quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Cracolândia sem fim--O proximo passo será uma Maconhalandia?kkkkk--Politica de vitimização dá nisso.

Folha





Persiste há 20 anos na região central de São Paulo um deplorável espetáculo urbano. Na chamada cracolândia, usuários e traficantes de crack consomem e vendem a droga a céu aberto num fluxo errante, desumanizado e ininterrupto.



Não há dúvida de que se trata de problema complexo. Nada justifica, contudo, que seguidos governos municipais e estaduais tenham sido incapazes de conceber um plano integrado e abrangente para enfrentar essa mazela social.



Estampada na primeira página da Folha de sexta-feira (28), a fotografia de uma favela na cracolândia é sinal inequívoco do fracasso do prefeito Fernando Haddad (PT) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB) diante desse desafio.



Utilizado para o comércio e o uso do crack, o tosco conjunto de guarda-sóis, lonas pretas e barracos fora removido em abril, mas, passados quatro meses, voltou a compor o degradado cenário local.



O episódio deixa claro, mais uma vez, que a cracolândia não admite abordagens simplistas ou episódicas. Ineficiência, descoordenação e falta de visão têm marcado a atuação do poder público na área.



No que tange à repressão ao tráfico, por exemplo, vêm sendo frustrante o trabalho das polícias ao longo dos anos, seja no combate à venda de entorpecentes, seja na investigação das redes que abastecem traficantes –e o ressurgimento da favela atesta esse fato.



Ainda que tenham florescido recentemente iniciativas estaduais e municipais para lidar com o usuário, os programas são desarticulados e adotam abordagens antagônicas –um prioriza abstinência e internação, o outro, a redução de danos. Seus coordenadores com frequência trocam farpas e críticas.



Por fim, a revitalização urbana da cracolândia não passa de uma quimera. A instalação de importantes aparelhos culturais nos últimos anos serviu mais para intensificar os brutais contrastes da cidade de São Paulo do que para levar algum alento àquela região.



Nenhuma ação governamental terá sucesso sem um esforço integrado nessas três frentes –tudo o que não se vê neste momento.



Nesta terça-feira (1º), o prefeito Fernando Haddad reconheceu que o poder público precisa avançar mais na cracolândia. Platitudes como essa pouco farão para interromper a degradação –e, dado o estado atual, é até difícil imaginar o que significaria retroceder.


editoriais@uol.com.br



Símbolo do tráfico de drogas da região central de São Paulo, as barracas de plástico ressurgiram na cracolândia.


A volta dessa conhecida paisagem acontece menos de quatro meses após a última operação conjunta das gestões de Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) para retirá-las.


É debaixo delas que, segundo agentes da prefeitura, traficantes e viciados se encontravam para comercializar as pedras de crack. Esse conjunto de barracos ficou conhecido como "favelinha".


Desta vez, além dos plásticos pretos, outro adereço passou a integrar o cenário: uma fileira de guarda-sóis pode ser vista no meio da rua. Debaixo deles, se faz o tráfico e são acendidos os cachimbos.


A nova favelinha está instalada a uma quadra do local onde funcionava a antiga.
Do dia 7 de agosto para cá, a ocupação vem crescendo, conforme a Folha constatou em diferentes visitas ao local.


A reportagem se deparou com carros da Guarda Civil Metropolitana em todo o entorno do fluxo –como é conhecida a aglomeração de pessoas para venda e consumo de crack nessa região.


Já policiais militares ficam em bases fixas mais afastadas e fazem rondas esporádicas, diferentemente do que ocorreu à época da operação, quando a PM mantinha carros por toda a região.


A prefeitura havia removido a favela no fim de abril. Ela estava num terreno em frente a um dos cartões postais da cidade, a estação de trem Júlio Prestes. Ali, três vezes ao dia, a prefeitura fazia uma faxina. Os barracos eram retirados e recolocados logo após a limpeza, cena que voltou a se repetir no novo endereço.


A ação foi planejada por meses, após a Secretaria de Segurança Urbana constatar que barracas escondiam o tráfico. Na ocasião, para desmontar as barracas sem retaliação de viciados, funcionários da prefeitura tiveram que dialogar com traficantes.


Outra estratégia, após a derrubada dos barracos, foi asfixiar o fluxo. Para isso, guardas-civis e PMs cercaram acessos de usuários para impedir que pessoas entrassem no local com as barracas.


Dois dias após a ação, a aglomeração de dependentes migrou para a quadra ao lado, porém, sem a favela.


À época, a administração municipal comemorou os resultados. Disse que o fluxo havia sido reduzido, já que dependentes deixaram a região ou aderiram ao programa que oferece moradia em hotéis na cracolândia e R$ 15 por dia de trabalho para tentar livrar o usuário do vício.


A troca de endereço mudou a rotina dos moradores de um prédio da região. A vista do vaivém de usuários foi para o outro lado do edifício. "Só mudou de lado. Quem sofre agora são eles", disse uma moradora, apontando para o corredor que leva ao vizinho.
Onde fica a favela
OUTRO LADO
O governo paulista e a prefeitura dizem que mantêm ações permanentes para prender traficantes na região e diminuir o uso de drogas.


A Secretaria Estadual da Segurança Pública informou, por meio de nota, que o combate ao tráfico foi intensificado neste ano para prender "grandes traficantes".


"Como resultado desse trabalho das polícias, foi realizada a prisão de dez criminosos em maio", afirmou.


Ainda segundo a nota da secretaria, 211 pessoas foram presas na região neste ano.
A Polícia Militar afirma que mantém uma base comunitária e patrulhas na região.


"A secretaria reforça que o consumo de crack é um problema de saúde pública e, por isso, a PM dá suporte aos agentes sociais e de saúde que fazem o atendimento aos usuários de drogas", afirma.


Já o comandante-geral da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Gilson Menezes, disse à Folha que barracas são removidas diariamente da alameda Dino Bueno.


"Três vezes ao dia é feita a limpeza da área, quando tiramos um caminhão de material em cada uma das ações. Não permitimos que barracas fiquem ali", disse Menezes.


Segundo ele, a GCM tem ajudado a Polícia Civil a identificar traficantes.


"Nosso trabalho é linkado com o Denarc [departamento de narcóticos da polícia], que está fazendo prisões ali", afirmou o comandante.


A prefeitura diz que o Programa Braços Abertos ajudou a reduzir o fluxo de usuários de drogas na região para cerca de 50 pessoas, após a operação. Só na tarde desta quinta (27), porém, a reportagem contabilizou ao menos cerca de 100 pessoas na região.
Segundo a gestão, 505 dependentes estão cadastrados no programa atualmente.
-
CONTRA O CRACK - PROJETOS EM SP
DE BRAÇOS ABERTOS (Prefeitura de SP)
Implantação
jan.2014
O que oferece
Moradia em sete hotéis da região da cracolândia, três refeições diárias, tratamento e emprego de varrição de ruas/praças a R$ 15/dia
Atendimentos
505 pessoas cadastradas
*
RECOMEÇO (Governo do Estado)
Implantação
jan.2014
O que oferece
Acesso a tratamento e internação (se preciso); vagas de trabalho no Cratod (centro de tratamento de droga) a R$ 395/mês
Atendimentos (até abril)
6.368 internações no Cratod * e 20 mil atendimentos sociais em espaços da r. Helvétia **
*Centro de referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas, na Luz
**Inaugurado em jun.2014
 

Fontes: Governo do Estado e Prefeitura

Investimento de Dilma em saúde entre janeiro e julho cai 32%



O gasto do governo federal com investimentos (obras e compras de aparelhos) na saúde caiu 32% nos primeiros sete meses de 2015 em relação a igual período do ano passado.


De janeiro a julho de 2014, o desembolso para construção de unidades de saúde e compra de equipamentos médicos chegou a R$ 2,5 bilhões. Neste ano, o montante não passou de R$ 1,7 bilhão.


Em meio à crise, o Ministério da Saúde sofreu um corte de R$ 13 bilhões em seu orçamento original, que era de R$ 121 bilhões para 2015. 


Foi o segundo maior ajuste na Esplanada –superado apenas pelo da pasta das Cidades. Mesmo com o corte, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, dizia que a pasta havia sido "preservada" e não sofreria forte impacto. 


Mas, na semana passada, quando o governo ensaiou ressuscitar a CPMF, Chioro mudou o tom ao defender que o novo tributo fosse exclusivo para a saúde. "Se não encontrarmos uma solução, municípios e Estados deixarão de cumprir o compromisso com a população", disse.



Entre as ações com maior queda na aplicação de recursos está a estruturação de unidades de atenção especializada em saúde, responsáveis por consultas com especialistas e exames. Essa é uma das áreas consideradas prioritárias pelo governo neste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).


Entre janeiro e julho de 2014, as verbas para essa área chegaram a R$ 495,9 milhões. Nos primeiros sete meses deste ano, o montante foi de R$ 252,3 milhões (redução de 49%). A construção de UBSs (Unidades Básicas de Saúde) também caiu 62%, de R$ 478 milhões para R$ 183 milhões em gastos efetivos.


Poucas ações tiveram crescimento nos gastos. A verba destinada à implantação e melhorias de sistemas de abastecimento de água em pequenos municípios, por exemplo, mais que dobrou


–de R$ 47,5 milhões em 2014 para R$ 111,1 milhões nos primeiros sete meses deste ano.


O ministério nega queda e diz que a comparação só deve ser feita com o ano completo.
Alguns Estados e municípios já reclamam da redução no fluxo de recursos.


A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (PA) afirma que a capital teve redução de repasses para investimentos e atraso no pagamento.


Em Maceió (AL), o subsecretário de Saúde, Joellyngton Medeiros, afirma que, diante da verba limitada, foi preciso diminuir o número de procedimentos como cirurgias plásticas e bariátricas, que não geram risco de epidemia.


O orçamento da Saúde é fortemente comprometido com gastos com pessoal e despesas administrativas (como compra de medicamentos). Os investimentos correspondem a 4% da previsão de desembolsos deste ano.





OUTRO LADO
O Ministério da Saúde afirma não ser possível apontar uma queda nos investimentos da pasta porque é preciso levar em conta que a execução do Orçamento do governo federal é anual.


"A análise da reportagem induz o leitor ao erro. (...) Para que esta afirmação seja feita, é preciso aguardar o fim do ano orçamentário", informa nota enviada pela assessoria de imprensa do ministro Arthur Chioro.


O ministério destacou que o desembolso dos recursos depende da aprovação do Orçamento pelo Congresso Nacional, o que só ocorreu neste ano em abril.


A nota afirma ainda que os gastos da pasta também dependem da complexidade dos projetos financiados, "que devem ser aprovados tecnicamente e acompanhados na sua execução".


O ministério informou que o corte afetou principalmente "despesas discricionárias, que são, basicamente, despesas administrativas, de custeio e novos convênios".
Em maio, o governo federal anunciou corte de R$ 11,77 bilhões no orçamento da Saúde. Em julho, houve um bloqueio extra, de R$ 1,18 bilhão.


A pasta diz, no entanto, que o montante destinado para investimentos neste ano é R$ 2 bilhões acima do valor previsto no ano passado.




 
 

Ou não sabem contar -----o que é bem possivel pois quem não lê pode não saber contar--- ou acham que a gente é burra!





Acreditar no governo petista é imbecilidade

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Ricardo Vidal


Números provam que programa "Mais Médicos" vem cumprindo integralmente o seu objetivo, que é levar saúde às famílias brasileiras de baixa renda, sobretudo aquelas que vivem longe dos centros urbanos. 

 


Segundo o "Portal Brasil",  órgão oficial do Governo Fede Mal, em dois anos o programa atendeu cerca de 63 milhões de brasileiros. 



Sobre esse estrondoso sucesso, a presidANTA Dirça Rousseff deu a seguinte declaração:



"Tantas conquistas são motivos de comemoração, mas são frutos de nossa ação conjunta entre os vários níveis da federação, estados e municípios, frutos da cooperação entre o MEC e o Ministério da Saúde que sentaram juntos para encontrar a solução para um problema fundamental e fortalecer o SUS”. 

HAJA CINISMO E DESFAÇATEZ!

Se esse número gigantesco, equivalente a quase um terço da população, for dividido pelo número de médicos do programa (18.240) e pelos dias que trabalharam no período (24 meses), temos um total de 7.195 atendimentos diários sendo realizados por cada médico.


E, supondo que eles trabalharam 24 horas por dia durante todos esses anos, sem parar para comer ou dormir, deduz-se que atenderam 300 pessoas por hora, 5 por minuto!



Vamos lá:
63.000.000 / 24 meses = 2.625.000 atendimentos mensais.
2.625.000 / 20 (dias úteis) = 131.250 atendimentos diários.
131.250 / 18.240 (médicos) = 7.195 atendimentos diários realizados por cada médico!


7.195 / 24 (horas) = 300 pacientes por hora, ou cinco por minuto
Eu vou redigir uma matéria sobre o assunto e enviar para a Reuters. Quero ver esta vergonha estampada nos principais jornais do mundo!
 


Carrega teu trabuco com mais essa Olavo!

Ricardo Vidal é Cidadão.


Portal da Mentira:

Consolidação dos três poderes


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Rômulo Bini


No período pré-eleitoral das eleições de 2014, a presidente Dilma Rousseff declarou em depoimentos à imprensa que “faria o diabo” para ser reeleita.  As repercussões dessa sua declaração levaram seus assessores a afirmar que se tratava de“força de expressão”, ou seja, um modo de falar que não toma o sentido literal das palavras.


Após a sua reeleição essa “força de expressão” ficou bastante clara para o povo brasileiro.  As falsidades e mentiras apresentadas em seus programas,principalmente no campo econômico,revelaram que ela realmente “fez o diabo”.



Para muitos, um real estelionato eleitoral.  E a resultante é o descrédito que atinge a presidente em todos os níveis de nossa sociedade e o crescente pedido de seu impeachment, previsto na Constituição da República.


Em sua defesa, segundo seus seguidores mais próximos  — Lula, Stédile, Vagner Freitas e membros do PT —, estaria em ação um verdadeiro “golpe eleitoral” conduzido pela oposição derrotada nas urnas, pela direita reacionária e pela odiada classe média brasileira.


Para enfrentá-las ofereceram seus exércitos.

De modo inusitado todos eles, sem exceção,utilizaram em suas falas expressões militares, como “vamos à guerra”, “cerrar fileiras contra o inimigo” e a mais recente : “ir para a rua entrincheirados de arma na mão”.


Posteriormente, todos alegaram que tais expressões estavam relacionadas às lutas internas em suas organizações e na defesa de seus interesses sindicais.  Como se sabe,a violência predomina nas eleições sindicais,em que agressões físicas e até mortes são observadas.  Não se sabia, entretanto, que a terminologia militar era de uso tão corriqueiro em suas organizações.  


Espera-se que as expressões citadas se limitem às suas organizações e não se concretizem, como as declarações da presidente Dilma.  O “fazer o diabo” não poderá efetivar-se nessa área.  Seria, sem dúvida, o início de novos embates, pois haveria oposição.


Diante de qualquer desafio à ordem constitucional, as Forças Armadas interviriam, respaldadas nos artigos do Título V da Constituição que tratam da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas, das quais são as legítimas fiadoras.
Quando as atenções se voltam para os três Poderes, as preocupações aumentam sobremaneira.  



Neste clima de beligerância e de ódio ideológico, nascido nas esquerdas petistas, o Brasil vive uma crise política,econômica, social e moral que a cada dia se agrava e cujo futuro é de incertezas.  Somos um país continental, navegando num mar revolto, sem lideranças que possam conduzi-lo a um porto seguro.


Grande parte do Poder Executivo não pensa mais no País, e sim em como evitar um possível processo de impeachment.  As palavras de ordem são o diálogo e a tolerância para a busca de uma saída do mar de erros em que o governo está mergulhado.


Palavras que nos governos petistas não foram muito utilizadas, pois raramente aceitaram sugestões ou discordâncias daqueles que não se alinhavam com suas ideias e seus processos esquerdizantes.


A baixíssima credibilidade da chefe desse Poder, aliada à sua incompetência e sua arrogância, compromete-o perante o povo brasileiro pelo fato de ser a pior da nossa História.  Não existe “força de expressão”que os marqueteiros governamentais possam utilizar.


O Poder Legislativo segue os passos do Executivo com o pior índice de credibilidade junto à população, em face do baixo conceito de grande parte dos integrantes do Congresso Nacional.

Mesmo envolvido em inúmeros e graves fatos negativos, será do Legislativo que deverão surgir as possíveis soluções para esta crise.  Infelizmente, os primeiros passos não asseguram à sociedade brasileira uma visão positiva desta caminhada.  A “Agenda Brasil”, elaborada pelo senador Renan Calheiros para ser uma tábua de salvação, apresenta propostas de medidas difíceis de serem atingidas e tão antigas como a Nova República.


No ato de seu lançamento os políticos presentes, todos considerados com larga experiência, foram fotografados.  Mas, na verdade, a foto representa a política que há anos está presente no País :  a de trocas de favores e conchavos, de benesses individuais e de seus grupos e feudos partidários, com distribuição de cargos de confiança e dos já famosos pixulecos.  Esta é uma“democracia” que precisa ser mudada por trazer em si o “é dando que se recebe”.


O Poder Judiciário apresenta uma luz nesta escuridão em que vivemos.  O juiz Sergio Moro e as equipes de procuradores da República e da Polícia Federal que conduzem na primeira instância federal o processo da Operação Lava Jato são exemplos dignificantes para os brasileiros.


É um alento ver que a integridade e a competência estão presentes nessa equipe,que sofre e sofrerá pressões de toda ordem.  Um belo exemplo de caráter, qualidade tão em falta no País.


Nas instâncias superiores, entretanto e infelizmente, não se pode afirmar o mesmo.
Acrescendo-se às indicações partidárias e ideológicas observadas em nossos tribunais,ferindo o artigo 101 da Constituição, a inoportuna proposta de aumento salarial aprovada pelo Supremo Tribunal Federal demonstra total indiferença pela crise econômica nacional.



Poderão até ter razões em suas pretensões salariais, mas milhões de brasileiros também as têm e não são contemplados.  Uma proposta infeliz e longe da realidade brasileira.  A credibilidade dos tribunais será bastante arranhada.


Estas exposições a respeito dos três Poderes são ilações de brasileiros que acompanham a mais grave crise que Nação já enfrentou e sabem que a consolidação desses Poderes é fundamental para um regime democrático.



Entretanto, a sociedade está cansada de novas empulhações, que atingiram um patamar incomensurável nos últimos anos.  Questionamentos preocupantes  — tais como:  para quem e para que esses três Poderes estão consolidados? —  já surgem, fruto de suas muitas fragilidades.





Rômulo Bini Pereira é general de Exército R/1, foi Chefe do Estado-Maior do Ministério da Defesa.


Acompanhe os capitulos de hoje da maior novela de suspense já criada pela politica brasileira. "Dilma, renunciar ou ser impeachada, eis a questão""


Capitulos de quarta, 2 de setembro de 2015




Pixulecagem: acuado com indiciamento de Dirceu e Vaccari, Lula é acusado por Bicudo de ferrar a Dilma

 

 






Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net



Não adianta o chefão Lula da Silva vociferar que "o Brasil vive um momento delicado, de irracionalidade emocional", enquanto finge que "o PT precisa admitir seus erros", como fez ontem, em São Bernardo do Campo, no lançamento do site "Memorial da Democracia". Abalado psicologicamente pelo "efeito Pixuleco" (tanto o boneco presidiário inflável 13-171 quanto à ação da Polícia Federal que indicia seus companheiros José Dirceu, João Vaccari Neto e mais 12), Lula sabe e teme que possa ser enrolado nos crimes de corrupção em algum processo da Lava Jato.






Quem está com a barba mais de molho que o chefão $talinácio é Almir Guilherme Barbassa, ex-diretor financeiro da Petrobras na gestão de José Sérgio Gabrielli e de Graça Foster - ambos apavorados com as ações movidas por investidores nos Estados Unidos, onde a impunidade tem menos chances de vigorar que aqui em Bruzundanga. 




Membros da Força Tarefa da Lava Jato aguardam que o lobista Júlio Camargo faça um aditivo à sua "colaboração premiada" revelando negócios entre a empresa japonesa Mitsui (que representava) e a área comandada por Barbassa - personagem com uma blindagem tão ou mais poderosa que o "Barba" (um dos apelidos pelos quais o falecido delegado e senador Romeu Tuma tratava Lula, desde os tempos de sindicalismo na tal dita-dura).





Ontem, o pressionado Lula novamente tentou manter o moral da petelândia, se fingindo de autocrítico: "A única coisa é que temos que medir as consequências. (Ver) se nós estamos fazendo aquilo que nós propusemos a fazer. Se a gente está certo e se está fazendo tudo ou se tem alguma coisa para fazer. E a gente tem que medir a pressão para saber também porque eles estão se manifestando. Nós precisamos voltar a ter orgulho e coragem de andar com nossas camisas vermelhas. 



Porque obviamente que um partido como o PT, uma família grande como essa tem o risco de cometer erros. 



Na vida, quando a gente comete erro a gente paga pelo erro. Nós temos que ter em conta que nós cometemos erros. Temos que ter em conta de que não fizemos tudo, que tem muita coisa para fazer. Mas temos que ter a certeza de que temos defeitos, mas ninguém fez mais do que fizemos pela democracia neste País".






As palavras de Lula não comoveram um dos fundadores do PT. Tanto que o jurista Helio Bicudo, ao entrar com um contundente pedido de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, fez questão de jogar a maior parte da culpa do desgoverno em Luiz Inácio Lula da Silva. Bicudo foi na essência objetiva e verdadeira dos acontecimentos das quatro gestões presidenciais petistas: 




"Os contornos de crime de responsabilidade ficam mais salientes, quando se verifica que Lula é muito mais do que um ex- Presidente, mas alguém que, segundo a própria denunciada, lhe é indissociável e NUNCA SAIU DO PODER".







Bicudo ferrou com $talinácio: “Não há mais como negar que o ex-Presidente se transformou em verdadeiro operador da empreiteira, intermediando seus negócios junto a órgãos públicos, em troca de pagamentos milionários por supostas palestras, dentre outras vantagens econômicas. (...) 



De fato, antes de o candidato do PT para a eleição de 2014 estar definido, quando perguntada acerca da possibilidade de o ex- Presidente voltar, a atual Presidente respondeu que ele (Lula) não iria voltar porque nunca havia saído, frisando que ambos seriam indissociáveis. Ora, se a Presidente era (e é) indissociável de Lula, muito provavelmente, sabia que ele estava viajando o mundo por conta da Construtora Odebrecht, que coincidentemente sagrou-se vencedora para realizar muitas obras públicas, no Brasil e no exterior!".







Hélio Bicudo também responsabilizou Lula pelos problemas na Petrobras, relacionando com negócios feitos pelo Presidentro petista: “Para a infelicidade do país, os prejuízos havidos com Pasadena ficaram pequenos diante do quadro de descalabro que se descortinou. Reforça-se, a cada dia, a convicção de que algumas empresas foram escolhidas para serem promovidas internacionalmente e, a partir de então, participando de irreais licitações, drenar a estatal, devolvendo grande parte dos valores por meio de propinas, ou de doações aparentemente lícitas.”







Bicudo insiste na tese de que Lula está no meio de tudo: "De todo modo, não resta excessivo lembrar que, muito embora a grande maioria dos atos criminosos tenha ocorrido no primeiro mandato, já no curso do segundo mandato, houve desrespeito para com a Lei de Responsabilidade Fiscal, mediante a prática das chamadas pedaladas fiscais; sendo certo que, por um bom tempo, a denunciada insistiu em defender e manter a diretoria da Petrobras, apegando-se à tese, sempre revisitada, de perseguição."







Além de atingir Lula, o ex-petista demonstrou responsabilidade de Dilma: “A Presidente da República, novamente, feriu a honorabilidade do cargo e, pode-se, sem exagero, dizer: assassinou a Lei de Responsabilidade Fiscal, a duras penas conquistada. Como consequência, cometeu crime de responsabilidade (...)Os atentados ao orçamento e à probidade administrativa são tantos que resta impossível, em uma única denúncia, narrar todos (...) 



O expediente conhecido por pedaladas seria mais do que suficiente para ensejar o impedimento da Presidente da República. No entanto, a sucessão de escândalos e o comportamento por ela reiteradamente adotado revelam dolo, consubstanciado na adoção, no mínimo, da chamada cegueira deliberada.”







Hélio Bicudo deixou claro os crimes cometidos: "Os ora denunciantes, por óbvio, prefeririam que a Presidente da República tivesse condições de levar seu mandato a termo. No entanto, a situação se revela tão drástica e o comportamento da Chefe da nação se revela tão inadmissível, que alternativa não resta além de pedir a esta Câmara dos Deputados que autorize seja ela processada pelos crimes de responsabilidade previstos no artigo 85, incisos V, VI e VII, da Constituição Federal; nos artigos 4º., incisos V e VI; 9º. números 3 e 7; 10 números 6, 7, 8 e 9; e 11, número 3, da Lei 1.079/1950."





Em sua magistral pela de pedido de impedimento da Dilma, Bicudo nega qualquer intenção golpista - sempre invocada por Lula, Dilma e companhia: "O caso é grave e, por isso, lança-se mão de medida drástica, extrema, porém, CONSTITUCIONAL. Apresentar esta denúncia constitui verdadeiro dever de quem estudou minimamente o Direito, sobretudo em seus ramos Constitucional, Administrativo e Penal. Golpe será permitir que o estado de coisas vigente se perpetue."





Bicudo criticou a lentidão ou inação do Ministério Público Federal: “Parte dos fatos objeto do presente feito pode constituir, além de crimes de responsabilidade, crimes comuns. A Procuradoria Geral da República já está de posse de representação pelos crimes comuns contrários à fé pública e às finanças públicas. Por razões desconhecidas dos ora subscritores, a representação ainda não foi avaliada pelo Procurador Geral da República, Dr. Rodrigo Janot, recém-reconduzido ao cargo".







Em um dos pontos altos e seus argumentos, Bicudo descreve a culpa e dolo presentes nas quatro gestões petistas: "A esta altura, portanto, parece superada a exegese de que a reeleição constituiria verdadeira anistia aos crimes perpetrados no primeiro mandato, muitos dos quais, há que se dizer, intentados com o fim de garantir a reeleição. Importante deixar bem claro que esta convicção não se deve apenas a uma vontade política, decorrendo da análise sistemática da ordem jurídica."





Infantil e pueril





O ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), classificou como "ridículo" o despacho em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou um pedido de investigação sobre a campanha que reelegeu a presidente Dilma Rousseff.





Gilmar Mendes reclamou que a fundamentação para o arquivamento "vai de infantil a pueril".





Só faltou Gilmar Mendes declarar que a atitude de Janot, em plena semana da Pátria, se negando a investigar as contas do PT, representou uma ofensa à cidadania e um desrespeito a todas as regras elementares do direito, a partir do preceito do " in dubio pro societat".





Gilmar Mendes bem poderia pedir que o Conselho Superior do Ministério Público exigisse de Janot as providências a serem tomadas.





Crime antecipado e continuado





O procurador do Ministério Público no TCU (Tribunal de Contas da União), Julio Marcelo de Oliveira, afirmou que a presidente Dilma Rousseff se beneficiou eleitoralmente das irregularidades nos gastos públicos identificadas pelo órgão no ano passado.





Na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ontem, Oliveira detonou:





"O governo deixou livre para execução despesas não obrigatórias, que teria que cortar [devido à queda na arrecadação]. O que ocorre em 2014 é que o governo federal aumenta programas não obrigatórios que têm forte impacto eleitoral".






O Procurador citou que os gastos do Fies, programa de bolsas para universitários, aumentaram de R$ 5 bilhões para R$ 12 bilhões, lembrando que isso só foi possível por causa das irregularidades apontadas, que ficaram conhecidas como "pedaladas fiscais".







Sabiam de tudo






Dirceu ferrado

 


A Polícia Federal indiciou o condenado no Mensalão, José Dirceu, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica.

 


Agora é o Ministério Público Federal é quem vai decidir se oferece denúncia contra o "capitão do time de Lula".

 


Dirceu está preso na carceragem da PF em Curitiba desde 3 de agosto.

Mais 13

 


Além de Dirceu, foram indiciados seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, um ex-assessor, Roberto Marques, o Bob, um sócio, Julio Cesar dos Santos e sua filha, Camila Ramos de Oliveira e Silva.

 


Em outro procedimento concluído pela PF foram indiciados os delatores Milton e José Adolfo Pascowitch, além dos operadores Fernando Horneaux de Moura, Olavo Horneaux de Moura.

 


Na mesma ação, a PF Renato Duque, João Vaccari Neto, Gerson Almada, Cristiano Kok, e José Antunes Sobrinho.



Se arrependimento matasse...



Um ministro de Dilma Rousseff confidenciou a Josias de Souza:



“Quando aceitei participar do elenco do segundo mandato da presidenta Dilma, sabia que não seria o protagonista. Mas não imaginei que viraria figurante de um filme sem roteiro, mal dirigido e com orçamento deficitário. E que ninguém sabe se chegará ao final. Pensei em pedir para sair. Fui aconselhado a ficar. Isso foi há um mês. Desde então, meus dias são feitos de arrependimento".



Pensamento do Clube Militar






Jesus é nosso amigo



Maurício de Sousa, que é o grande homenageado da edição deste ano da Bienal do Livro no Riocentro, estará no dia 7 de setembro, no estande de 020 do Pavilhão Verde, autografando seu lançamento "Minhas orações Turma da Mônica", com a presença dos personagens Mônica e Cebolinha.



O livro sai pela editora Ave Maria - a mesma em que Maurício começou 40 anos atrás e que, nos anos 70, publicou "Jesus é nosso amigo".



Esse foi o livro mais vendido da história da Turma da Mônica até hoje: mais de um milhão de exemplares.



Frase inesquecível da Atena



"Eu sou que nem aquele primeiro ministro inglês, sabe? Eu me satisfaço facilmente com o melhor".
 
Repito: A vilã Atena, da novela Regra do Jogo, tem potencial para roubar a Presidência da Dilma, tirar toda a fortuna do Lula e cinismo de sobra para imitar o José Dirceu nas CPIs"...



Independência ou morte?

 


O economista Arminio Fraga confirmou que está comprando a participação do JP Morgan na Gávea Investimentos:

 


"Estamos recomprando. Falta assinar o contrato. Foi uma decisão pessoal. Foi uma parceria boa. Eu gosto de trabalhar. Eu quero uma coisa mais focada e queria ser totalmente independente".

Arminio revelou ontem, em um seminário, que 90% de sua poupança estão aplicados nos fundos de sua gestora.

Morte da economia brasileira

 


O economista Arminio Fraga lamentou ontem que a relação entre a dívida e o PIB esteja em 70%.

 


O ex-presidente do Banco Central na gestão FHC criticou que o Brasil esteja operando, irresponsavelmente:

"Sem investimento não consegue crescer. Tenho medo que o Brasil demore a dar uma resposta para isso. Hoje, estamos vivendo o pior dos mundos. Há uma carência em infraestrutura. Falta convicção. E a parte do ajuste não está acontecendo, apesar de sua tentativa. O governo está no cheque especial. Hoje, o juro real do país é de 7%. Estou extremamente preocupado. Não desisti, mas estamos caminhando para uma situação dolorosa. O Brasil precisa arrumar as coisas, Temos o juro real mais alto do mundo e uma economia que não vai crescer. E não temos superavit primário para compensar. Assim, a relação entre a dívida e o PIB tem tendência de crescimento. Isso não vai se curar e com o tempo vai piorar se nada for feito".

Trabalho escravo


A 2ª Vara da Justiça do Trabalho em Araraquara, no interior paulista, condenou o Grupo Odebrecht ao pagamento de R$ 50 milhões a título de indenização por danos morais coletivos por reduzir trabalhadores a condição análoga à escravidão, mediante aliciamento e tráfico internacional de pessoas, nas obras da construção de uma usina de açúcar em Angola, na África.

 



O inquérito contra o grupo Odebrecht - formado pela Construtora Norberto Odebrecht S.A., pela Odebrecht Serviços de Exportação S.A. (antes denominada Olex Importação e Exportação S.A.) e pela Odebrecht Agroindustrial S.A. (antes denominada ETH Bioenergia) - foi instaurado pelo procurador Rafael de Araújo Gomes a partir da publicação de uma série de reportagens pela BBC Brasil sobre a existência de inúmeras condenações proferidas pela Justiça do Trabalho no Brasil em favor de trabalhadores brasileiros contratados pela empreiteira na cidade de Américo Brasiliense, também em São Paulo, submetidos a condições degradantes de trabalho em Angola.

 



A indenização será revertida para projetos e iniciativas indicados pelo MPT e à publicidade da decisão em dois grandes veículos de comunicação após o trânsito em julgado.

 


Vai recorrer

 



A sentença, proferida pelo juiz Carlos Alberto Frigieri, determina que o Grupo Odebrecht deixe de “realizar, promover, estimular ou contribuir à submissão de trabalhadores à condição análoga a de escravo”, sob pena de multa diária de R$ 200 mil.




 



O Magistrado também exige que a Odebrecht "não utilize em seus empreendimentos no exterior mão de obra contratada no Brasil enviada ao país estrangeiro sem o visto de trabalho já concedido pelo governo local”.

 



O juiz impôs uma pena de multa diária de R$ 120 mil, e que não realize intermediação de mão de obra com o envolvimento de aliciadores, com multa de R$ 100 mil diariamente.

 



A Odebrecht vai recorrer da condenação - a maior por trabalho escravo na história do judiciário brasileiro.




Com todo gás