qual é o impacto disso para o Brasil nos próximos anos. A outra palavrinha é credibilidade. Você não pode colocar nada que não seja exequível, implementável, lembrando que os compromissos são para depois de 2020 e haverá um novo governo. Tem que ser o mais robusto possível do ponto de vista da interlocução não governo, e obviamente tem que ser transparente, tem que saber por que é desse jeito e não de outro jeito. E tem escolhas a fazer.
Que escolhas?
Elas dizem respeito a outros dois setores que são fontes de emissão. Um é a agricultura e outro é a energia, que hoje são responsáveis pelas maiores emissões do Brasil. E, à medida em que você aumenta a população, a tendência é que você seja mais eficiente em plantar e produzir carne, evitando emissões associadas ao desmatamento, mas você tem também que ter eficiência na logística de transporte. Entra uma discussão que não é muito falada no Brasil, que é a infraestrutura de baixo carbono. A gente vê o boi, a palha etc., mas não vê a logística associada a isso. Isso está também em discussão, não é contabilizado na ambição brasileira, mas o Brasil, diferentemente de um país europeu, não tem sua infraestrutura toda implantada. E ninguém discute isso.
Como a gente chega em 2030?
É isso que eu estou tentando dizer para você. Estou dizendo que tem três carros-chefes: você quer que eu discuta geração de energia elétrica no Brasil com renovável, voltam as hidrelétricas para a mesa, então. É, ué: o Brasil vai ter que crescer, querido! Ou cresce para discutir como gente grande [bate na mesa], ou então vamos discutir o quê? Tenho um terço implantado e dois terços para implantação. O que eu vou levar para ser viável de implantação no país nos próximos anos. Eu, Izabella, prefiro discutir hidrelétrica a nuclear. Eu, pessoalmente. Nuclear, do ponto de vista do carbono, é uma beleza.
Foi até uma esperteza da declaração do G7: eles falaram de sair dos fósseis, mas não falaram em renováveis.
Do G7 e da China. Fica todo mundo soltando foguete, ah, porque a China, e o cara fala: “não-fóssil”. Ou seja: vai trocar carvão por nuclear. No fundo, são vários modelos, várias entradas. Por exemplo, o carro flex: eu terei um momento de entrada do carro flex para o carro híbrido ou o carro elétrico? Eu acho que sim. Em algum momento isso vai acontecer. Eu me lembro de uma época aqui neste ministério, nos anos 1990, que a gente discutia como fazer para o álcool ter mercado. Que a frota pública poderia ser a álcool. Aí veio o carro flex, temos a mistura. A discussão do álcool ficou ligara ao preço da gasolina depois. Aquelas anomalias que tem de conta álcool etc. foram outras circunstâncias. Estou falando de ter ou não ter. E, por conta do Proconve, um programa ambiental, tivemos a mistura do álcool na gasolina. Você tem que entender quais são as trajetórias e quais são os passos a serem dados.
Tenho ouvido coisas interessantérrimas que o próprio setor elétrico traz, como caminhos em que você aumenta a emissão, mas chega num patamar no qual o Brasil não estaria aumentando emissões globalmente. Agora, você tem atividade econômica e aumento de população em 2030 e imaginar que você não vai ter aumento de emissões por habitante? Tem. Agora, você muda o perfil desse aumento de emissões, de fóssil para renovável…
Ué, se é renovável, não tem emissão.
Tem. Claro que tem. Por que não? Biomassa não tem emissão?
Não, ela desconta do crescimento das plantas.
Não necessariamente. Tudo tem emissão. Biomassa, hidrelétrica. Não é na magnitude… mas tudo tem emissão. Mas diesel, combustível, tem emissão associada à mobilidade. E é tudo na conta do setor de energia. Quando a gente vê o número da energia, a gente tem que compreender o que é: uma coisa é a geração de base, outra coisa é o consumo da indústria, outra coisa é o que você ganha de eficiência energética… a gente roda um programa excelente de eficiência energética no Brasil, quanto isso faz diferença nas suas emissões. Eu mandei rodar esse modelo.
Então nós não estamos considerando uma meta absoluta para esse setor de energia.
Eu não posso dizer que estamos ou não estamos. Estamos explorando cenários. Quem me deu número absoluto? Qual país deu redução absoluta?
Todos os países desenvolvidos que botaram número na mesa: EUA, União Europeia…
Deu redução absoluta? Você tem certeza?
Sim, deu redução absoluta em relação a um ano-base.
Ah, o ano-base 2005! Por que não é 1990?
A União Europeia fez 1990. Eu não estou dizendo que as metas são boas, veja.
Tá bom. Qual é a redução de energia da União Europeia? Ela te deu o geral. Eu tenho os números. A União Europeia não fala que vai reduzir 40% na energia. Assim até eu, querido.
Deixe-me reformular a minha pergunta: o secretário Carlos Klink diz que possivelmente a nossa INDC não será mais uma meta de desvio de BAU (“business as usual”, ou trajetória).
Isso é uma ambição. Estamos vendo se é viável. O Brasil já fez o desvio de BAU, pelo menos nos setores mais importantes de emissão. Nós possivelmente não vamos fazer o que o México está fazendo. Eu posso chegar e dizer, o Brasil vai reduzir 20% de suas emissões globais em dez anos. Para quem reduziu já 36% a 38%… eu considero isso na minha conta? É adicional? É por setor? Eu capturo quanto? Eu reduzo aqui e capturo mais ou aumento e seguro no reflorestamento e o resultado líquido é esse? Isso tido depende dos modelos. Eu vejo vários cenários de gente de ONG, que a turma traz, eu ouço Deus e todo mundo. Primeiro teste: submeto isso a um cenário macroeconômico, se as variáveis macroeconômicas ficam de pé.
Mas as variáveis macroeconômicas das nossas Namas foram chutadas.
Por isso… é um aprendizado. Quer ver uma pergunta que eu estou fazendo há dois meses e ninguém me responde? Qual é o papel das prefeituras, dos prefeitos e das cidades nisso? O prefeito do Rio de Janeiro chamou algum debate sobre isso? O prefeito de São Paulo chamou algum debate sobre isso? Se eu imponho metas aqui, como é que isso rebate lá na ponta? Olhando 2030, 2050, se o Brasil vai ser um país 93% urbano, qual é o papel das cidades em mitigação e em adaptação? A sensação que eu tenho às vezes é que muita gente se acomodou com a história do desmatamento.
É inclusive o que a sociedade civil acha que é a posição do governo, que ele se acomodou nessa história do desmatamento.
O governo vai cumprir a meta da Política Nacional de Mudança do Clima. A meta vai ser cumprida. A sociedade civil é muito interessante: o Brasil fez uma política, virou lei, eu sou monitorada se cumpre, se não cumpre, e eu vou cumprir. Na ABC se coloca R$ 5 bilhões no crédito, não vou dizer se é suficiente ou se não é.
Não tem nem monitoramento ainda.
Aí o cara não faz, vai ser cobrado. Está sendo cobrado já. Tanto que o BNDES entrou com o Banco do Brasil para mudar o modelo. Então, é óbvio… aí você vai no PED (Plano Decenal de Energia) e tem os pressupostos de como fazer. Tira o ano de crise de energia, porque está faltando água. Você tem um pico. Você não mede ano, você mede período.
O PDE tem esse problema, não? Ele assume que o cenário tendencial é de 100% de fósseis na matriz.
E a premissa era de que você colocava muita hidrelétrica. Não se esqueça disso. E as hidrelétricas não estão acontecendo na magnitude que se esperava por conta de problemas socioambientais. Então vamos para a mesa. Eu prefiro viabilizar os problemas socioambientais. Porque a área ambiental combinou em algum momento que era fio d’água se não tem reservação e aumenta com térmicas quando tem a crise hídrica. São os trade-offs.
O secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, diz que não é viável tecnicamente fazer grandes reservatórios na Amazônia…
Não dá para fazer as novas, algumas do passado dava. Eu fui atrás disso. Eu não estou aqui defendendo A, B ou C. Sou obrigada a colocar algumas variáveis na mesa que têm trade-offs, e tem que ter um mínimo de governança para que seja tomada uma decisão. Eu concordo que tem uma zona de conforto em torno do desmatamento, já que 80% dos compromissos de redução estavam associados ao desmatamento.
A sra. disse que o Brasil apresentaria uma proposta de desmatamento líquido zero. Mas isso era a meta do Plano Nacional de Mudanças Climáticas de 2008 que era para estar pronta agora em 2015.
Não, senhor. Deixa eu explicar. O que é desmatamento líquido zero para você?
Desmatamento líquido zero é perda de floresta igualar o ganho. Mas isso não é necessariamente emissão líquida zero.
Aí! Primeira coisa é essa. Segundo. Se eu tenho lei no país que autoriza supressão de vegetação, tira a pressão econômica do malfeito. Vamos imaginar que a gente consiga ganhar em dez anos, sei lá, 60% da produtividade nas áreas de pastagem. Você vai diminuir a pressão. Mas, se você comprar uma terra em Tocantins, no cerrado amazônico, e resolver explorar, você vai explorar. E eu tenho expansão de fronteira agrícola, por mais que eu pessoalmente fique indignada. E você vai suprimir, tirar 65% daquilo ali. Isso eu terei que compensar? Não, né? Uma das teorias de desmatamento líquido zero é que eu teria de compensar mesmo do legal. Como faz isso? Eu terei que imobilizar. Se o cara tirou 65% eu vou na terra de alguém para colocar 65%. E aí os modelos não batem. Eu vou ter alguma emissão associada ao legal. Quanto é tolerável do legal? O que é novo, o que eu convenço o cara a suprimir menos para ser mais eficiente. Isso tudo custa dinheiro.
Isso é uma das premissas do ABC, que a expansão futura será em áreas já abertas de pastagens degradadas.
Aí você conversa com o setor produtivo e pergunta se isso é suficiente, e eles dizem não, nós vamos precisar de mais área.
Sim, mas é aí que entra o governo, né?
Mas vão precisar de mais área legal, não estou falando que é ilegal, não. Sempre que a gente olha o desmatamento, a gente vê do ponto de vista do ilegal. Mas existe uma discussão sobre o legal, expansão econômica e emissões que não tem nada a ver com o Código Florestal, regularização etc. Quando você crava uma tendência e uma estratégia, você vai ter que olhar esses caras. Pode ser que até 2030 a participação deles seja residual, e depois essa participação passa a ser mais expressiva naquilo que você contabiliza como zero.
Existe uma discussão sobre espaço de carbono? O Brasil está pronto para assumir um orçamento de carbono?
Não é uma coisa que o Brasil tradicionalmente recepciona, as cotas de carbono. Estou esperando o resultado da reunião de Bonn para ver isso. Tem que saber, mais do que o que foi escrito, aquilo que foi dito e não está escrito.
Qual é a nossa posição sobre emissão líquida zero em 2050?
É viável para os EUA e para os países desenvolvidos? Quero ver os números. É que nem você falar que vai ter pico de emissão ou falar que quer reduzir tal coisa em um setor e o resto não vale. Esses anos todos discutindo clima eu aprendi a querer ver os números.
A sra. disse que não vamos fazer como o México. Sobram duas opções… redução de intensidade de carbono ou metas absolutas. Ou um misto dos dois.
O desvio nós já fizemos. Nós queremos mudar coisas. São as rotas, as trajetórias tecnológicas. Todos os cenários estão na mesa. Todos. Tem intensidade para energia, eu já vi os números oficiais, que são contestados pelas empresas.
Outra coisa que estamos vendo é se os ganhos até 2020, a chamada política das early actions, nos permite ainda entrar na ambição brasileira e nos permitir, mesmo que num cenário mais conservador em algumas situações, como indústria. O tempo que vai ser dado para a indústria é o tempo para mudar, não para permanecer do mesmo jeito. Porque eu tenho um saldo a nosso favor, que eu chamo de “green air”.
Os governadores da Amazônia lançaram uma carta cobrando o governo federal pelo desmatamento que eles disseram ter reduzido sem receber compensações por isso.
Eu li a carta. A reivindicação é legítima, mas os Estados precisam ampliar seus esforços de fiscalização.
O que a presidente Dilma vai discutir com Barack Obama?
Está sendo construída uma declaração conjunta e clima é parte dela.

Rubens Harry Born

Favor / Please
Responder para / Reply to rubensborn@gmail.com
skype: rubensborn
twitter: @rubensborn
facebook: rubensharry.born